A geração de empregos com
carteira assinada alcançou seu melhor índice desde 2013. Dados do Cadastro
Nacional de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta sexta-feira,
24, pelo Ministério da Economia, mostram que mercado de trabalho gerou um saldo
positivo de 664.079 postos formais em 2019, 115 mil a mais do que o registrado
no anterior. De acordo com a Veja, no último ano, as contratações totalizaram
16.197.094. O número total de demissões, por sua vez, foi de 15.553.015
pessoas.
Segundo o levantamento do
governo, os oito setores da economia registraram saldo positivo de contratações
com carteira assinada em 2019. O setor de serviços foi o que mais gerou
empregos, com 382.525 vagas formais. No comércio, foram 145.475 novos
contratados e na construção civil, 71.115. Já a administração pública foi o
setor que menos contratou, gerando 822 novos empregos. Segundo a Secretaria de
Trabalho, todas as cinco regiões do país registraram mais contratações do que
demissões no ano passado.
O melhor resultado foi visto no
Sudeste, com a criação de 318.219 vagas formais. Na região Sul, houve abertura
de 143.273 postos; no Nordeste, 76.561; no Centro-Oeste, 73.450; e no Norte,
32.576. No recorte estadual, São Paulo foi o que gerou mais empregos, com
184.133 postos formais. Minas Gerais ficou em segundo lugar, com 97.720; e
Santa Catarina vem em seguida, com 71.406. A exemplo do que ocorre em todos os
anos, o mês de dezembro de 2019 apresentou saldo negativo.
Foram fechadas 307.311 vagas. O
mau desempenho mensal é um reflexo das demissões de funcionários temporários
contratados para trabalhar durante o fim do ano, além da sazonalidade observada
nos setores de serviços, indústria e construção civil. Os maiores índices de
desligamentos foram registrados no setor de serviços (-113.852) e na indústria
(-104.634). O comércio foi o único dentre os oito setores analisados que apresentou
saldo positivo, com 19.122 vagas.
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