Os líderes das 22 nações da Liga Árabe autorizaram a criação de uma
força militar conjunta para conter o extremismo e a instabilidade política no
Oriente Médio em meio à operação liderada pela Arábia Saudita contra os
rebeldes contrários ao governo no Iêmen.
Em uma reunião em Sharm El Sheikh, no
Egito, os líderes concordaram que a Força Militar Conjunta Árabe adotará uma
ação contra as ameaças a paz e segurança de qualquer Estado-membro da Liga
Árabe, de acordo com uma declaração final apresentada neste domingo, no fim de
uma cúpula de dois dias.
A participação na Força Militar Conjunta será
opcional, destacou o comunicado. A criação da força, que deverá levar meses,
era esperada pelo presidente egípcio Abdel Fattah Al Sisi, desde fevereiro,
quando o braço líbio do grupo terrorista Estado Islâmico decapitou 22
trabalhadores egípcios, na Líbia.
O Egito respondeu com ataques aéreos contra
os locais ocupados pelos militantes na cidade líbia de Derna. O projeto da
força conjunta ganhou nova urgência depois que rebeldes Houthi, apoiados pelo
Irã, tomaram grandes partes do Iêmen, desencadeando temores entre as nações
árabes em torno da influência iraniana na região.
Sisi, que presidiu a reunião
de cúpula, disse que a criação da força seria o primeiro passo de uma estratégia
para lutar contra o que chamou de uma ameaça a "existência e
identidades" dos países membros da Liga Árabe.
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