O SIGNIFICADO DA VIDA

sexta-feira, 26 de dezembro de 2025

Lula assina decreto que obriga cinemas a exibirem filmes nacionais

 


Novo decreto estabelece cota mínima de exibição para obras brasileiras a partir de 2026

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um decreto nesta quarta-feira (24) que determina que cinemas em todo o Brasil devem reservar uma porcentagem mínima de suas programações para a exibição de filmes nacionais. A medida entra em vigor a partir de 2026 e visa promover a diversidade cultural e garantir mais espaço para as produções brasileiras nas salas de cinema.

O decreto estabelece que os cinemas deverão incluir um percentual específico de longas-metragens brasileiros em sua grade, buscando fortalecer a indústria cinematográfica nacional e proporcionar ao público mais opções de filmes locais.

O governo destaca que essa iniciativa é parte de um esforço para valorizar a cultura brasileira e incentivar a produção audiovisual no país, que enfrenta desafios em um mercado dominado por grandes produções internacionais. A expectativa é que a nova regra contribua para o fortalecimento do cinema nacional e aumente o acesso do público a obras que refletem a diversidade cultural do Brasil.

 

Calor intenso e tempestades devem marcar os próximos dias

 


O calor que atingiu boa parte do Brasil nestes primeiros dias de verão segue intenso em quase todo o país. Somadas às altas temperaturas, a umidade favorece a formação de áreas de instabilidade, especialmente na região Sul e na faixa centro-norte, onde podem ocorrer chuvas fortes e intensas.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), até ao menos o fim da tarde desta sexta-feira (26), as temperaturas tendem a superar a média histórica do período em parte do Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiânia, Minas Gerais, Espírito Santo e em todo os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, onde os termômetros podem alcançar registros 5°C acima das médias.

Ainda de acordo com o Inmet, na Região Sul, a umidade proveniente da Amazônia e a formação de áreas de baixa pressão favorecem a ocorrência de chuvas persistentes, que podem estar acompanhadas por rajadas de vento capazes de superar os 100 km/h, além de descargas elétricas e, pontualmente, queda de granizo.

O instituto também emitiu um alerta sobre o perigo potencial chuvas intensas atingirem partes dos estados da região Norte (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima e Tocantins), além de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, no Centro-Oeste, entre a 0 hora de ontem (25) e a meia-noite desta sexta-feira (26).

Cerca de um terço das prefeituras estão com o pagamento de fornecedores atrasado

 


Material de escritório, produtos de limpeza e até o cafézinho estão sob ameaça. Quase um terço das prefeituras estão atrasadas com o pagamento de fornecedores, revela a pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM).

O Brasil possui 5.568 municípios, dos quais os gestores de 4.172 cidades diferentes responderam ao levantamento. Dentre eles, 1.202 (28,8%) dizem que estão com atraso no pagamento de fornecedores, enquanto 2.858 (68,5%) estão com os compromissos fiscais em dia. Os demais 112 (2,7%) não responderam esse questionamento.

O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, atribui o crescente endividamento das prefeituras a programas federais que aumentam as despesas locais. “Nós pulamos de 5 milhões de servidores para 8,3 milhões. Com isso, aumentou muito a questão do endividamento previdenciário, da própria questão salarial, que não podemos ultrapassar. Isso avizinha um momento crítico. Nunca, nesses anos todos que estamos na entidade, eu tô vendo um momento tão crítico como agora, que nós estamos passando e vão passar ainda”, alerta o dirigente.

A falta de recursos se reflete em outro problema verificado pela pesquisa: 1.293 (31%) das gestões municipais vão empurrar despesas de 2025 para 2026 sem fonte de recurso suficiente, os chamados restos a pagar. Por outro lado, 2.623 (62,9%) das cidades informaram que não vão deixar dívidas sem orçamento previsto, e 256 (6,1%) não responderam.

Para o economista Samuel Dourado, esse cenário não é novo. A maior parte da arrecadação vai para os cofres da União, por isso a Constituição prevê mecanismos de repasse, como o Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

No entanto, o especialista destaca que, enquanto os entes municipais tiveram aumento das obrigações financeiras, o recolhimento de impostos ou repasses não seguiu o mesmo ritmo. “Se os municípios cada vez mais estão responsáveis por coisas e eles não têm receita suficiente para arcar com essas responsabilidades, isso acaba gerando uma pressão financeira, uma pressão orçamentária que impede que esse município tenha uma saúde fiscal boa”, pontua Dourado.

Políticas como o piso salarial dos enfermeiros, o Mais Médicos e a implantação de escolas em tempo integral são apontadas como responsáveis por esse endividamento. A proposta de aposentadoria integral para agentes comunitários de saúde e de combate às endemias, aprovada pelo Senado Federal, é vista com muita preocupação pelas prefeituras. O impacto estimado aos municípios é de aproximadamente R$70 bilhões.

O pagamento do 13º salário para os servidores está garantido na maioria das cidades. A consulta aponta que 98% dos respondentes estão com o pagamento da folha salarial em dia, incluindo a de dezembro e os benefícios do mês. Para 94,7% dos gestores públicos, o adicional de 1% do FPM em dezembro foi decisivo para o pagamento do 13º salário, contra 3,8% que afirmaram que o repasse não contribuiu para essa finalidade.

Apenas 63 municípios se aproximam da universalização do saneamento no Brasil

 


Somente 63 municípios brasileiros estão próximos da universalização do saneamento básico, segundo o Ranking ABES da Universalização do Saneamento 2025, elaborado pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES). O número representa apenas 2,54% das 2.483 cidades analisadas, que juntas concentram cerca de 80% da população do país, incluindo todas as capitais. Na avaliação geral de todos os municípios brasileiros, o cenário é ainda mais restrito: apenas 1,13% alcançou a categoria máxima, denominada “Rumo à universalização”.

A maior parte das cidades permanece em estágios intermediários do ranking: O estudo analisou cinco indicadores fundamentais do saneamento básico: abastecimento de água; coleta de esgoto; tratamento de esgoto; coleta de resíduos sólidos domiciliares; e disposição final adequada de resíduos sólidos urbanos.

De acordo com o levantamento, todas as regiões do país apresentam municípios no patamar de menor desempenho, classificados como “Primeiros passos para a universalização”. As regiões Sudeste e Sul, no entanto, concentram os municípios com melhor desempenho, reunindo os municípios posicionados na categoria mais elevada do ranking. Em todas as regiões, a maior parte das cidades está reunida na categoria “Empenho para a universalização”, indicando avanços ainda insuficientes para atingir a cobertura plena dos serviços.

Entre as capitais, apenas Curitiba (PR) foi classificada como “Rumo à universalização”. Outras cinco — Salvador (BA), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF) e João Pessoa (PB) — aparecem no segundo nível, “Compromisso com a universalização”. Porto Velho (RO) ocupa a última colocação, na categoria “Primeiros passos”, enquanto as demais capitais permanecem em “Empenho para a universalização”.

O estudo também evidencia a relação direta entre saneamento básico e saúde pública. Municípios mais próximos da universalização apresentam taxas significativamente menores de internações por doenças relacionadas à falta de saneamento adequado. Nas cidades com mais de 100 mil habitantes, a média de internações cai de 46,78 por 100 mil habitantes, nos municípios classificados como “Primeiros passos”, para 14,16 por 100 mil naqueles que alcançaram o patamar “Rumo à universalização”. Entre municípios de menor porte, a diferença é ainda mais expressiva.

Apesar da importância do setor, os investimentos seguem abaixo do necessário. Dados do Ranking do Saneamento 2025, do Instituto Trata Brasil, mostram que o investimento médio em saneamento básico nas 100 cidades mais populosas do país foi de R$ 103,16 por habitante em 2023. O valor é inferior aos R$ 138,68 registrados em 2022 e menor que a média nacional, estimada em R$ 126,97, segundo o SINISA 2023. Para o ambientalista Delton Mendes, é preciso criar uma estrutura que permita o avanço dos investimentos no setor, com vistas a aumentar a cobertura dos serviços básicos de saneamento no país.

“Eu acho que existe um subfinanciamento, ou seja, muitos operadores de saneamento enfrentam um histórico de subfinanciamento, resultando em uma infraestrutura insuficiente, com muita defasagem também técnica, inclusive com falta de investimento consistente ao longo de muito tempo dos anos, o que compromete, claro, a capacidade de expansão e melhoria no serviço de saneamento básico.”

quinta-feira, 25 de dezembro de 2025

Festas de fim de ano devem atrair milhões de turistas e movimentar os aeroportos brasileiros

 


Com a chegada das festas de final de ano, cresce a expectativa de aumento da movimentação nos aeroportos de todo o Brasil em um dos períodos mais intensos para o setor no país. Dados e projeções mostram que milhares de viajantes vão passar pelos terminais para visitar familiares, descansar ou aproveitar o verão brasileiro.

O Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, deve receber cerca de 780 mil passageiros entre os dias 20 de dezembro e 02 de janeiro, segundo a empresa RIOgaleão, que administra o terminal. Desse total, 520 mil são provenientes de voos domésticos e 260 mil de voos internacionais.

Outro terminal que promete uma movimentação intensa é o de Guarulhos, em São Paulo. De acordo com a concessionaria que administra o local, a expectativa é que no período de Natal e Réveillon 1.948.147 passageiros cruzem o aeroporto, o que representa um aumento de 10,6% em relação ao mesmo período de 2024.

Já os dez aeroportos da Rede Infraero com voos comerciais regulares devem registrar um total de 275.569 passageiros, em 2.933 voos entre os dias 19 de dezembro e 4 de janeiro. O Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, terá a maior movimentação, com 250.321 passageiros previstos.

No Aeroporto Internacional de Brasília, a Inframerica, administradora do terminal, projeta a movimentação de 970 mil passageiros entre os dias 15 de dezembro e 5 de janeiro de 2026, um aumento estimado de 10% em relação ao mesmo período de 2024. Estão previstos 6.500 voos, incluindo 233 operações extras adicionadas pelas companhias aéreas para atender à demanda típica da época.

Já os 17 aeroportos administrados pela Aena no Brasil se preparam para uma movimentação expressiva durante as festas de fim de ano, com a previsão de 13.677 pousos e decolagens e uma oferta total de cerca de 2,26 milhões de assentos. Os dados consideram o período entre os dias 23 de dezembro e 5 de janeiro, abrangendo embarques e desembarques. O Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, lidera o volume de operações, com 7.077 voos programados e uma oferta que se aproxima de 1,2 milhão de assentos.

No Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), a projeção, segundo o terminal, é de 576 mil passageiros embarcando e desembarcando entre os dias 19 de dezembro de 2025 e 05 de janeiro de 2026, além de um total estimado de 5.250 pousos e decolagens no mesmo período.

Em Fortaleza (CE), a previsão é de que 385.980 passageiros passem pelos terminais, entre os dias 18 de dezembro e 05 de janeiro, sendo 353.640 em voos domésticos e 32.340 em voos internacionais, segundo a Fraport Brasil, empresa que administra o aeroporto. E em Porto Alegre (RS), também no mesmo período, devem passar 384.929 passageiros.

DICAS – Dezembro marca o fim do período letivo no Brasil e a chegada das férias escolares, momento ideal e esperado por muitas famílias. É a época perfeita para descansar, criar memórias especiais e fortalecer os laços entre pais, filhos e familiares. No entanto, por ser uma alta temporada, coincidindo com a chegada do verão, o planejamento faz toda a diferença para que a viagem seja tranquila e prazerosa para todos. Confira nesta matéria algumas dicas para uma viagem em família inesquecível.

Copa do Mundo 2026 terá novo formato com 48 seleções e Brasil já conhece possível caminho no torneio

 




A Copa do Mundo de 2026 promete ser a maior da história do futebol. O torneio contará, pela primeira vez, com 48 seleções, adotará um novo formato de disputa e será realizado de forma conjunta por Estados Unidos, México e Canadá. A abertura está marcada para o dia 11 de junho de 2026, enquanto a final será disputada em 19 de julho, ambas às 16h.

Como será a divisão dos grupos

As 48 seleções classificadas serão divididas em 12 grupos com quatro equipes cada. De acordo com o regulamento, os dois primeiros colocados de cada grupo avançam, além dos oito melhores terceiros colocados no geral, totalizando 32 seleções classificadas para a fase de mata-mata.

As seleções dos países-sede já têm grupos definidos e entram como cabeças de chave:

 

México no Grupo A

Canadá no Grupo B

Estados Unidos no Grupo D

 

Novo mata-mata irá ampliar número de jogos

Com o aumento de seleções, a Copa do Mundo passa a ter a fase de 16-avos de final, que antecede as oitavas. Assim, para chegar ao título, uma seleção precisará disputar oito partidas. O modelo mantém a disputa do terceiro lugar, o que também garante oito jogos às equipes que chegarem até a semifinal.

O regulamento estabelece ainda que seleções que se enfrentarem na fase de grupos não poderão se reencontrar nos 16-avos de final. Em caso de empate no tempo normal nas fases eliminatórias, a partida seguirá para prorrogação, com dois tempos de 15 minutos mais acréscimos. Persistindo a igualdade, a vaga será definida nos pênaltis.

Brasil estreia dia 13 de junho

A Seleção Brasileira já tem datas e adversários definidos na fase de grupos. A estreia do Brasil será no dia 13 de junho, contra o Marrocos.

Jogos do Brasil na fase de grupos:

 

13 de junho (sábado) – Brasil x Marrocos

19 de junho (sexta-feira) – Brasil x Haiti

24 de junho (quarta-feira) – Escócia x Brasil

Possíveis adversários do Brasil nos 16-avos de final

O primeiro desafio do Brasil no mata-mata da Copa do Mundo de 2026 será na fase de 16-avos de final, criada a partir da ampliação do torneio para 48 seleções. O confronto e o local da partida variam conforme a posição da Seleção Brasileira na fase de grupos.

Se o Brasil avançar em 1º lugar do Grupo C, enfrentará o vice-líder do Grupo F, que é composto por Holanda, Japão, Tunísia e uma seleção europeia oriunda da repescagem. A partida está prevista para o dia 29 de junho, uma segunda-feira, na cidade de Houston, nos Estados Unidos.

Caso o Brasil termine a fase de grupos em 2º lugar, o adversário será o líder do Grupo F, que reúne as mesmas seleções: Holanda, Japão, Tunísia e uma equipe europeia que ainda será definida na repescagem. Nesse cenário, o jogo também será no dia 29 de junho, mas ocorrerá em Monterrey, no México.

De acordo com o regulamento, seleções que se enfrentarem na fase de grupos não podem se reencontrar nos 16-avos de final, o que garante confrontos inéditos já no primeiro mata-mata do Mundial.

Abertura e final da Copa

A partida de abertura da Copa do Mundo de 2026 será entre México e África do Sul, na quinta-feira, 11 de junho, às 16h. A final da competição está marcada para o domingo, 19 de julho de 2026, também às 16h, encerrando o Mundial.

Novo salário mínimo será de R$ 1.621 em 2026

 


O salário mínimo será de R$ 1.621 a partir de 1º de janeiro de 2026. O valor teve um aumento de 6,8%, um pouco mais de R$ 100, e foi estipulado por meio de publicação, nesta quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo governo federal. O mínimo anterior era de R$ 1.518.

Pelas regras, o valor do salário mínimo deve ser atualizado anualmente pela inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado em 12 meses até novembro, mais o crescimento da economia brasileira de dois anos antes, ou seja, do ano de 2024, sujeito ao limite máximo de 2,5% ao ano, por conta do teto de gastos.

Os dois componentes, juntos, garantem um aumento real do piso, diferente da política dos governos anteriores para o salário  mínimo, de Michel Temer e Jair Bolsonaro, quando o reajuste era feito somente pela inflação.

“Esse modelo teve efeitos adversos sobre o poder de compra em contexto de inflação relativamente elevada”, disse o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos (Dieese), em nota técnica sobre o novo mínimo.

“Enquanto os preços avançavam continuamente, a recomposição salarial ocorria apenas uma vez, no reajuste anual, fazendo com que o salário mínimo real se deteriorasse”. O órgão acrescentou que, somente a reposição da inflação, entre 2020 e 2022, não foi suficiente para diluir o impacto dos preços dos alimentos, que subiram acima da média, pesando de forma desproporcional no rendimento das famílias pobres.

O salário mínimo é a menor remuneração que um trabalhador formalizado pode receber no país e deve ser suficiente para atender a necessidades vitais básicas próprias e de sua família, como moradia, alimentação, saúde, lazer, higiene e transporte, de acordo com a Constituição Federal.

Com essa intenção, de acordo com o Dieese, a mínimo mensal de uma família de quatro pessoas no Brasil deveria ser de R$ 7.067,18, em novembro de 2025, o equivalente a 4,3 vezes o novo piso do mínimo nacional em janeiro de 2026.

De acordo com o departamento, cerca de 62 milhões de brasileiros recebem o mínimo. Com o reajuste para R$ 1,621, o incremento na economia será de R$ 81,7 bilhões.

Fonte: Agência Brasil

Lula faz balanço de ações e desafios: “povo brasileiro é vencedor”

 


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão nesta quarta-feira (24) no qual se dirigiu à população para desejas boas festas, mas também para fazer um balanço sobre as ações realizada pelo governo este ano e os desafios para 2026.

“E quando os fogos brilharem no céu, na noite do dia 31, estará encerrado um ano histórico no Brasil. Um ano difícil, com muitos desafios, mas um ano em que todos que torceram ou jogaram contra o Brasil acabaram perdendo. Um ano em que o povo brasileiro sai como o grande vencedor”, destacou o presidente.

Entre as conquistas elencadas por Lula está a saída do Brasil do Mapa da Fome, a retomada do Bolsa Família, o fortalecimento da agricultura familiar e a valorização do salário mínimo. “Investimos muito na geração de empregos e na alimentação nas escolas”, ressaltou o presidente, para quem outra grande vitória foi o fim do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil reais por mês.

“Para milhões de brasileiras e brasileiros, o último dia do ano também será o último dia com Imposto de Renda descontado no salário. A partir de janeiro, com o fim do IR, milhões de famílias terão um dinheiro extra todos os meses. Isso vai aliviar as contas, aquecer ainda mais a economia e beneficiar o país inteiro.”

Na área de saúde, Lula mencionou o programa Agora Tem Especialistas, lançado este ano para reduzir o tempo de espera por consultas, exames e cirurgias no SUS. Os programas Pé-de-Meia, Gás do Povo e Luz do Povo também foram citados no pronunciamento.

“O Minha Casa Minha Vida voltou, alcançou a classe média, e está chegando também o Reforma Casa Brasil. Porque moradia digna é um direito fundamental, que tem que ser garantido”, defendeu o presidente.

A Transposição do Rio São Francisco e as obras do Novo PAC foram lembradas. No contexto econômico, Lula comemorou o encerramento do ano com a menor taxa de desemprego da história, os recordes no emprego com carteira assinada e na renda média dos trabalhadores.

“E a inflação acumulada será a menor de todos os tempos. Graças a esses avanços, temos os menores índices de pobreza e desigualdade da história. E só neste ano, dois milhões de pessoas deixaram o Bolsa Família porque melhoraram de renda.”

A nova Carteira Nacional de Habilitação do Brasil também foi destacada pelo presidente. A expectativa é de que a carteira de motorista fique até 80% mais barata e muito mais acessível.

Entre os desafios para 2026, Lula citou o crime e a violência. Ele elogiou as operações contra o crime organizado realizadas pela Polícia Federal e disse pela primeira vez o “andar de cima” foi atingido

“Nenhum dinheiro ou influência vai impedir a Polícia Federal de ir adiante”, afirmou o presidente, que aproveitou para se manifestar sobre a violência contra as mulheres.

“Vou liderar um grande esforço nacional envolvendo ministérios, instituições e toda a sociedade brasileira. Nós que somos homens devemos fazer um compromisso de alma. Em nome de tudo que é mais sagrado, seja um aliado.”

No âmbito internacional, Lula destacou que o Brasil voltou a ser respeitado e admirado pelo mundo. Cerca de 9 milhões de turistas estrangeiros visitaram o país no ano da COP30, em Belém do Pará, o maior evento climático do mundo.

“A COP30 foi um sucesso e consolidou o Brasil como liderança global no tema mais importante deste século. Mas também enfrentamos um desafio inédito: o Tarifaço contra o Brasil. Mas mostramos ao Brasil e ao mundo que somos do diálogo, da fraternidade e não fugimos da luta.”

O presidente ressaltou a aposta na diplomacia e nas medidas de proteção das empresas para evitar as demissões.

“Negociamos o fim do tarifaço, e ultrapassamos, agora em dezembro, a marca de 500 novos mercados abertos aos nossos produtos. Nossa soberania e nossa democracia saíram vencedoras e o povo brasileiro venceu.”

No encerramento do discurso, Lula disse que seguirá combatendo “privilégios de poucos para garantir direitos de muitos”.

“Não é justo que uma pessoa seja obrigada a trabalhar duro durante seis dias. E que tenha apenas um dia para descansar o corpo e a cabeça, passear com a família, cuidar da casa, se divertir e acompanhar de perto o crescimento dos filhos”, afirmou o presidente.

“O fim da escala 6×1, sem redução de salário, é uma demanda do povo que cabe a nós, representantes do povo, escutar e transformar em realidade.”

Fonte: Agência Brasil

quarta-feira, 24 de dezembro de 2025

Consumo de álcool nas festas de fim de ano aumenta riscos à saúde

 


O consumo de bebidas alcoólicas tende a aumentar no período de festas de fim de ano, impulsionado por confraternizações e celebrações familiares.

 

Para a psiquiatra Alessandra Diehl, membro do conselho consultivo da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas (Abad), esse consumo potencializa os riscos à saúde física e mental e traz prejuízos para as relações sociais.

 

A especialista destaca que não existe consumo seguro de álcool. Ela lembra que documentos recentes, ratificados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), reforçam que qualquer quantidade ingerida pode trazer prejuízos. “Entre os principais problemas observados nesse período estão quedas, intoxicações e a redução da supervisão de crianças em ambientes com adultos alcoolizados”, diz.

 

“É muito comum que nessa época os pronto-atendimentos pediátricos recebam casos de crianças que ingerem bebida alcoólica porque os adultos não supervisionam adequadamente”, complementa.

 

A psiquiatra destaca ainda o aumento de episódios de agressividade e o risco da mistura com medicamentos. “A pessoa vai perdendo o juízo crítico e acaba se colocando em situações de risco, como dirigir intoxicado, além do aumento da agressividade e de conflitos familiares”, diz Alessandra.

 

Para quem já enfrenta problemas com álcool, o fim de ano representa um período especialmente delicado, com maior risco de recaídas. “É um período em que a bebida é ofertada grandemente, e a nossa cultura faz uma glamourização muito forte do álcool, o que aumenta a vulnerabilidade de quem está em recuperação”, alerta.

 

“A bebida não pode ser a protagonista das festas. Quando a gente glamouriza o álcool, isso pode ser um gatilho para pessoas emocionalmente vulneráveis”, complementa.

 

A psiquiatra também chama atenção para os impactos na saúde mental. Segundo ela, muitas pessoas recorrem ao álcool como forma de lidar com tristeza, ansiedade e frustrações comuns nessa época do ano. “O álcool acaba sendo usado como uma anestesia para lidar com esse mal-estar, mas isso pode piorar sintomas de ansiedade e depressão já existentes”, diz Alessandra.

 

Álcool e juventude

Outro ponto de preocupação é o aumento do consumo entre adolescentes. Em setembro de 2025, foi divulgado o 3º Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad III), feito em parceria pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Enquanto a proporção de adultos que bebem diminuiu em relação aos dados anteriores, o consumo entre adolescentes cresceu.

 

Na população adulta, a proporção de pessoas que bebem regularmente caiu de 47,7% em 2012 para 42,5% em 2023. O consumo pesado de álcool (60g ou mais em uma ocasião) aumentou entre os menores de idade, passando de 28,8% em 2012 para 34,4% em 2023. 

 

“Não existe ‘beber com moderação’ para adolescentes. Eles não podem beber, por lei, e têm um cérebro ainda em desenvolvimento, o que pode ser impactado pelo consumo de álcool”, diz Alessandra Diehl. A psiquiatra critica a postura de famílias que permitem ou incentivam o consumo dentro de casa.

 

“Dizer que é melhor o adolescente beber sob supervisão é uma fala extremamente permissiva e equivocada. A prevenção passa por uma presença familiar mais ativa e por mensagens claras de que o álcool não deve ocupar o centro das celebrações”, diz Alessandra. “É possível dizer: aqui em casa a bebida não é o principal, e você, como adolescente, não vai beber”.

VÍDEO CMA - FELIZ NATAL

 




A Câmara Municipal de Açailândia deseja a toda a população um Feliz Natal, repleto de paz, amor, saúde e esperança.

Que o espírito natalino inspire gestos de solidariedade, união e respeito entre todos, fortalecendo os laços que constroem uma cidade cada vez melhor.

Que este seja um momento de reflexão, gratidão e confraternização em família, e que a mensagem de Cristo renove os corações e traga dias de mais justiça, prosperidade e harmonia para Açailândia.

Boas festas!

 

https://www.instagram.com/reel/DSqa6Khj2pI/?igsh=bmk1NTJ6bGdyMDcz

 

https://youtu.be/siCXLT3RTxI




 

FELIZ NATAL

 


A Câmara Municipal de Açailândia deseja a toda a população um Feliz Natal, repleto de paz, amor, saúde e esperança. Que o espírito natalino inspire gestos de solidariedade, união e respeito entre todos, fortalecendo os laços que constroem uma cidade cada vez melhor.

Que este seja um momento de reflexão, gratidão e confraternização em família, e que a mensagem de Cristo renove os corações e traga dias de mais justiça, prosperidade e harmonia para Açailândia.

Boas festas!

COMUNICADO: RECESSO PARLAMENTAR

 


A Câmara Municipal de Açailândia comunica que, entre os dias 24/12/2025 e 01/02/2026, a Casa estará em recesso parlamentar. Nesse período, manteremos o atendimento às demandas essenciais em regime de home office através do e-mail ascom@cmacailandia.ma.gov.br , retomando nossas atividades presenciais e sessões no dia 02 de fevereiro.

Desejamos que o seu Natal seja repleto de amor ao lado de quem você ama e que o novo ano comece com muita alegria e união para todas as famílias açailandenses!

 

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