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quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Polícia Federal encontrou 300 mil reais em dinheiro vivo no apartamento do ministro Gilberto Kassab.



Suspeito de receber R$ 58 milhões do Grupo J&F, o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab (PSD), foi alvo de busca e apreensão da Polícia Federal na última quarta-feira, 19/12. Durante o cumprimento da busca, os policiais federais encontraram R$ 301 mil no apartamento do ministro em São Paulo (SP). A ação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que foi secretário de Kassab durante sua gestão como prefeito de São Paulo, entre 2008 e 2012. A partir de janeiro, Kassab será o secretário da Casa Civil do governo João Doria (PSDB), em São Paulo. Além de Kassab, foram cumpridos mandados de busca em locais relacionados ao governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD), e ao irmão do ministro, Renato Kassab. De acordo com a Polícia Federal, a ação teve como objetivo “investigar o recebimento de vantagens indevidas”, entre os anos de 2010 a 2016, por parte de Kassab. No pedido encaminhado a Alexandre de Moraes, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, sustentou que os repasses a Kassab foram feitos em duas situações distintas. Uma delas, entre 2010 e 2016, período em que Kassab teria recebido R$ 350 mil mensais, alcançando, ao todo R$ 30 milhões. “O objetivo dos pagamentos era contar com poder de influência do ministro em eventual demanda futura de interesse do referido grupo”, afirmou a procuradora-geral. Os repasses teriam sido feitos por meio de contratos falsos entre a J&F e uma empresa da família do ministro. Na segunda ocasião, em 2014, segundo a Procuradoria Geral da República, foram pagos R$ 28 milhões ao diretório nacional do PSD, na época, presidido por Kassab. O objetivo dos pagamentos era garantir o apoio do PSD ao PT na disputa presidencial de 2014. “Neste caso, o repasse foi operacionalizado por meio de doações oficiais de campanha e outros artifícios como a quitação de notas fiscais falsas. Também há registro da entrega de dinheiro em espécie”, sustentou a procuradora-geral. De acordo com Raquel Dodge, parte dos pagamentos efetuados foi feita quando Kassab já exercia o cargo de ministro no governo Michel Temer (MDB).

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