Menor taxa média de desemprego é
de Santa Catarina: 6,1%.
A taxa média de desemprego fechou
2019 em queda em 16 estados, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios–Contínua (Pnad-C), divulgada no último dia (14), no Rio de Janeiro,
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A menor taxa média anual de
desemprego ficou com Santa Catarina: 6,1%. Rio Grande do Sul, Mato Grosso do
Sul e Mato Grosso aparecem em seguida, todos com 8%. Já os maiores percentuais
foram observados no Amapá (17,4%) e na Bahia (17,2%).
A população ocupada cresceu em 23
unidades da federação. Apesar da queda da taxa de desemprego e da ocupação, 20
estados tiveram taxa recorde de informalidade, isto é, os empregados sem
carteiras, os trabalhadores por conta própria sem CNPJ (Cadastro Nacional de
Pessoas Jurídicas) e os familiares auxiliares. A maior taxa foi anotada no Pará
(62,4%), bem acima da média brasileira (41,1%). Atualmente, há no país 12,6
milhões de desempregados.
Informalidade cresce.
Segundo a pesquisadora do IBGE
Adriana Beringuy, o aumento do emprego no país tem sido puxado pelo crescimento
da informalidade. “Em vários estados a gente observa que a taxa de
informalidade é superior ao crescimento da população ocupada. No Brasil, do
acréscimo de 1,819 milhão de pessoas ocupadas, um milhão é de pessoas na
condição de trabalhador informal”, afirmou.
Na passagem do terceiro para o
quarto trimestre de 2019, a taxa de desemprego caiu em nove unidades da
federação, com destaque para Maranhão (que recuou de 14,1% para 12,1%) e Pará
(caiu de 11,2% para 9,2%). Nos demais estados, manteve-se estável.
Já na comparação com o quarto
trimestre de 2018, houve queda em sete estados, com destaque para o Amapá
(recuo de 19,6% para 15,6%). Apenas Goiás teve alta na taxa de desemprego neste
tipo de comparação. Passou de 8,2% para 10,4%.
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