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Duas gerações de portuários: O tio, Marcelio, o filho Erik e pai Marcel Viega |
Com quase 8 mil km de costa e 17
mil km de vias navegáveis é fácil entender a vocação marítima do Brasil. O
setor portuário gera riqueza para o país desde 1808, com a abertura dos portos
às nações amigas. Com a instituição da Lei 8.630/93, conhecida como a Lei de
Modernização Portuária, milhares de empregos são gerados dentro do processo de
investimentos em tecnologias e modernização para atender as novas demandas do
comércio marítimo.
Em São Luís, a atividade
portuária é formada por dois Terminais de Uso Privado (TUP) e um porto público,
o Itaqui, com sete berços de atracação. Entre eles está o berço 105 operado
pela VLI, companhia de soluções logísticas que integra terminais, ferrovias e
portos. O setor reúne um universo de 2,5 mil pessoas que envolve trabalhadores
avulsos, operadores de máquinas, conferências de cargas, vigilância de
embarcações, limpeza, administrativos e operacionais.
Muitas histórias e sonhos
formados a partir dessa profissão. Há até casos de gerações de portuários numa
mesma família. Marcel Viega, 37 anos, nove deles atuando na VLI no Maranhão é
um dos exemplos. "Comecei como auxiliar de serviços gerais, tive meu
trabalho reconhecido e hoje sou operador portuário", relembra. O pai dele,
Marcelino de Jesus Viega, hoje aposentado, trabalhou a vida toda embarcado, o
que inspirou também o outro filho, Marcelio, 34 anos, que há quase dois anos,
trabalha como mecânico na VLI. "Eu me lembro muito do meu pai. Ele contava
muitas histórias do seu trabalho. Eu sentia como o dia a dia no porto era
importante para ele. Hoje eu tenho uma experiência parecida e me sinto
realizado”, conta.
A terceira geração dos Viega já
dá seus primeiros passos na área portuária. Eric, de 19 anos, filho do Marcel,
trabalha como auxiliar de serviços gerais na VLI. "O que me inspirou foram
os exemplos que tenho em casa”.
O mercado portuário está aquecido
e a expectativa é que continue gerando empregos. De acordo com a Empresa
Maranhense de Administração Portuária (EMAP), o Porto do Itaqui movimentou mais
de 25 milhões de toneladas no ano passado, um crescimento de 12% na comparação
com 2018. Para o presidente do Instituto Navigare e mestre em Direito Marítimo
e Portuário, Saulo Gomes. "Os números demonstram a pujança da atividade e
a possibilidade de novas vagas". Gomes explica que o setor oferece
oportunidades em todos os níveis. "A dica que eu dou para quem quer atuar
no setor portuário é: qualifique-se. Esteja atento às especializações, cursos,
eventos e às redes de contato", finaliza.
Sobre a VLI.
A VLI tem o compromisso de
contribuir para a transformação da logística no país, por meio da integração de
serviços em portos, ferrovias e terminais. A empresa engloba as ferrovias Norte
Sul (FNS) e Centro-Atlântica (FCA), além de terminais intermodais, que unem o
carregamento e o descarregamento de produtos ao transporte ferroviário, e
terminais portuários situados em eixos estratégicos da costa brasileira, tais
como em Santos (SP), São Luís (MA) e Vitória (ES). Escolhida como uma das 150
melhores empresas para se trabalhar pela revista Você S/A pelos últimos cinco
anos e a primeira colocada do segmento de Logística e Transporte em 2019, a VLI
transporta as riquezas do Brasil por rotas que passam pelas regiões Norte,
Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste.
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