Em dez anos, o Brasil perdeu
23.091 leitos hospitalares, o que representa seis camas para internação de
pacientes desativadas por dia, mostra estudo da Confederação Nacional de
Municípios (CNM). “Os leitos públicos reduziram drasticamente, passaram de 460.656
para 437.565 na última década. Hoje, nenhuma região atinge a quantidade
recomendada pelo Ministério da Saúde”, explica o presidente da CNM, Glademir
Aroldi. Os dados foram divulgados na última sexta-feira, 19 de outubro. A taxa
ideal de leitos é entre 2,5 e 3 leitos para cada mil habitantes, segundo
Ministério da Saúde. O Norte apresenta os números mais distantes do
recomendado, contabiliza 1,7; seguido do Nordeste e do Sudeste, com 2 leitos
para a mesma proporção de pessoas. O Sul e o Centro-Oeste disponibilizam 2,4 e
2,3, respectivamente. A média nacional é de 2,1 leitos por mil habitantes. No
entanto, enquanto os leitos da rede pública têm apresentado redução, os da rede
privada aumentaram em 18,3 mil unidades. Considerando a quantidade de leitos
hospitalares por especialidade, identificou-se que os leitos denominados outras
especialidades, pediátricos e obstétricos apresentaram redução mais acentuada
ao longo do período analisado, com -24,73%, -22,32% e -13,81%, respectivamente.
Em contrapartida, os leitos de hospital-dia tiveram aumento expressivo, que
reflete possivelmente a inclusão de procedimentos rápidos e tratamentos
clínico, cirúrgico, diagnóstico ou terapêutico, que ocupam o leito por um
período máximo de 12 horas.
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