“Rodas de Conversa” são encontros
que levam informação à comunidade.
Quando vão limpar o terreno? Questionou
um morador.
Para quê tanta reunião? Perguntou
outra.
No dia 01 de setembro, moradores
de Piquiá de Baixo (Açailândia/MA) se reuniram na Avenida João Castelo, na casa
do senhor Antônio Reinaldo, para mais um encontro “Rodas de Conversa”, que
serve para informar a comunidade de Piquiá de Baixo sobre o processo de
reassentamento do bairro. Participaram cerca de 20 beneficiários.
“Olha, o terreno não foi limpo
ainda, porque temos que ter uma data para iniciar as obras, quando tivermos
essa resposta da Caixa Econômica Federal (CEF) será feita a limpeza na área”,
respondeu a assistente social Angra Nascimento, componente da equipe sociojurídica
da associação de moradores de Piquiá de Baixo.
As “Rodas de Conversa” acontecem
nas ruas do bairro. Os encontros são realizados uma vez por mês em locais
diferentes da comunidade. Os moradores oferecem suas casas para que a reunião aconteça
e convidam vizinhos a participarem e trazerem dúvidas para esclarecimento.
Sobre a quantidade de reuniões, a
secretária da equipe Laliany Sousa explica: “seremos nós que vamos construir o
novo bairro, por isso temos que nos reunir muitas vezes. Por exemplo,
precisaremos de pedreiro para construir as casas, essa mão-de-obra será do
bairro, por isso temos que nos encontrar para saber onde podemos colaborar
dentro desse processo de reassentamento”.
Os moradores dispõem de uma assessoria
técnica formada por um advogado, uma assistente social e uma secretária, que
juntos formam a equipe sociojurídica que atua no processo de reassentamento da
comunidade.
Para a moradora Maria Aldenir as
conquistas do terreno para o novo bairro e o financiamento para construção só
ocorreram porque a comunidade lutou para isso. “Só conseguimos o terreno porque
demos as mãos e é assim que temos que continuar, por isso temos que nos reunir
para seguir juntos, lutando! ”, afirmou.
Essa é a segunda “Roda de Conversa”
deste ano, sendo que a primeira foi dia 23 de agosto na Praça de Piquiá de
Baixo, com participação de 20 moradores. Os encontros já estão sendo realizados
desde o ano passado e vão se intensificar à medida que o processo de reassentamento
avança. Desse modo, a ideia é continuar a percorrer as ruas da comunidade para
informar e envolver cada vez mais moradores.
Por Mikaell Carvalho
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