Com a eleição do vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha (PSB), para senador da República, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior passa a ficar sem um substituto legal, a partir da posse dos novos membros do Congresso Nacional, em 1º de fevereiro de 2015, já que não é permitida a ocupação de dois mandatos eletivos.
Isto significa dizer que por qualquer motivo que possa obrigá-lo a seu ausentar das funções, o prefeito terá de recorrer ao presidente da Câmara Municipal, cargo que a partir da próxima legislatura será ocupado pelo vereador Astro de Ogum,, que foi eleito - acreditem - ainda no primeiro semestre deste ano.
Com a saída de Roberto Rocha da Prefeitura, Edivaldo Holanda Júnior tem este importante cargo a oferecer aos partidos que tencionarem se coligar com ele, numa eventual disputa pela reeleição em 2014.
Na mesma situação encontra-se a governadora Roseana Sarney, que vai encerrar o mandato sem um substituto legal, já que o vice escolhido por ela em 2010, Washington Oliveira, renunciou e passou a ocupar o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado.
Estes são mais alguns exemplos das esquisitices da legislação eleitoral brasileira, pois no momento de compor as chapas, abre-se uma briga infernal nos partidos para escolha do vices do presidente da República, dos governadores e dos prefeitos, porém depois de eleitos muitos não conseguem conviver em harmonia, outros nunca exercem suas atribuições constitucionais e há também os que abandonam o cargo no meio do mandato para tentar algo mais vantajoso.
(com imagem de Djalma Rodrigues)
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