Francisco Luís Escórcio Lima ou
simplesmente Chiquinho é um homem vencedor, que marcou sua trajetória
profissional e política pautada sempre na retidão, lealdade, trabalho e uma sinceridade que as vezes choca aqueles
habituados a mascarar a realidade. Chiquinho, além de empresário vitorioso e de
muito sucesso em Brasília, já
desempenhou na capital federal, sempre com exemplar desenvoltura, cargos de muita importância e confiança em
diversos setores do Governo Federal. Senão vejamos; foi Secretário Executivo do
Ministério da Integração na administração Alexandre Costa, Assessor Especial da
Presidência do Senado, Secretário de Estado do Maranhão no DF, Vice Líder do
PMDB na Câmara e Senado, além de Senador da República e Deputado Federal em
duas oportunidades. E atualmente está
Assessor Especial da Presidência da República.
Nas últimas eleições de 2014, com
quase 57 mil votos, Chiquinho apesar de ficar na segunda suplência de sua
coligação, foi o 18 deputado mais votado, ficando a frente até mesmo de uma lenda
da política maranhense, o ex-governador João Castelo e de alguns que ainda
exercem o mandato como Luana Alves, Aluísio Mendes, Junior Marreca, Deoclides
Macedo e André Fufuca.
Em conversa franca e direta,
Chiquinho falou conosco sobre seus projetos, suas expectativas, sobre política
e governabilidade com a sinceridade de sempre. Vamos aos trechos principais
dessa conversa agradável e como é seu estilo, recheada sinceridade de bom
humor. AR – Chiquinho, vc sempre foi tido, no grupo e fora dele, como um aliado
leal e muito grato, como vc avalia esse posicionamento?
CE – Alan, a lealdade e a
gratidão são sentimentos nobres, talvez os maiores que um ser humano pode ter.
Aprendi com meu mestre, Alexandre Costa, que amigo é nosso maior tesouro.
Amigos não tem defeitos, ele sempre dizia, e foram exatamente estes sentimentos
que me trouxeram até aqui, que me permitiram por inúmeras vezes, ajudar meu
Estado, e também de andar de cabeça erguida e com orgulho.
AR – Com 56.983 votos nas
eleições de 2014, vc ficou fora do mandato, isso te deixou triste ou chateado?
CE – Olha só, impossível dizer
que não ficamos chateados, foram 4 anos de trabalho intenso em prol do meu
Estado, do meu partido e meu grupo político, mas costumo dizer que Deus é quem
sabe das coisas e ele tem sido muito bom pra mim. O momento político é muito
delicado, muitas coisas acontecendo e me conheço muito bem. Quanto a minha
atuação, sou assessor especial da presidência da república, continuo com o
mesmo tramite na Câmara, no Senado, no Palácio, na Justiça e nos Ministérios e
tenho usado dessa premissa para abrir as portas para a classe política do meu
Estado de maneira indistinta, ajudando assim, no desenvolvimento do Maranhão.
AR – Vc é um amigo pessoal e
distinto do Presidente Sarney, sempre muito atento e leal. Como nos explicaria
o porque de tamanha lealdade?
CE – O presidente Sarney é um
político de competência inimitável, um amigo de todas as horas e de uma
lealdade inconteste. Além disso, quem convive com ele, participa de suas
conversas agradáveis é que pode entender o porque de todos os dias ficarmos
mais encantados com sua simplicidade e inteligência.
AR – Agora, falando do Maranhão,
como vc avalia a atuação do governador Flavio Dino?
CE – Bom, o Governador Flavio
Dino fez uma campanha com uma mensagem de mudança, fazendo promessas que todos
sabemos, inexequíveis. Então, hoje sofre com uma credibilidade abalada, e pior,
não cumpriu nem 10% das promessas que fez, de resto o tempo dirá.
AR – Vc já falou que não será
candidato a Deputado federal, mas corre nos corredores do PMDB a informação de
Chiquinho será suplente de Senador, vc confirmaria isso?
CE – Alan, eu não sou e nem
pretendo ser um obstáculo para o projeto político de meu grupo, estamos
trabalhando para ter um quadro forte para as eleições, meu nome está e sempre
estará em consonância com as decisões do meu partido e do meu grupo político e
se essa for a determinação, como bom soldado, estaremos na luta.
AR – Até o momento, o grupo
político que tem a Governadora Roseana como pré candidata ao governo do
Maranhão não se manifestou decisivamente quanto ao seu vice , porque tanta
demora?
CE – Rapaz, vc sabe que não sou
homem de ficar em cima do muro, o meu candidato para compor a chapa com Roseana
é o senador João Alberto. Ele é um homem de grupo, com muita experiência,
competente, um senador respeitado por todos seus pares e de uma lealdade
incontestável. Não vejo um nome melhor. Essa é minha posição, mas cabe ao grupo
definir.
AR – E para concorrer ao Senado
Federal, o Chiquinho já definiu quais
serão os seus candidatos?
EC – Claro! O ministro Sarney
Filho, depois de 10 mandatos consecutivos na Câmara Federal, de ser ministro do
Meio Ambiente em duas oportunidades e em governos distintos e por tudo que
realizou em sua vida pública pelo Maranhão, é um nome, que não só o Chiquinho,
mas que toda classe política quer ver sentado no Senado, por outro lado temos o
Senador Lobão, meu amigo pessoal e de uma competência acima da média.
Governador, Deputado Federal,
Senador da República e Ministro
das Minas e Energias em dois mandatos presidenciais, é um nome certo. São os
meus candidatos e tenho certeza que o Maranhão elegerá os dois.
AR – Chiquinho, o ex-deputado
Gastão Vieira, um nome com ligação quase siamesa ao grupo, hoje está de outro
lado, como vc avalia essa posição?
CE – Com tranquilidade, nunca
confiei no Gastão , e não fazia segredo disso. Na época em que seu nome foi a
escolha para disputa do senado fui voto vencido. Gastão é um homem ingrato, eu
fui um dos maiores articuladores para que ele assumisse o ministério do
Turismo. Fui ao presidente Sarney, então presidente do Senado, e falei que não
podíamos perder o ministério e ele me disse que se eu conseguisse colocar o
nome na lista conseguiria a nomeação junto a presidente Dilma. Nesse embate, vc
deve lembrar, tinha como algoz o Eduardo Cunha, que queria outro nome, mas como
vice líder, propus que levássemos todos os nomes, sem discriminação, para a
presidente Dilma escolher, assim foi feito,
e Gastão foi escolhido ministro. Enfim, não acredito em quem cospe no
prato que come e Gastão não é um político confiável.
AR – Chiquinho, Imperatriz,
cidade de seus olhos, não foi exatamente uma cidade que tenha tido pelo seu
trabalho e empenho, uma gratidão. Isso te entristece?
CE – Vc sabe o quanto me empenhei
em levar recursos e obras para a cidade de imperatriz, acredito até que poucos
deputados conseguiram levar tantos benefícios para uma cidade como eu fiz pra
ela. Mas, talvez por uma posição histórica ou mesmo por falta de apoio de
pessoas que se beneficiaram, e muito, de nosso trabalho, não tive a resposta que esperava. Hoje, infelizmente, a cidade de Imperatriz
não tem um representante de fato na Câmara Federal, nem mesmo o governo que ela
elegeu, virou os olhas para seus
problemas, ao contrário, abandonou a cidade. Mas continuo fazendo minha parte,
ajudando no que posso e torcendo para que o prefeito Assis, jovem competente e
compromissado, possa trazer o progresso e a felicidade que aquela gente querida
merece.





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