Ao participar hoje (27) da sessão
solene pelo Dia Mundial das Doenças Raras, no Congresso Nacional, a
primeira-dama, Michelle Bolsonaro, destacou os pacientes que sofrem desses
males devem receber a atenção necessária de políticas públicas e também de
indústrias farmacêuticas, pesquisadores e profissionais de saúde. “Estou certa
de que os pilares da pesquisa, das políticas públicas e da solidariedade social
para abordar as enfermidades raras são decisivos em outros três eixos
fundamentais de ação: diagnóstico precoce, acesso a tratamento continuado e a
reabilitação”, completou a primeira-dama. Para a primeira-dama, o fato de
aproximadamente 13 milhões de pessoas no país sofrerem de algum tipo de doença
rara “não pode ser justificativa” para que deixem de receber os cuidados
necessários. Michelle Bolsonaro lembrou que as doenças raras são crônicas,
progressivas e degenerativas. “Ameaçam a vida de seus portadores. Essas
enfermidades alteram a qualidade de vida não só dos pacientes, mas de toda
família, causando dor e sofrimento para os raros e seus cuidadores”, disse.
Frente parlamentar.
Sob coordenação do deputado Diego
Garcia (Pode-PR), atuará no Congresso Nacional a Frente Parlamentar de Doenças
Raras cujo objetivo é debater de forma mais aprofundada as enfermidades e a
adoção de políticas públicas que garantam diagnóstico e tratamento de
qualidade. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, uma doença é definida
como rara quando atinge até 65 pessoas a cada 100 mil indivíduos. Estima-se que
existem quase oito mil doenças raras no mundo. No Brasil, segundo a Associação
da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), essas doenças afetam em
torno de 13 milhões de pessoas. Cerca de 80% é de origem genética, enquanto as
demais têm causas infecciosas, virais ou degenerativas. O Congresso Nacional
ganhou iluminação especial para chamar a atenção para o Dia Mundial das Doenças
Raras, celebrado em 28 de fevereiro – e 29 nos anos bissextos. À noite, a
cúpula e o anexo principal da Câmara dos Deputados fica iluminada de lilás e
azul. O Senado garanhará iluminação nos tons de rosa e verde.
Com informações da Agência
Câmara.
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