Com a difusão dos smartphones no
país e a necessidade de reduzir custos nas campanhas, que não contam mais com
financiamento empresarial, o serviço de mensagens instantâneas WhatsApp é a
principal aposta do marketing eleitoral na disputa deste ano. Se por um lado, o
aplicativo pode auxiliar no contato entre candidatos e eleitores, especialmente
em regiões mais periféricas; do outro, é também motivo de preocupação por sua
alta capacidade de disseminar boatos e ataques pessoais.
Quando o assunto é eleição, o
WhatsApp pode se tornar "terra sem lei". “É uma forma de comunicação
ágil, não é regulamentada, e deve acabar sendo usada para atacar adversários.
Não há como identificar o autor da mensagem, e a informação se propaga
rapidamente “ alerta Felipe Borba, cientista político da UniRio. Segundo o
procurador eleitoral regional do Rio de Janeiro, Sidney Madruga, não há
previsão legal específica para punir quem envia informações falsas e caluniosas
pelo aplicativo, durante as eleições.
O procurador discorda da decisão
do TSE de não equiparar o serviço ao telemarketing e ao envio de SMS, proibidos
nas campanhas. No caso do WhatsApp, aplica-se a legislação referente à
internet. A propaganda não pode ser feita por pessoa jurídica, por entidade da
administração pública, nem envolver a comercialização de cadastros telefônicos
e de endereços. O usuário também precisa ter a opção de se descadastrar da
lista de contatos. O procurador regional eleitoral de São Paulo Luiz Carlos dos
Santos Gonçalves também reconhece que a legislação não acompanha o ritmo de
evolução da tecnologia, mas, para ele, é possível responsabilizar quem
compartilha o conteúdo.
Para o professor da FGV Rio Michael Mohallem,
os aspectos positivos das novas tecnologias se sobrepõem aos abusos, já que
permitem a comunicação constante com os candidatos: “Há desconforto, mas também
benefício à democracia” comenta. O consultor político Marcelo Weiss avalia que
o ideal é focar no eleitor que já está disposto a escutar a mensagem. “ É uma
ferramenta que as pessoas usam para entretenimento. É como se você estivesse em
um boteco. Pode haver propaganda de efeito negativo.
O político precisa cultivar
pessoas que estejam abertas a escutar sua mensagem” concluiu o consultor. Com a
difusão dos smartphones no país e a necessidade de reduzir custos nas
campanhas, que não contam mais com financiamento empresarial, o serviço de
mensagens instantâneas WhatsApp é a principal aposta do marketing eleitoral na
disputa deste ano. Se por um lado, o aplicativo pode auxiliar no contato entre
candidatos e eleitores, especialmente em regiões mais periféricas; do outro, é
também motivo de preocupação por sua alta capacidade de disseminar boatos e
ataques pessoais.
Quando o assunto é eleição, o
WhatsApp pode se tornar "terra sem lei". “É uma forma de comunicação
ágil, não é regulamentada, e deve acabar sendo usada para atacar adversários.
Não há como identificar o autor da mensagem, e a informação se propaga
rapidamente “ alerta Felipe Borba, cientista político da UniRio. Segundo o
procurador eleitoral regional do Rio de Janeiro, Sidney Madruga, não há
previsão legal específica para punir quem envia informações falsas e caluniosas
pelo aplicativo, durante as eleições. O procurador discorda da decisão do TSE
de não equiparar o serviço ao telemarketing e ao envio de SMS, proibidos nas
campanhas. No caso do WhatsApp, aplica-se a legislação referente à internet. A
propaganda não pode ser feita por pessoa jurídica, por entidade da
administração pública, nem envolver a comercialização de cadastros telefônicos
e de endereços. O usuário também precisa ter a opção de se descadastrar da
lista de contatos.
O procurador regional eleitoral de São Paulo Luiz Carlos dos
Santos Gonçalves também reconhece que a legislação não acompanha o ritmo de
evolução da tecnologia, mas, para ele, é possível responsabilizar quem
compartilha o conteúdo. Para o professor da FGV Rio Michael Mohallem, os
aspectos positivos das novas tecnologias se sobrepõem aos abusos, já que
permitem a comunicação constante com os candidatos: “Há desconforto, mas também
benefício à democracia” comenta.
O consultor político Marcelo
Weiss avalia que o ideal é focar no eleitor que já está disposto a escutar a
mensagem. “ É uma ferramenta que as pessoas usam para entretenimento. É como se
você estivesse em um boteco. Pode haver propaganda de efeito negativo. O
político precisa cultivar pessoas que estejam abertas a escutar sua mensagem” concluiu
o consultor. Com a difusão dos smartphones no país e a necessidade de reduzir
custos nas campanhas, que não contam mais com financiamento empresarial, o
serviço de mensagens instantâneas WhatsApp é a principal aposta do marketing
eleitoral na disputa deste ano.
Se por um lado, o aplicativo pode
auxiliar no contato entre candidatos e eleitores, especialmente em regiões mais
periféricas; do outro, é também motivo de preocupação por sua alta capacidade
de disseminar boatos e ataques pessoais. Quando o assunto é eleição, o WhatsApp
pode se tornar "terra sem lei". “É uma forma de comunicação ágil, não
é regulamentada, e deve acabar sendo usada para atacar adversários. Não há como
identificar o autor da mensagem, e a informação se propaga rapidamente “ alerta
Felipe Borba, cientista político da UniRio. Segundo o procurador eleitoral
regional do Rio de Janeiro, Sidney Madruga, não há previsão legal específica
para punir quem envia informações falsas e caluniosas pelo aplicativo, durante
as eleições.
O procurador discorda da decisão
do TSE de não equiparar o serviço ao telemarketing e ao envio de SMS, proibidos
nas campanhas. No caso do WhatsApp, aplica-se a legislação referente à
internet. A propaganda não pode ser feita por pessoa jurídica, por entidade da
administração pública, nem envolver a comercialização de cadastros telefônicos
e de endereços. O usuário também precisa ter a opção de se descadastrar da
lista de contatos. O procurador regional eleitoral de São Paulo Luiz Carlos dos
Santos Gonçalves também reconhece que a legislação não acompanha o ritmo de
evolução da tecnologia, mas, para ele, é possível responsabilizar quem
compartilha o conteúdo. Para o professor da FGV Rio Michael Mohallem, os
aspectos positivos das novas tecnologias se sobrepõem aos abusos, já que
permitem a comunicação constante com os candidatos: “Há desconforto, mas também
benefício à democracia” comenta.
O consultor político Marcelo
Weiss avalia que o ideal é focar no eleitor que já está disposto a escutar a
mensagem. “ É uma ferramenta que as pessoas usam para entretenimento. É como se
você estivesse em um boteco. Pode haver propaganda de efeito negativo. O
político precisa cultivar pessoas que estejam abertas a escutar sua mensagem”
concluiu o consultor.
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