Na busca da reinvenção para
sobreviverem no pós- imposto sindical obrigatório e já prevendo a aprovação da
Reforma da Previdência – que pode futuramente adotar o regime de capitalização
–, as centrais sindicais começam a avaliar maneiras de participar da gestão de
fundos previdenciários. A ideia, explica o secretário-geral da Força Sindical,
João Carlos Gonçalves, o Juruna, é usar como exemplo a experiência dos Estados
Unidos e do Canadá onde, há várias décadas, os sindicatos participam ou têm
controle de fundos de pensão. “A discussão ainda é embrionária e não fizemos
ainda um debate mais profundo sobre como seria esse processo”, informa Juruna.
Por enquanto, a base das discussões são artigos acadêmicos que tratam do tema e
trocas de informações com entidades internacionais. Segundo um dos artigos em
análise, dos 100 maiores fundos de pensão do Canadá, responsáveis por quase
metade dos recursos dessas instituições, ao menos quatro são controlados por
sindicatos. Em razão disso, o nível de sindicalização no país é elevado.
Segundo Juruna, um importante passo para esse processo é unificar mais o
movimento sindical criando, por exemplo, entidades que representem toda uma
categoria, a exemplo do que também já ocorre nesses dois países e na Europa. O
presidente da UGT, Ricardo Patah, fiz que a central também avalia essa
possibilidade pois os trabalhadores “não podem deixar essa gestão apenas nas
mãos dos grandes bancos”. A Força é uma das entidades que lançou recentemente
essa discussão e Juruna diz querer envolver todas as centrais. A CUT diz que já
debate o tema.
Termina nesta sexta-feira prazo de inscrição para eleições na Famem
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A Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem) confirmou que o
prazo para inscrição de chapas na eleição da nova presidência e diretoria
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Há 12 horas
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