A PÁSCOA EM NOSSA VIDA

Texto base Ex. 12. 1-8; 11-14; 16; 20

Aproximadamente 430 anos se passaram, desde que DEUS falara a Abraão, dizendo que sua descendência seria peregrina, sob servidão e aflição. Faraó os oprimia de todas as formas e não havia possibilidade humana de livramento, pelo que o povo clamou diante de DEUS por libertação. O Senhor os ouviu e resolveu tirá-los daquela angustiante situação e através do sangue do Cordeiro Pascoal, que garantia a saída vitoriosa de Israel da terra do Egito, a “casa da servidão”, isto porque DEUS vela pela sua palavra para cumpri-la.

Depois de tanto sofrimento e dias angustiantes DEUS manda que os israelitas deveriam estar preparados para partir imediatamente do Egito. Em face disso, deveriam estar com os “lombos ungidos” os sapatos nos pés e o cajado na mão. Tal fato significa que a libertação deles se daria de imediato; não tardia. Após 430 anos, Israel seria liberto num só dia, num só momento. Quando o anjo passasse, derramando sobre o Egito a última praga, a morte dos primogênitos, estaria selada a sentença de DEUS sobre os que oprimiam o seu povo. No contexto atual, a maneira pela qual os israelitas comemoram a Páscoa, nos indica que devemos estar preparados para a libertação total das agonias deste mundo, da opressão que se faz sentir sobre a humanidade.

A cada Páscoa que temos a oportunidade de participar, devemos refletir sobre nossas vidas; em vez de egoísmos, tentarmos ser altruístas; em vez de violentos, sermos pacíficos; em vez de enganadores, sermos verdadeiros, em vez de falastrões, ouvirmos mais; em vez de apressados, sermos pacientes; em vez de amaldiçoar, abençoar sempre; em vez de sermos arquitetos do mal, estarmos sempre projetando o bem. E para vencermos os dias maus precisamos estar revestidos das armaduras de DEUS (Ef. 6. 10-19); e cobertos com o sangue de Jesus sem sair do “esconderijo do altíssimo”, a fim de experimentarmos a sua proteção total, e dentro de um pouquinho de tempo sairemos daqui para os céus, na gloriosa vinda de Jesus.

Afinal DEUS não mudou. Ele é o mesmo (Sl. 90. 2). Quando Faraó oprimiu os israelitas no Egito, DEUS levantou Moisés para enfrentá-lo, derrotá-lo e libertar o seu povo da Escravidão. Com efeito o apostolo Paulo diz que DEUS usa as coisas desprezíveis para confundir os poderosos. Ele continua a usar os “Moisés” para derrotar os “Faraós” que procuram oprimir o povo de DEUS na face da Terra.

FELIZ PÁSCOA!

Mensagem de Antonio Luiz e Equipe