O SIGNIFICADO DA VIDA

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Brasil: números contam história de ano que ainda não terminou 2018 “foi marcado pela queda do emprego e da renda”.



Estatísticas contam a história de um país que, no aspecto político, trocou a esquerda pela direita. O ano ainda não acabou, mas já tem estatísticas que contam a história de um país que, no aspecto político, trocou a esquerda pela direita, tenta reorganizar sua credibilidade e, ainda, acabar com o desemprego. Para a pesquisadora Silvia Mattos, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), a projeção de crescimento do PIB para este ano deve baixar de 1,5% para 1,3%. O relatório de mercado Focus do Banco Central aposta no mesmo patamar. Silvia enxerga um 2019 mais promissor, com o crescimento do PIB de 2,4% e aposta no consumo das famílias como o motorzinho da economia no ano que vem. Segundo ela, 2018 “foi marcado pela queda do emprego e da renda”. Sobre o dólar, o relatório do BC projetou a expectativa de a moeda americana fechar o ano em R$ 3,78. Ainda no âmbito econômico, uma boa notícia. A Organização Mundial do Comércio (OMC) avalia que o Brasil foi o país que adotou mais medidas para abrir seu mercado a produtos estrangeiros, entre outubro de 2017 e outubro de 2018. A entidade condena a proliferação de medidas protecionistas mundo afora e alerta que é preciso “desescalar” a tensão. A OMC destacou 16 medidas para facilitar o comércio: tarifas de importação foram reduzidas e barreiras foram suspensas. Além disso, foram dados incentivos para exportadores, impostos de importação – especialmente de vacinas e remédios – foram eliminados. A constatação representa um novo olhar da entidade sobre o comportamento do Brasil até 2014, quando o país estava entre os que mais adotavam medidas protecionistas. Outro número que impressiona são os 566 servidores públicos federais expulsos este ano por irregularidades. Segundo o Ministério da Transparência e a Controladoria-Geral da República (CGU), o principal motivo foi corrupção, com a demissão de 371 pessoas, aproximadamente 65% dos casos.

Estamos entre os mais barrados em aeroportos.

No primeiro semestre deste ano, aumentou em 45% – em relação ao mesmo período no ano passado – o número de brasileiros barrados nos aeroportos da Europa. Ocupamos agora o nono lugar no top ten das nacionalidades mais rejeitadas pela União Europeia – ranking liderado por ucranianos, albaneses e russos. Segundo a agência de fronteiras do velho continente (Frontex), mais de 93 mil estrangeiros foram impedidos de ingressar na Europa em 2018. A marca de 2.225 brasileiros tende a aumentar depois que o futuro governo anunciou que pretende se dissociar de um novo acordo global para permitir a cooperação no âmbito da imigração – na contramão do Pacto Global para Imigração, assinado na segunda-feira (10) no Marrocos.

Na Agricultura, sempre uma visão de futuro.

Com números que espelham a Agricultura sempre um ano a frente – considerando que 2018 já terminou há muito tempo -, o IBGE trabalha com o prognóstico de queda da safra de soja em 2019 – a principal cultura nacional -, que deverá chegar a 117,7 milhões de toneladas, queda de 0,2% ante 2018. Já o milho deverá somar 86,9 milhões de toneladas, nas duas colheitas anuais – com um aumento de 8,7 pontos percentuais. Por sua vez, o algodão deverá produzir no ano que vem 5,55% a mais que em 2018: 5,2 milhões de toneladas. Entre picos e vales (no jargão do economês), a safra agrícola de 2019 deverá totalizar 231,1 milhões de toneladas, uma alta de 1,7% em relação ao estimado em 2018.

Para fechar o ano com um sorriso de criança.

É sempre bom fechar um relatório anual com informações mais felizes e números mais amenos. Entre os nascidos no Brasil em 2018, segundo a plataforma digital BabyCenter, os nomes de bebês que mais “bombaram” foram Miguel – no topo da lista há oito anos – e Helena – tomando agora o lugar de Alice, que liderou o ranking por três anos. Já o nome Sofia (ou Sophia) caiu quatro posições no ranking e foi parar em 7º lugar. A escolha por Helena, no entanto, não está relacionada às novelas de Manoel Carlos, que sempre ‘batiza’ as protagonistas com esse nome. Entre as meninas – depois de Helena e Alice – Laura, Manuela e Valentina completam o top five tupiniquim. Entre os meninos, perseguem Miguel os batizados de Arthur, Heitor, Bernardo e Davi. Entre os nomes compostos, brilham Maria Luiza, Maria Clara e Maria Eduarda e ainda João Miguel, Enzo Gabriel e Pedro Henrique. Que todos eles encontrem um país mais feliz em 2019.

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