O ministro da Educação, Abraham
Weintraub, anda meio sumido das redes sociais. Não por acaso, o Exame Nacional
do Ensino Médio (Enem) vive um imbróglio há mais de dez dias. O último capítulo
aconteceu na noite de ontem, quando a Justiça rejeitou pedido da Advocacia-Geral
da União (AGU) para derrubar a decisão que suspende a divulgação do resultado
do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) assim que as inscrições forem encerradas
– às 23h59 de ontem.
A AGU promete recorrer da decisão
da presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), desembargadora
Therezinha Cazerta. Com a decisão, o Sisu segue impedido de divulgar, amanhã,
os resultados dos aprovados no Enem.
A desembargadora cobrou
transparência no Enem. Segundo ela, as razões que levaram à suspensão do Sisu
na primeira instância não foram sanadas. O processo que impede a divulgação das
notas começou com uma ação da Defensoria Pública da União por causa dos 5.974
candidatos que receberam notas erradas.
Os problemas no Enem de 2019
começaram após uma série de reclamações por parte dos estudantes após o
recebimento das notas. O ministro da Educação admitiu falhas no gabarito do
Enem e falou em “inconsistências” na correção das provas.
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