O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou
que está decepcionado com o pouco crescimento da economia brasileira.
O presidente do Banco Central
(BC), Roberto Campos Neto, expressou, na semana passada, sua insatisfação com
relação ao recente desempenho da economia. Campos Neto ressaltou a necessidade
de um endereçamento fiscal no país para o retorno de investimentos. Em uma audiência da Comissão Mista de
Orçamentos (CMO), do Congresso Nacional, Campos Neto afirmou que mencionou na
ata a na “linguagem oficial que ficamos também decepcionados com o resultado do
crescimento. Inclusive mencionamos a palavra ‘retomada’, o que significa que a
gente acha que ele [crescimento] foi parcialmente interrompido”. Ademais,
Campos Neto afirmou que não existe um país de inflação com juros baixos em um
cenário fiscal desarrumado, visto que houve uma forte expectativa sobre o
melhoramento do quadro fiscal após as eleições. Anteriormente, o BC já havia
apontado uma “probabilidade relevante” de ligeiro recuo da economia no primeiro
trimestre de 2019 em comparação com os três meses anteriores. Em contrapartida,
manteve a fala sobre analisar o quadro antes de mudanças dentro da rota de
juros, incluindo o impacto das reformas na economia. Segundo Campos Neto, o
mercado está em processo de espera pelas reformas. “Incertezas continuam no ar,
isso explica um pouco esse adiamento da decisão de investir”, afirmou. Sobre
reservas internacionais, Campos Neto afirmou que houve um bom funcionamento
gerando um retorno positivo de R$ 70 bilhões. Atualmente as reservas estão
totalizadas em 380 bilhões de dólares. No entanto, o presidente do BC rejeita a
possibilidade de usar o capital para cobrir o rombo previdenciário. “Já fizemos
isso e não deu certo”.
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