Em entrevista à TV Mirante,
nesta segunda-feira, 10, o candidato ao governo do Maranhão pelo PSDB, Roberto
Rocha, afirmou não conhecer nenhum estado que tenha um potencial, em riquezas
naturais, maior do que o Maranhão (Acompanhe pelo link: http://g1.globo.com/ma/maranhao/jmtv-1edicao/videos/t/edicoes/v/roberto-rocha-e-entrevistado-no-jmtv1/7008290/).
E deixou claro que, tanto o Maranhão, quanto os maranhenses, precisam ser
preparados para crescer economicamente. O
candidato relacionou, ainda, como o grande desafio dessa preparação, a geração
das cadeias produtivas, que, segundo ele, é o que vai possibilitar o
crescimento econômico: realizar o conjunto
de etapas consecutivas, ao longo das quais os insumos sofrem algum tipo de
transformação, tais como beneficiamento do produto, industrialização e
comercialização. Roberto Rocha citou como exemplo a soja, que é produzida
principalmente em Balsas. “Esse é o desafio: pegar a soja, o milho, o
mlheto, e transformar em ração animal por um lado e, por outro lado, em óleo
comestível. Ao ser questionado sobre
qual o seu plano para o Maranhão, Rocha respondeu que tem em seu plano de
governo dois eixos fundamentais: preparar o Maranhão e também os maranhenses. Referiu-se
ao “Caderno de Boas Ideias”, registrado em cartório, como o seu plano de
Governo, constituído em mais de 180 propostas dispostas em dois eixos: preparar
o Maranhão, com cinco principais temas e preparar os maranhenses, com outros
cinco temas. Roberto Rocha falou ainda de dotar o estado de infraestrutura como
boas estradas, retomada da livre iniciativa para a economia maranhense e a
compensação da exploração das riquezas e potencialidades do estado. Citou como
exemplo a Base de Alcântara, sobre a qual, tem proposição de criação de um
fundo financeiro de compensação para beneficiar comunidades existentes no
município, como quilombolas, quebradeiras de coco, etc. Como experiência
semelhante, Roberto Rocha, por meio de atuação parlamentar, já garantiu a 23
municípios maranhenses cortados pela Estrada de Ferro Carajás, ao longo de 670
km de extensão da ferrovia, de serem beneficiados com royalties no valor de 15%,
pelo escoamento da produção de minério de ferro, ou por serem afetados por
operações de desembarque e embarque ou, ainda, para cidades onde se localizam
pilhas de estéril, barragem de rejeitos ou instalações de beneficiamento. “O
Maranhão é um estado rico. Temos que fazer os maranhenses serem sócios dessa
riqueza”, afirmou Rocha.
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