Nova realidade jurídica se deve ao fato de que Temer ficará
sem foro especial.
O presidente Michel Temer terá
que responder a pelo menos quatro processos judiciais quando deixar a
presidência da República no início do próximo ano. Há atualmente dois
inquéritos contra Temer no Supremo Tribunal Federal (STF) e ainda duas
denúncias que foram rejeitadas pela Câmara dos Deputados, mas que podem ser
reativadas a pedido do Ministério Público Federal (MPF). A nova realidade
jurídica se deve ao fato de que Temer ficará sem foro especial. Ele foi
denunciado em casos envolvendo a delação premiada da JBS, com acusações de
corrupção passiva e também de obstrução à Justiça e participação em organização
criminosa. Esses dois processos devem seguir para a Justiça Federal do DF. Também
pesam contra Temer dois inquéritos, ainda em fase de coleta de provas, que
tramitam no Supremo. Um deles investiga o suposto repasse no valor de R$ 10
milhões da Odebrecht para o então PMDB em 2014, cujo acerto teria contado com a
participação de Temer e aliados em uma reunião no Palácio do Jaburu. O outro
inquérito apura se Temer favoreceu empresas do setor portuário com a publicação
do chamado “decreto dos portos” em troca de propina. A princípio, Michel Temer
descartou a possibilidade de se candidatar à reeleição, conforme informaram
integrantes do seu partido. Relatos feitos ao jornal Folha de S.Paulo revelam
que o presidente já demonstrou, em conversas reservadas, receio em ser preso
após deixar o governo. O seu maior medo, no entanto, é de que as investigações
avancem sobre sua família, ainda segundo a Folha.
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