PALAVRA VIVA

Assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas; mas aquele que Glórias gloriam-se nisto: que ele entende e me conhece, que eu sou o Senhor que exerço bondade, justiça e retidão na terra, porque nestas coisas me agrado, diz o Senhor. (Jeremias" 9: 22-23).

O SIGNIFICADO DA VIDA

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Trabalhadores rurais reivindicam melhorias na estrada de acesso aos assentamentos.




Desde as 3h da manhã, da última segunda-feira 22 de agosto/2016, cerca de 100 trabalhadores e trabalhadoras rurais, ocupam a estrada da Sunil, no ponto conhecido como “abacaxi”, não permitindo o tráfego de veículos. Essas pessoas são moradoras dos assentamentos João do Vale, Francisco Romão, Agroplanalto, Novo Oriente, Baianos e Planalto I, zona rural da cidade de Açailândia/MA.

A manifestação que já está indo para o seu terceiro dia, busca fazer com que o poder público de Açailânida, junto as empresas que tem atividades na região, façam a pavimentação de toda a estrada da Sunil e coloquem piçarra nas vias de acesso aos assentamentos. Outra pauta é o acordo feito com a prefeitura para empiçarramento do assentamento João do Vale, feito nos primeiros meses de 2016, mas que até o prezado momento não foi realizado.

Os assentados se queixam da dificuldade de trafegar por essa estrada, pois a mesma se encontra muito esburacada, tornando a locomoção para cidade difícil de ser feita, prejudicando o escoamento de pequenas produções, o transporte escolar, provocando pequenos acidentes entre outros problemas.
Ainda segundo os manifestantes, a má condição da estrada é provocada pela passagem de caminhões das empresas, que trafegam diariamente pela localidade. “Os caminhões são muito pesados e fazem buraco grandes. Mas todos os anos as empresas faziam uma revitalização da estrada, mas nesse ano não fizeram, ” contou um assentado.

Representantes das empresas Vale e da Queiroz Galvão estiveram no local, para solicitar a liberação da estrada para o tráfego dos seus veículos. As duas empresas alegam que estão dispostas a negociar, mas cabe à prefeitura e a siderúrgica Viena, que também detém atividades naquela localidade, entrarem também no acordo para realizar os pedidos dos trabalhadores e trabalhadoras rurais.

Os manifestantes negaram o pedido e afirmaram que a ocupação continua até os assentados terem um acordo firmado entre as empresas e o poder público, no qual se comprometam a realizar a pavimentação e o empiçarramento solicitado.

O secretário de obra da prefeitura entrou em contato com os assentados e informou que no dia (31) quarta-feira, as “maquinas” já estariam a disposição para começar os trabalhos de melhorias na estrada, mas não compareceu ao local para repassar essas informações e firmar um acordo junto aos assentados, o dialogo se deu apenas por telefone celular. Tendo em vista a falta de acordo ou diálogo presencial com o poder público, os manifestantes decidiram permanecer com a ocupação por tempo indeterminado.

Na manhã dessa quarta-feira (24), uma comissão formada por representantes de cada assentamento, estará indo ao Ministério Público de Açailândia, para buscar ajuda na negociação com a prefeitura, para que suas pautas possam ser acatadas. Enquanto isso, a estrada da Sunil continuará ocupada e será liberada apenas quando tiver um acordo garantindo que as reivindicações serão atendidas.


Por: Mikaell Carvalho
Assessoria de Comunicação
Rede Justiça nos Trilhos

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