O Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) impõe centenas de multas todos os anos a partidos, candidatos e
políticos. No entanto, não existe fiscalização quanto ao pagamento dos valores.
Não há lista de devedores, ou
cadastro informando quem paga e quem não paga as multas. Logo, quem não quita o
débito, na prática, não sofre sanção porque não existe um sistema de cobrança
das dívidas.
A falta de controle contrasta com
as cifras sob a responsabilidade da Justiça Eleitoral. O orçamento do TSE para
2020, ano de eleições, é de R$ 2,1 bilhões.
Cabe ainda a este ramo da Justiça
fiscalizar R$ 959 milhões correspondentes ao Fundo Partidário e outros R$ 2
bilhões do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, conforme os gastos
previstos para este ano. Se o dinheiro das multas fosse devidamente cobrado, o
Erário estaria mais recheado para arcar com esses custos.
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