O Instituto Nacional do Seguro
Social (INSS) já havia detectado há pelo menos seis meses a necessidade de uma
quantidade mínima adicional de 13,5 mil servidores para atender aos novos
pedidos por benefícios e zerar o estoque de processos existentes até então,
estimado em 1,4 milhão.
A informação foi registrada
num documento oficial do órgão, o que foi insuficiente para que se resolvesse o
problema. A crise ganhou novos contornos nos meses seguintes: o número de
processos represados subiu para quase 2 milhões neste início de ano, com um
aumento do tempo médio de espera para a concessão do benefício.
O número de servidores necessários
para a análise dos pedidos, de forma que o prazo legal de 45 dias fosse
respeitado, equivalia a quase o dobro da quantidade de militares da reserva — 7
mil — prometida pelo governo para tentar reduzir a fila.
A medida, que ainda depende da
edição de um decreto pelo presidente Jair Bolsonaro, é criticada por servidores
da área previdenciária, especialmente por estar focada no atendimento
presencial, enquanto o cerne do problema está na digitalização do processo de
requerimento e análise de benefícios.

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