A polícia registrou o caso como
suicídio e abriu inquérito para apurar a morte. Junto ao corpo, que foi
encontrado num dos quartos do apartamento por uma funcionária da família por
volta de 9h, foram achadas uma arma e uma carta dirigida para a família. A
polícia acredita que ele tenha morrido na madrugada de segunda-feira.
O suicídio é uma marca da família
Vargas. Além do avô, que acabou com a própria vida no exercício do mandato de
presidente, no dia 24 de agosto de 1954, durante uma grave crise política, o
pai de Getúlio Neto, Manuel Antônio Sarmanho Vargas, o Maneco, se matou em
1997, aos 79 anos, com um tiro no peito, assim como havia feito o pai.
Getúlio Neto atirou contra a
própria cabeça. Ele morava com uma das filhas — que está em viagem aos Estados
Unidos — no bairro de Moinhos de Vento. Segundo informações da polícia gaúcha,
ele, que trabalhava na administração de empresas da família, sofria crises de
depressão.
Getúlio Vargas Neto deixa uma
companheira e quatro filhos. O advogado foi um dos fundadores do PDT e, mais
tarde, filiou-se ao PPS.
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