Veja abaixo alguns trechos da entrevista:
Houve traição?Ele foi fiel durante o tempo que esteve comigo. Mas, na última fase, logo depois de sair de casa, o vejo com outra pessoa. Infelizmente, o mundo está cheio de mulheres que são capazes de tudo para ter um homem. Essa mulher que está hoje com o Fernando (a arquiteta Caroline Medeiros) era casada, fazia a reforma do apartamento que ele estava comprando para nós. Ela, sabiamente, viu que ele estava carente e engravidou logo, para sacramentar. Bem típico.
Você se considera traída?
Fernando ainda era casado comigo. Fui madrinha de casamento da irmã dela. Ela destruiu o meu casamento e o dela. É uma Jezabel, como diz a Bíblia. Qualquer mulher que toma o marido da outra é uma prostituta. Mas o tempo é o senhor da razão.
Você acredita na maldição do impeachment?
Sim. Fernando dizia que todas as pessoas que o prejudicaram estavam morrendo: Ulisses Guimarães (em um acidente de helicóptero em 1992), Pedro Collor (de câncer, em 1994), PC (assassinado, em 1996). Era a maldição do impeachment. Escapamos eu e a Cecília, a mãe de santo dele, porque aceitamos Jesus. Só estamos vivas para contar a história porque somos evangélicas.
Você participava das macumbas que o Collor mandava fazer na Casa da Dinda?
Eu passava mal com a matança dos animais. Preferia não ver. Na época do impeachment, ele recebia passes e conversava com as entidades, que diziam ajudar a passar aquela fase difícil. Ele matou galinha, carneiro. Coisa do diabo, mesmo. Gastava bastante dinheiro com macumba. Graças a Deus, nem sei quanto era.
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