Mais de 30 agentes entre investigadores e escrivães promoveram nesta terça-feira uma manifestação que teve ato de apitaço pelas ruas da cidade.
A maior reivindicação da categoria é por mais contingente para melhorar a qualidade e dar mais agilidade ao serviço da Delegacia regional de Açailândia que atende mais de 200 mil pessoas em 8 municípios da região.
A manifestação começou ainda em frente a sede da delegacia regional pela manhã e por volta de 11h tomou as ruas, os grevistas estavam com colete amarelo com o alerta de greve escrito.
Por onde passavam eles usavam um carro de som para dizer a população os motivos da greve.
Os grevistas receberam a visita do vereador Márcio Aníbal que prestou apoio e se solidarizou com a classe que luta por seus direitos de forma passiva.
O ato está acontecendo em todo estado e a categoria espera uma segunda contra proposta encima dos 20% de reajuste e bonificação salarial pedidos pelo sindicado.
A primeira já foi feita pelo governo mas não agradou os trabalhadores.
A proposta apresentada pelo vice-governador do Maranhão, Washington Luis Oliveira e pelo secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes aos diretores do Sindicato dos Policiais Civis do Maranhão (Sinpol), oferecia a gratificação de 5% de hora extra a partir do mês de abril, mais 5% a partir de junho e um possível ajuste dessas gratificações em 2012, além do auxílio alimentação no valor de R$ 165 para motoristas e rádio-operadores. Em relação ao pedido de ajuste de 20% do salário, o Governo alegou que não é possível, e que o repasse da inflação não é mais pago, e ainda que a possibilidade do pagamento de insalubridade para mais de 600 policiais está sendo estudada.
Em Açailândia além do pouco numero de funcionários ainda há o problema estrutural que é um dos piores do estado, para se ter uma idéia, a frente da delegacia e a lateral do muro estão tomados por sucatas e lixo.
Segundo um dos agentes grevista, um boletim levaria normalmente entre 20 e 30 minutos para ficar pronto, mas, com a deficiência no contingente esse tempo sobe para uma hora.
Nos próximos dias a categoria espera do governo uma resposta viável para que a greve tenha fim e os problemas sejam resolvidos.
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