O químico Gilmar dos Reis, 57
anos, foi preso em flagrante na manhã da última terça-feira pela Operação
Octanagem da 1ª Delegacia de Polícia de Novo Hamburgo e do Ministério Público
de Porto Alegre por vender combustível sem autorização da Agência Nacional do
Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o que constitui “crime contra a
ordem econômica”.
De acordo com chefe de
Fiscalização da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), o engenheiro
químico Renato Zucchetti, “ficou comprovado que o combustível apresenta elevada
eficiência carburante tanto na baixa quanto na alta rotação”. A “gasolina
genérica” criada pela empresa de Gilmar seria uma mistura de metanol e
solventes, com dosagem e processo de produção ainda desconhecidos. No início,
proporcionaria mais potência com menos consumo, mas, a curto e médio prazo,
provocaria danos mecânicos graves.
“É impressionante. Chega com o
tanque vazio, coloca aquela gasolina e sai andando normalmente. Estávamos
diante de um ‘professor pardal’, que conseguiu criar uma fórmula sem o petróleo
como matéria-prima”, frisou o delegado da 1ª DP, Tarcísio Kaltbach. A “gasolina
genérica” era vendida a 3 reais o litro. “Apuramos que a capacidade de produção
era de pelo menos 10 mil litros por mês”, comentou o delegado.
Fosse o Brasil um país com menos
estado e onde o empreendedorismo é incentivado, o produto inventado em Campo
Bom receberia atenção e investimentos para ser aprimorado, mas sendo este um
país praticamente socialista onde o estado se mete em tudo e aqueles que não
têm a autorização estatal são perseguidos e presos, mais um empreendedor foi
extinto no país.
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