Quilombolas de Itapecuru, adjacências e Movimento Quilombola
do Maranhão (MOQUIBOM), convocam uma coletiva de imprensa para expor os motivos
da desocupação da ferrovia e apresentar a resposta do governo federal à pauta
do movimento quilombola no Maranhão.
No dia 23 de setembro cerca de trezentos quilombolas da
região do Vale do Itapecuru e Baixada Maranhense, representados pelo Moquibom
(Movimento Quilombola do Maranhão), acamparam na ferrovia Carajás, km 81, no
território Santa Rosa dos Pretos para exigir do governo federal celeridade na
regularização fundiária dos territórios quilombolas do Maranhão.
A lentidão na regularização ao longo dos anos tem acentuado
os conflitos nos territórios: invasão por grandes projetos de desenvolvimento,
a exemplo da duplicação da ferrovia Carajás e projetos de monocultivo, ameaças
e assassinatos de lideranças, expulsão de comunidades, cerceamento do modo de
vida. De acordo com dados da CPT, atualmente mais de vinte lideranças
quilombolas estão ameaçadas no Maranhão.
No último dia 27 do mês de setembro, após vários dias de
tensão e tensionamento, uma comitiva interministerial formada por
representantes da Secretaria da Presidência da República, Incra, Fundação
Cultural Palmares e Secretaria de Promoção da Igualdade Racial foram à
Itapecuru, ao local do acampamento, onde se iniciaram as negociações para
tratar da pauta quilombola no Maranhão.
A coletiva tem como objetivo expor os motivos da desocupação
da ferrovia e apresentar a resposta do governo federal à pauta do movimento
quilombola no Maranhão.
Informações
O quê? Coletiva de Imprensa sobre desocupação da ferrovia
Carajás e apresentação da proposta governamental à pauta do movimento.
Quando? Dia 02 de outubro, às 10 horas
Onde? Comissão Pastoral da Terra – CPT, rua do Sol, 457 –
Centro
Contatos: 3222 4243/ 81272198/87764921/96152529
Assessoria de Comunicação
Rede Justiça nos Trilhos
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