É famoso o livro de Jacques Le
Goff com artigos falando sobre isso. O belo “As Doenças têm História” nos
mostra que uma série de moléstias que eram comuns aos homens da Antiguidade e
da Idade Média, por exemplo, não são normais hoje. Isso ocorre por conta do estilo
de vida das pessoas da época e da nossa, respectivamente. Os homens da
Antiguidade e da Idade Média praticamente não morriam de doenças coronárias ou
vasculares, que são males que afetam o homem moderno, muito mais sedentário e
por conseguinte exposto a esses males.
Por conta do consumo de uma série
de alimentos industrializados e ou dos que são produzidos com agrotóxicos somos
muito mais afetados pelo câncer que os homens do passado. Também consumimos uma
grande quantidade de plástico e de alumínio comuns a nossas vasilhas e panelas.
Os homens antigos comiam em recipientes de barro.
Há doenças como o sarampo e a
caxumba que são comuns às crianças mas com muito pouca incidência em adultos.
Há moléstias que são contraídas apenas por populações de países quentes, como a
Malária e a Leishmaniose. Outras doenças são comuns às classes mais baixas que
estão expostas a água contaminada, como a Cólera e a Leptospirose, por exemplo.
Foi por isso que a epidemia dessas doenças que atingiu o Peru há 20 anos, e que
matou 100 mil pessoas, não afetou os ricos de lá.
Os judeus estão livres das
moléstias transmitidas pelos porcos. Em sua cultura os porcos não são animais
comestíveis. Da mesma forma, os judeus ortodoxos dificilmente pegam infecções
intestinais oriundas de moluscos e crustáceos, pois eles não os ingerem. Os
exemplos são tantos que poderia ficar o dia todo aqui postando.
O Coronavírus foi trazido pela
elite de nosso país. Isso porque foi a elite que viajou para o exterior e
trouxe a Pandemia de lá. É por isso que a Barra da Tijuca é o bairro com mais
infectados no Rio, enquanto a populosa Queimados não tem nenhum. Nova York, que
tem milhares de pessoas viajando para o exterior todo mês, é a cidade mais
infectada dos Estados Unidos. Já a paupérrima Detroit tem índices baixíssimos
da doença por enquanto.
As pessoas mais ricas não são
culpadas por terem ficado doentes, obviamente. Mas que em sua origem a doença
transmitida pelo Corona foi uma doença de classe, isso não está nem em
discussão.
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