A gasolina vendida no Brasil pela Petrobras às distribuidoras de combustíveis está agora mais cara do que a média dos valores realizados no Golfo do México dos EUA, por conta da queda acentuada do petróleo, apontou um relatório do Credit Suisse. Essa situação favorável para as contas da divisão de Abastecimento da estatal, que importa combustíveis para atender a demanda doméstica, não acontecia há anos.
Segundo analistas do banco, o preço da gasolina no mercado internacional está 1 por cento mais baixo do que os valores no mercado doméstico brasileiro, invertendo dramaticamente uma situação de defasagem que colabora com prejuízos bilionários seguidos à divisão de Abastecimento da Petrobras. A diferença entre os preços internacionais da gasolina e os domésticos estava em 24,3 por cento em 25 de setembro.
A inversão na defasagem, segundo a instituição, foi movida principalmente pela redução de 19,2 por cento do preço da gasolina no mercado externo, de 25 de setembro a 13 de outubro, em uma situação de queda acentuada do preço do barril do petróleo. Também contribuiu para o cenário de redução da defasagem a apreciação de 1,4 por cento do real no período.
No acumulado do ano até setembro, a defasagem dos preços da gasolina foi de 17,3 por cento, em média, segundo o Credit Suisse. A instituição calculou que a curva de preços futuros mostra uma queda de 3 por cento no preço da gasolina no mercado internacional em dezembro, em relação ao nível atual.
Sem comentários:
Enviar um comentário
obrigado pela sua participação grato
por sua visita!...e fique a vontade para opinar.