Roberto Rocha garantiu que o
Congresso Nacional irá apoiar o Acordo de Salvaguarda entre Brasil-EUA.
Representantes das Forças Armadas
Brasileiras se reuniram com o senador Roberto Rocha, em Brasília, para
solicitar apoio para que que seja aprovado no Congresso Nacional o Acordo
Salvaguarda Tecnológico (AST) com os Estados Unidos. O acordo permitirá o
lançamento, a partir do Centro Espacial de Alcântara, de objetos espaciais que
contenham componentes norte-americanos e que também atenda aos interesses do Programa
Espacial Brasileiro. Na avaliação do congressista, o Maranhão será totalmente
sócio dos investimentos internacionais que serão aplicados em Alcântara. “Não
se trata de entregar a base para os EUA. Pelo contrário. O Maranhão vai
participar criando um ambiente de negócios e segurança jurídica para permitir
que a Base de Alcântara seja transformada em um verdadeiro complexo
aeroespacial, com geração de milhares de empregos aos maranhenses, renda,
capacitação de profissionais de todo o Brasil”, explicou. O uso do Centro
Espacial de Alcântara, em parceria com os Estados Unidos, Europa e países
asiáticos, vai assegurar ao Maranhão royalties que serão aplicados em todo o
Estado. “É uma quantia inimaginável, que pode cair direto no cofre das
Prefeituras, permitindo mais recursos para construção de hospitais, novas
escolas, melhorias na iluminação pública, estradas e muito mais. Tudo isso é
desenvolvimento econômico”, frisou Roberto Rocha. O presidente da Comissão de
Coordenação e Implantação de Sistemas Espaciais das Forças Armadas,
Tenente-Brigadeiro Luiz Fernando Aguiar, está otimista quanto as posições do
parlamentar maranhense. Na opinião dele, o Brasil tem uma ótima oportunidade
para finalmente decolar no programa espacial. “O setor espacial mundial vai
arrecadar US$ 350 bilhões e o Brasil não participa nem de 0,5%. Estamos atrás
da Argentina. Com o Acordo de Salvaguarda, teremos condições de negociar com
empresas internacionais e os investimentos no Maranhão podem chegar, por baixo,
a US$ 140 milhões no primeiro ano. Mas, rapidamente, os valores vão chegar na
casa dos bilhões de dólares de investimentos”, destacou. A fabricação e
montagem de equipamentos espaciais no Maranhão voltados para o mercado
internacional podem ajudar a transformar ainda mais a economia do estado, por
meio da criação da Zona de Exportação do Maranhão (ZEMA) de autoria do senador
Roberto Rocha. “Tudo que for produzido na Ilha de São Luís e em Alcântara e
exportado, via Porto do Itaqui, para o comércio mundial, não seria taxado pelo
governo brasileiro. Logo, o Maranhão ganha novos postos de trabalho, mudança de
verdade na qualidade de vida das pessoas e melhoria nos índices socioeconômicos
do estado”, disse o senador.
SOBERANIA NACIONAL.
Roberto Rocha destacou que o
Brasil não fere a soberania com a presença o trabalho de países estrangeiros em
solo maranhense. “O acordo entre Brasil e Estados Unidos não prevê cessão de
território, restrições de acesso ou controle de Alcântara por um ou outro país.
Ele é meramente um acordo de proteção de tecnologia na área espacial e que vai
gerar desenvolvimento econômico e colocar o Maranhão e o Brasil no patamar mais
alto da indústria aeroespacial”, destacou o senador.
Assessoria.
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