O SIGNIFICADO DA VIDA

quinta-feira, 13 de novembro de 2025

Alimentação com identidade: empreendedoras maranhenses transformam o território com seus sabores e histórias

 









Projetos da Aliança Empreendedora fortalecem o empreendedorismo feminino e a valorização da cultura local no Maranhão

A comida é uma das expressões mais genuínas da identidade de um povo. No Maranhão, ela também tem sido um caminho de transformação social, autonomia financeira e fortalecimento das comunidades locais por meio de projetos da Aliança Empreendedora. Na capital São Luís, mulheres que encontraram na cozinha uma forma de sustento e de expressão cultural estão mudando suas próprias histórias, e a de seus territórios, por meio do empreendedorismo.

Entre elas, está Rafaella Cristina Nogueira Rodrigues, de 37 anos, à frente do negócio Tá na Hora Açaí e Guaraná da Rafa. Ela passou pela capacitação do projeto Empreendendo o Futuro, realizado pela Aliança Empreendedora com apoio da Suzano, que contribui para retirar milhares de pessoas da linha da pobreza por meio do empreendedorismo. Rafaella foi uma das formandas da cerimônia do Formando e Cozinhando, iniciativa do Governo do Maranhão coordenada pela SEDES, que marcou a culminância da trajetória das empreendedoras que participaram do projeto. Rafaella representa as primeiras 120 mulheres das turmas de São Luís e Açailândia (MA).

O seu negócio nasceu em um momento difícil, quando o marido da Rafaella ficou desempregado e as contas começaram a apertar. “Comecei em um momento de dificuldade financeira, no momento em que meu esposo ficou desempregado. Foi aí que minha mãe deu a ideia de fazermos algo. Começamos com o guaraná da Amazônia, fui conquistando meus clientes e vendo uma maneira de agregar mais e mais para eles”, conta.

Ainda de acordo com Rafaella, a proximidade com a cozinha vem da infância, inspirada pelas tradições da família. “Sempre tive contato com a cozinha, pois minha avó amava fazer bolos e doces. Deixei de trabalhar CLT quando descobri o diagnóstico do meu filho, que tem TEA (Transtorno do Espectro Autista)”.

Hoje, Rafaella trabalha com delivery de açaí, guaraná e panquecas, mas ainda enfrenta desafios logísticos. “Meu plano agora é conseguir um freezer, pra que eu possa ter mais caixas de açaí. Meu sonho é poder ter um lugar físico ou conseguir um carrinho que eu possa personalizar e levar o meu trabalho para outras pessoas conhecerem, ter um espaço para levar sabor e cremosidade do açaí e guaraná da Amazônia e das panquecas”.

A ação tem como propósito romper o ciclo intergeracional da pobreza no estado, promovendo autonomia financeira e inserção produtiva das participantes. Com a filosofia de que a comida pode ser um agente de transformação social, o projeto incentiva o empreendedorismo e o desenvolvimento social, ambiental, econômico, cultural e turístico por meio da gastronomia.

O projeto oferece formação teórica e prática para profissionais da cozinha em situação de vulnerabilidade social, sem formação técnica, com aulas conduzidas por professores de gastronomia e chefs convidados. Rafaella destaca que o aprendizado foi um divisor de águas. “Participar do projeto foi maravilhoso, sensacional, pois foi uma bagagem de aprendizado em minha vida em todos os sentidos. Profissional, de mais conhecimento, e pessoal, de que somos capazes de conseguir o que desejamos, do empoderamento da mulher no mundo”.

Outra empreendedora que também participou do Formado e Cozinhando e simboliza essa força é Edilene Mendes Andrade, de 50 anos, dona de um pequeno restaurante de comida caseira, chamado Delícias do Mana. Natural da baixada maranhense, ela é filha de quebradeira de coco babaçu e mudou-se para São Luís em busca de melhores condições de vida e educação para os filhos. “Quando eu era mais nova, tive que trabalhar muito para ajudar meus pais, e uma das formas de trabalho foi por meio da culinária. Quando tive minha família, precisei trabalhar com algo e resolvi investir em algo que eu sempre gostei, a cozinha. Com isso, abri meu próprio negócio e estou com ele até hoje, apesar das dificuldades”.

Edilene começou vendendo cafés, bolos e salgados na porta de hospitais, até alugar um ponto comercial. Mas, com os altos custos, precisou voltar a trabalhar em casa. Ainda assim, não perdeu o foco. “O desafio maior é que eu não tenho funcionária, pois ainda não consigo investir em ajudantes. A alimentação é uma forma de inspirar os outros moradores a investirem no seu próprio negócio. No começo é difícil, mas faz parte de toda empresa”, explica.

Ao participar da iniciativa da Aliança Empreendedora, Edilene reforçou sua confiança e aprendeu novas técnicas, com formação empreendedora, mentorias e apoio para estruturar o seu negócio. “Aprendi novas técnicas de montagem de cardápios, precificação e novos cardápios. Eu gostei muito, pois tive a oportunidade de desenvolver o que eu já sabia e aprender técnicas e receitas novas que levarei comigo. Meus planos são colocar em prática tudo o que aprendi no curso e investir na ambientação do meu local de trabalho para que seja confortável tanto para mim quanto para os meus clientes”.

Segundo André Becher, gerente de Sustentabilidade da Suzano, o apoio à iniciativa da Aliança Empreendedora está alinhado às metas de longo prazo da companhia, que busca contribuir diretamente para a transformação social nas regiões onde atua.

“Como parte das metas de longo prazo da empresa, pretendemos, até 2030, contribuir para que 200 mil pessoas residentes nas regiões onde a Suzano está presente saiam da linha da pobreza. Para que isso aconteça, é essencial apoiar iniciativas voltadas à geração de renda e à educação, como o projeto Formando e Cozinhando”, afirma André.

Raiz nos negócios

Assim como Rafaella e Edilene, Polyana Rafaela Cutrim da Silva também representa essa nova geração de microempreendedoras maranhenses que unem tradição e inovação. À frente do Bar Girls, ela trabalha com coquetelaria natural e autoral, valorizando frutas e ingredientes locais.

“Minha relação com o bar de drinks começou em 2013, quando passei a trabalhar em uma produtora de festas. Mas foi durante a pandemia que tudo tomou outro rumo, o setor de eventos foi um dos primeiros a parar, e eu precisei buscar uma nova fonte de renda. Foi então que comecei a fazer pequenas festas privadas, e desse movimento nasceu o Bar Girls”.

Em um setor dominado por homens, Polyana conquistou espaço com coquetelaria autoral e ingredientes locais. “Um dos maiores desafios foi entrar em um segmento majoritariamente masculino. No início, precisei conquistar respeito e espaço mostrando meu profissionalismo e o diferencial da minha proposta, uma coquetelaria natural e autoral, feita com muita técnica e sensibilidade”, complementa.

Atualmente, ela enxerga seu trabalho como uma forma de celebrar a cultura local e fortalecer a economia criativa. “A coquetelaria tem um papel lindo, pois ela celebra encontros, alegrias e tradições. Além de criar receitas incríveis, ela movimenta a economia criativa, valoriza produtores locais e reforça a cultura de festejar com autenticidade”, explica.

A empreendedora participou do Negócio Raiz, no ciclo 2, projeto da Aliança Empreendedora com apoio da Youth Business International (YBI) e financiamento da Standard Chartered Foundation, que fomenta a economia circular e o empreendedorismo de base comunitária. Para ela, participar do projeto foi uma experiência incrível. “Pude aprender muito, trocar ideias com outras pessoas do ramo e fortalecer minha visão empreendedora. Foi um divisor de águas na forma como enxergo o meu negócio”.

Impulso ao microempreendedorismo brasileiro

Os projetos Formando e Cozinhando e o Negócio Raiz se complementam ao promover capacitação, autonomia e valorização da identidade local. Ambas as iniciativas mostram que a comida, e o trabalho de quem a prepara, podem ser instrumentos de transformação social e econômica.

Esse movimento ganha ainda mais relevância em um cenário de crescimento do empreendedorismo no Maranhão. No primeiro semestre de 2025, o estado registrou o maior número de empresas abertas da sua história. Foram 33.751 novos negócios formalizados entre janeiro e junho, um aumento de 20,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Junta Comercial do Estado do Maranhão (Jucema). As micro e pequenas empresas (MPEs) foram protagonistas nesse avanço, respondendo por mais de 91% das aberturas.

“Acreditamos que empreender é uma forma de transformar realidades. Com o Formando e Cozinhando e o Negócio Raiz, conseguimos apoiar centenas de mulheres que hoje geram renda, fortalecem suas comunidades e mantêm vivas as tradições locais. O Maranhão tem um potencial enorme, e nosso papel é garantir que essas empreendedoras tenham acesso à formação, rede de apoio e oportunidades reais de crescimento”, Verônica Maio, líder de projetos na Aliança Empreendedora

Além dessas iniciativas, a Aliança Empreendedora também oferece suporte contínuo por meio do Tamo Junto, multiplataforma de aprendizado que reúne mais de 240 conteúdos gratuitos voltados a microempreendedores. Com mais de 300 mil inscritos, o portal é uma das principais referências de apoio ao microempreendedor brasileiro, com cursos on-line em áreas como marketing e vendas, finanças, formalização do MEI e precificação, além de trilhas sobre bem-estar e comportamento empreendedor. Mais informações, clique aqui.

Sobre a Aliança Empreendedora

A Aliança Empreendedora acredita que todos e todas os brasileiros podem empreender de forma digna e justa, e usa o empreendedorismo como forma de transformar o Brasil. Em 20 anos já apoiou mais de 250 mil microempreendedores, recebendo em 2023 o Prêmio de Melhor ONG de Geração de Renda do Brasil. Neste sentido, capacita e apoia gratuitamente microempreendedores formais e informais em comunidades e periferias de todo o país, gerando inclusão e desenvolvimento econômico social, em parceria com empresas, governos, organizações sociais e interessados na causa. Saiba mais em: www.aliancaempreendedora.org.br.

 

Redes têm um ano para liberar bandeiras no vale-refeição e alimentação

 


Principal promessa para liberalizar o mercado de vale-refeição e vale-alimentação, a interoperabilidade das bandeiras tem um ano para entrar em vigor, esclareceu nesta quarta-feira (12) o Ministério da Fazenda. As redes têm esse prazo para adaptar os sistemas para que o cartão seja aceito em qualquer estabelecimento, independentemente da bandeira.

A novidade está no Decreto 12.712, editado na terça-feira (11), que reformula o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT). A medida tem como objetivo aumentar a eficiência, promover a concorrência e reduzir custos no setor. “Isso aumenta a conveniência para os trabalhadores e amplia as oportunidades de venda para os estabelecimentos comerciais”, informou a Secretaria de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, em nota.

O ministério estimula em R$ 7,9 bilhões por ano a economia para supermercados, bares e restaurantes, por meio da redução de custos e do aumento da concorrência. O governo espera que essa economia seja repassada aos consumidores.

“Esse valor [R$ 7,9 bilhões] decorre, principalmente, da redução das margens de lucro elevadas praticadas pelas empresas emissoras de vale-alimentação e vale-refeição, que passarão a ser repassadas aos estabelecimentos como bares, restaurantes e supermercados. Com a diminuição desses custos, estima-se uma queda nos preços finais das refeições e dos alimentos, beneficiando diretamente os trabalhadores. A estimativa é de um ganho médio de aproximadamente R$ 225 por trabalhador ao ano”, explicou a Secretaria.

R$ 2,9 bilhões

Redução do prazo de repasse (15 dias)

R$ 0,7 bilhão

R$ 1,6 bilhão

Interoperabilidade entre bandeiras no auxílio-alimentação

Em relação ao teto de tarifas, o decreto estabelece um valor máximo de 3,6% para as tarifas cobradas dos estabelecimentos comerciais e prazo limite de 15 dias para o repasse dos valores pelas credenciadoras (empresas de maquininhas). Segundo o Ministério da Fazenda, as medidas reduzem os custos de intermediação e criam condições para que restaurantes e supermercados possam praticar preços mais baixos sem comprometer suas margens.

O texto também proíbe deságios e descontos sobre os valores contratados, além de impedir prazos de repasse que descaracterizem a natureza pré-paga dos instrumentos e o pagamento de verbas não vinculadas à alimentação saudável. Segundo a Fazenda, o governo busca evitar distorções de mercado e garantir que os benefícios do PAT e do auxílio-alimentação sejam direcionados efetivamente ao trabalhador.

Em relação à abertura dos arranjos, o decreto determina que as redes de pagamento de vales-refeição e alimentação com mais de 500 mil trabalhadores adotem o modelo aberto. No sistema aberto, a bandeira (instituidora) cria as regras, mas a emissão de cartões e o credenciamento de estabelecimentos podem ser feitos por qualquer instituição que atenda aos requisitos do sistema. Essa medida, segundo a Fazenda, deve reduzir barreiras de entrada, aumentar a concorrência e expandir a rede de aceitação. O modelo segue o padrão introduzido em 2010 pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) no setor de cartões de crédito e débito.

Fonte: Agência Brasil

Brasil e Reino Unido ampliam parceria no combate ao tráfico de pessoas

 


Os governos do Brasil e do Reino Unido anunciaram, nesta quarta-feira (12), uma parceria no enfrentamento ao tráfico de pessoas. O memorando de entendimento entre os dois países prevê troca de informações de inteligência, coordenação de operações conjuntas e ações de prevenção e assistência às vítimas.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores brasileiro, o acordo está incluído em uma estratégia de fortalecimento de uma política nacional de combate a esses crimes.  “Nos últimos anos, o Brasil tem priorizado a cooperação com países parceiros para aprimorar investigações, formar agentes públicos e ampliar a rede de proteção às vítimas”, explica o secretário Nacional de Justiça, Jean Uema.

O tráfico de pessoas é uma das principais modalidades de crime organizado transnacional. Por isso, o governo defende que o combate requer cooperação internacional para que as ações de repressão tenham maior efetividade. Outras parcerias do gênero para combater esse tipo de crime foram firmadas pelo governo brasileiro, no ano passado, com autoridades da Colômbia e da Bolívia.

Fonte: Agência Brasil

Brasil lança na COP30 seu 1º Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil

 


Principal instrumento de gestão de riscos de desastres no Brasil, o Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNPDC), foi lançado pelo ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), Waldez Góes, na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30) nesta terça-feira (11), em Belém (PA). Leia o plano na íntegra aqui.

“É o primeiro Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil da história do Brasil. É um cumprimento da lei de 2011, que estabeleceu a política pública de proteção e defesa civil. O presidente Lula me determinou, com o apoio de todo o governo, a elaborar esse plano, nós o entregamos hoje para a sociedade brasileira. É um plano moderno, produzido para minimizar os riscos nas situações adversas que temos vivido em eventos extremos de seca, enchentes, com vidas ceifadas e patrimônio perdido”, declarou o ministro.

Supervisionado pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) do MIDR, o PNPDC é um instrumento com diretrizes, estratégias e metas para um gerenciamento integrado e coordenado entre União, estados, Distrito Federal e municípios.

O secretário Nacional de Proteção de Defesa Civil, Wolnei Wolff, ressaltou que o PNPDC representa a construção de um Brasil mais resiliente. “O objetivo do plano é proteger a vida e reduzir danos e perdas materiais, além de promover a resiliência das comunidades diante de desastres naturais provocados pela ação humana”, afirmou. Entre outras iniciativas, o Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil prevê investimentos em tecnologia, capacitação e infraestrutura para minimizar impactos e salvar vidas.

No mesmo evento, intitulado “Da crise à resiliência”, o ministro Waldez Góes também lançou o Plano de Aceleração para Reconstrução Resiliente no Pós-Desastre. O documento reflete o compromisso do Brasil em transformar a reconstrução em um caminho para inclusão, resiliência e sustentabilidade e se firma como uma resposta direta ao aumento da ocorrência de desastres climáticos no País. Baixe o plano na íntegra no fim da matéria.

“O plano de aceleração é a resposta para uma construção resiliente no pós-desastre. Isso envolve muitos recursos públicos e atores, não só federais, mas estaduais e municipais. Esse documento foi pensado para termos velocidade na reconstrução, seja pública ou privada, e no restabelecimento dos serviços públicos”, detalhou Waldez.

O plano tem como objetivo principal o alinhamento de financiamento acessível, infraestrutura resiliente e governança colaborativa com foco em reduzir as desigualdades. A escolha da COP30 para o lançamento sinaliza a intenção do Governo Federal de tratar a reconstrução não mais como uma ação de emergência, mas como uma política de Estado de adaptação climática.

Estavam presentes no evento o secretário Wolnei Wolff, secretário Nacional de Segurança Hídrica do MIDR, Giuseppe Vieira, secretário-executivo adjunto do MIDR, Tito Lívio, ministro da Controladoria Geral da União, Vinícius Marques Carvalho, e a ministra das Mulheres, Márcia Lopes.

No evento, o secretário Wolnei Wolff destacou o novo sistema de envio de alertas da Defesa Civil Nacional, o Defesa Civil Alerta, implementado em todo o território nacional recentemente. A ferramenta utiliza a rede de telefonia celular para enviar mensagens de texto e avisos sonoros para celulares em áreas de risco elevado. Os alertas aparecem de forma destacada na tela dos aparelhos e podem soar mesmo em modo silencioso. Não é necessário cadastro prévio e o serviço é gratuito, com alcance de celulares compatíveis (Android e iOS lançados a partir de 2020) e cobertura de telefonia móvel com tecnologia 4G ou 5G.

“Esse sistema é o que existe de mais avançado no mundo. Ainda assim, precisamos avançar mais na questão dos alertas para moradores de pequenos municípios e comunidades isoladas, tendo em vista a dificuldade de acesso das pessoas”, afirmou Wolnei.

O Defesa Civil Alerta busca orientar as pessoas sobre as medidas de proteção a serem tomadas. Dessa forma, os alertas terão informações sobre o tipo de risco que está prestes a acontecer e instruções práticas. As definições de conteúdo e do momento de envio dos alertas são de responsabilidade dos órgãos de proteção e defesa civil locais e a ação é operacionalizada por meio da Interface de Divulgação de Alertas Públicos (Idap), plataforma do MIDR que permite o envio estruturado de mensagens de risco para a população.

O objetivo da ferramenta é proporcionar maior segurança, sendo complementar aos demais mecanismos de alertas de emergência: SMS, TV por Assinatura, Whatsapp, Telegram e Google Public Alerts.

Projeto de Lei do Oceano Sem Plástico está parado no Senado há mais de 600 dias

 





A poluição por plástico é considerada a segunda maior ameaça ambiental ao planeta, atrás apenas da emergência climática, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). Mais de 140 países já adotaram medidas regulatórias para reduzir ou restringir a produção de plásticos descartáveis como forma de conter a poluição. O Brasil, no entanto, segue sem uma legislação nacional sobre o tema.

O Projeto de Lei (PL) 2524/2022, que institui medidas para a implementação de uma Economia Circular do Plástico no país, permanece sem avanço na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Há mais de 600 dias, o texto aguarda parecer do senador Otto Alencar (PSD-BA), designado relator em março de 2024.

Essa paralisação legislativa ocorre em meio a uma crise ambiental crescente. Um levantamento da organização Oceana aponta que o Brasil despeja cerca de 1,3 milhão de toneladas de plástico por ano nos oceanos, o equivalente a 8% do total mundial. O país ocupa a oitava posição entre os maiores poluidores do planeta e lidera o ranking na América Latina.

A contribuição brasileira para o agravamento desse cenário reforça a necessidade de medidas como as propostas no Projeto de Lei do Oceano Sem Plástico. De acordo com Lara Iwanicki, diretora de Estratégia e Advocacy da Oceana, “esse projeto se tornará uma política de Estado, não de governo. A poluição por plásticos independe de quem está no poder. Ela continuará acontecendo e é por isso que precisamos de uma política de longo prazo e estável.”

Alinhado aos princípios da Economia Circular, o Projeto de Lei propõe uma mudança estrutural na forma como o plástico é produzido, consumido e descartado no Brasil.  O modelo parte da não geração de resíduos e prioriza a eliminação progressiva de itens de uso único, como canudos, copos, pratos e talheres que não possuem reciclabilidade. O texto prevê:

Em tramitação desde 2022, o PL do Oceano Sem Plástico foi aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, após audiência pública e parecer favorável da Senadora Zenaide Maia. Em outubro de 2023, no entanto, a proposta estagnou na CAE, Comissão de Assuntos Econômicos, sob relatoria do senador Otto Alencar (PSD-BA).

A reportagem procurou o parlamentar, mas não obteve retorno até a data desta publicação.

LINHA DO TEMPO

Segundo Iwanicki, o principal entrave à tramitação do Projeto de Lei é político. Apesar da ampla base de evidências científicas sobre os impactos dos microplásticos na saúde humana e no meio ambiente, especialmente nos oceanos, setores da indústria química e do plástico resistem à proposta e alegam ameaça à sobrevivência do setor. “Isso não é verdade”, destaca a diretora.

“O projeto trata da circulação de embalagens e da redução progressiva de itens que representam apenas 1,83% da produção.” Para ela, há distorção nos dados e reação desproporcional de um setor que já perdeu espaço no mercado. “Esse avanço já é uma realidade nas legislações de vários países e nas negociações do Tratado Global Contra a Poluição por Plásticos, iniciativa da ONU em busca de soluções efetivas para essa crise mundial. Então, é um caminho sem volta”, evidencia.

Atualmente, mais de 90 organizações da sociedade civil, que integram a campanha Pare o Tsunami de Plástico, pressionam pela aprovação do Projeto de Lei.  Iwanicki reforça ainda que o impasse político exige mobilização social: “A sociedade precisa cobrar dos parlamentares a aprovação do projeto. Sem pressão, ele não avança”.

Enquanto o projeto permanece travado no Senado, microplásticos já foram identificados em órgãos humanos, como pulmões, coração, leite materno e placenta. Uma pesquisa da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), em parceria com a Universidade Livre de Berlim, também detectou partículas do material sintético no cérebro.

Outro estudo, conduzido por cientistas em Nápoles, revelou que microplásticos presentes nos vasos sanguíneos podem estar associados a riscos graves à saúde. Os pesquisadores analisaram placas de gordura retiradas de pacientes com doenças arteriais e descobriram que mais da metade continha partículas de polietileno ou PVC.

Pessoas contaminadas apresentaram quase cinco vezes mais chances de sofrer acidente vascular cerebral, infarto ou morte por qualquer causa nos 34 meses seguintes. Embora o estudo não comprove uma relação direta de causa e efeito, evidências em testes com animais e células humanas sugerem que essas partículas podem contribuir para o agravamento de doenças cardiovasculares.

Segundo o relatório Fragmentos da Destruição: impactos do plástico na biodiversidade marinha, publicado pela Oceana em outubro de 2024, a contaminação afetou cerca de 200 espécies no Brasil. O estudo revela que, entre tartarugas, aves e mamíferos que ingerem plástico, um em cada dez não sobrevive.

“Não se trata apenas do ambiente marinho, mas de todas as bacias hidrográficas e do caminho que esse resíduo percorre até chegar ao mar”, pontua Iwanicki. Além de enfrentar a crise ambiental, a diretora ressalta que o Projeto de Lei abre caminho para um novo ciclo econômico. “O projeto propõe medidas concretas e necessárias para enfrentar esse cenário, impulsionando a economia ao fomentar materiais alternativos e embalagens sustentáveis. Isso gera emprego, inovação, tecnologia”, afirma.

Iwanicki destaca que “o Brasil ainda tem condições de liderar esse processo, em vez de apostar num modelo ultrapassado que diversos outros países já deixaram para trás. Mas, para isso, é preciso agir agora”.

quarta-feira, 12 de novembro de 2025

Secretário Márcio Machado é homenageado com o título de Cidadão Cachoeirense

 




CACHOEIRA GRANDE – Durante as comemorações pelos 31 anos do município de Cachoeira Grande, o secretário de Estado do Governo, Márcio Machado, foi homenageado com o título de Cidadão Cachoeirense, por sua contribuição enquanto gestor estadual para o desenvolvimento da cidade.

A cerimônia, realizada no último domingo (9), foi conduzida pelo prefeito de Cachoeira Grande, César Castro, que destacou as ações de desenvolvimento social realizadas pela Segov no município e na região.

“Muita gratidão a todos os cachoeirenses, em especial ao prefeito César Castro, por essa homenagem. Uma honraria e reconhecimento que renovam o meu compromisso em atuar cada vez mais pelos maranhenses e por cada cidadão presente nesta região”, agradeceu o secretário Márcio Machado.

Nos últimos anos, o Governo do Maranhão atendeu a população de Cachoeira Grande de formas distintas, com a inauguração da Escola Municipal Dom Pedro II, no Povoado Santo Antônio Napoleão, além da entrega de Praça da Família, a execução do pórtico de entrada da cidade, que está em execução, e mais unidade escolares.

“Esta homenagem é um reconhecimento necessário de um trabalho feito com seriedade. Em nome do povo maranhense, registro aqui minha gratidão ao secretário Márcio Machado, que muito contribui para o avanço e desenvolvimento do nosso estado”, ressaltou o prefeito.

Outras Homenagens

Recentemente, o secretário Márcio Machado recebeu outra grande homenagem: na Assembleia Legislativa do Maranhão, com o recebimento da Medalha do Mérito Legislativo Manuel Beckman.

A cerimônia, realizada no Plenário Nagib Haickel, foi presidida pela chefe do Legislativo Estadual, a deputada Iracema Vale, e contou com a presença de autoridades governamentais, parlamentares e familiares do homenageado. A honraria reconhece a contribuição do secretário para o desenvolvimento do Estado e aos avanços na área de Gestão Pública.

Mais

Além do secretário da Segov, também foram homenageados com o título de Cidadão Cachoeirense: o secretário de Assuntos Municipalistas, Orleans Brandão; o secretário de Infraestrutura do Maranhão (Sinfra), Aparício Bandeira Filho; o Deputado Federal Gildenemir de Lima Sousa; e o jornalista Tenente Carlos.

WhatsApp vai trocar número pelo nome do usuário nas ligações; entenda a mudança

 


O WhatsApp vai substituir o número do telefone que aparece na tela pelo nome da pessoa que está ligando, em 2026. - Foto: Freepik

Tem novidade chegando no WhatsApp: em 2026, o número do telefone que aparece na tela poderá ser substituído pelo nome da pessoa que está ligando. A ideia é oferecer mais privacidade, segurança e identidade para usuários e empresas, também. O recurso, que já existe no concorrente Telegram, é uma alternativa preparada pela Meta, que pretende dar ao app mais usado no Brasil um novo formato de identificação digital.

A novidade

A descoberta da novidade, anunciada pelo site Android Police, foi descoberta em uma versão beta do WhatsApp para Android. E a Meta confirmou a mudança. Disse, em nota, que esse recurso “adicionará uma camada extra de privacidade para os usuários e facilitará o contato com negócios pelo WhatsApp”E que dará outras informações assim que o sistema estiver pronto.

Como vai funcionar

A função será opcional. O usuário poderá escolher entre mostrar o nome ou manter o número visível no aparelho. Para isso, terá que reservar antecipadamente o nome desejado para que apareça na tela, para garantir exclusividade e evitar disputas por nomes. Assim, chamadas diretas entre contatos não precisará compartilhar o número pessoal, para ter mais segurança nas interações.

Como será para empresas

O WhatsApp já enviou comunicados a algumas contas comerciais pedindo para que se preparem para a mudança dos chamados identificadores personalizados. Empresas que usam WhatsApp Business terão que adaptar o nome no novo “ID de usuário com escopo comercial”. Isso representa uma ferramenta de branding. As marcas poderão usar o nome personalizado, em vez de exibir longas sequências numéricas, para tornar o contado mais profissionalizado.

E se não quiser?

Bem, o usuário que não quiser trocar o número pelo nome poderá manter o número oculto em conversas e grupos, para reduzir o risco de exposição. Mas a plataforma garante que a mudança trará mais proteção de privacidade, integração mais simples entre clientes e empresas e melhoria na organização e no rastreamento de contatos comerciais. O recurso está em fase de testes e deverá ser lançado oficialmente em 2026.

 

https://www.sonoticiaboa.com.br/2025/11/10/whatsapp-trocar-numero-pelo-nome-usuario-ligacoes-entenda-mudanca

 

Deputado Wellington denuncia existência de 11 escolas de taipa em Vargem Grande

 


O deputado estadual Wellington do Curso denunciou a existência de 11 escolas de taipa no município de Vargem Grande. A denúncia foi feita após visita de fiscalização realizada por meio do projeto “De Olho nas Escolas”, que tem percorrido o Maranhão para verificar as condições das unidades de ensino e garantir transparência na aplicação dos recursos públicos.

De acordo com o parlamentar, o município de Vargem Grande recebeu mais de R$ 100 milhões em 2024 e quase R$ 200 milhões em 2025, valores que deveriam assegurar escolas dignas para os alunos da rede municipal. Mesmo assim, diversas comunidades ainda convivem com salas de taipa, estruturas precárias e condições completamente inadequadas para o aprendizado.

“Você diria que isso aqui é uma escola pública? Parece mentira, mas é a triste realidade dos alunos do povoado Poço Pedrado, em Vargem Grande. Com o projeto ‘De Olho nas Escolas’, estive no local junto aos vereadores Júnior Castro e Jociedson Aguiar e o que encontramos é revoltante! Mais uma escola de taipa, símbolo do total descaso com as nossas crianças. Já acionei o Ministério Público para investigar onde foi parar o dinheiro da educação. Educação é prioridade e não pode continuar sendo tratada com esse desrespeito”, afirmou o deputado Wellington.




Prefeitura de Açailândia realiza noite de homenagens a professores que se destacaram na valorização da alfabetização na rede municipal de ensino.

 


O evento que contou com a participação do prefeito municipal Dr. Benjamim de Oliveira e da secretária de educação Karla Jannys, aconteceu na noite de ontem, dia 11, no Teatro Municipal de Açailândia.

Os professores que mais se destacaram na aplicação das políticas municipais de valorização da alfabetização, foram homenageados pelas atitudes e objetivos alcançados na garantia da alfabetização plena e eficaz de crianças, jovens e adultos da rede pública municipal de ensino.

Essa política busca alinhar as ações do município às políticas de alfabetização federais e estaduais (como o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada), muitas vezes focando em eixos específicos.

A professora Arleílde Aníbal foi premiada com o melhor resultado da alfabetização para os alunos da Escola Municipal Novo Horizonte, e esses destaques também se estenderam aos diretores, supervisores, professores e alunos, pelos bons resultados adquiridos na alfabetização de todas as crianças do 5º ao 9º ano.

“Receber esse reconhecimento é gratificante, mas o maior prêmio é ver os alunos lendo com autonomia. Isso mostra que o trabalho em equipe dá resultado”, ressaltou Arleílde.

A gestão do prefeito Dr. Benjamim tem determinado que toda a rede pública de ensino de Açailândia, em todo o seu corpo de profissionais, compreenda que alfabetizar é abrir portas – é garantir que cada criança tenha o direito de ler o mundo, compreender sua história e escreve o seu próprio futuro.

“Em nosso município, a valorização da alfabetização é um compromisso coletivo, não só do prefeito, e isso é que une escolas, professores e comunidade em uma grande rede de aprendizagem”, disse Benjamim.

As políticas de valorização da alfabetização em todo o país variam de acordo com a legislação de cada município, mas as especifidades sempre têm como foco, a garantia da alfabetização das crianças até o final do 2º ano do Ensino Fundamental.

Como também, utilizando-se de métodos baseados em evidências, com a implementação de práticas pedagógicas e métodos de ensino (frequentemente a instrução fônica sistemática, consciência fonêmica, fluência em leitura oral, desenvolvimento de vocabulário e compreensão de textos) que possuam comprovação científica de eficácia.

Outro ponto muito importante das políticas de valorização da alfabetização são as ofertas de programas de capacitação e formação continuada para docentes e gestores escolares, com ênfase nas melhores práticas de alfabetização, sem esquecer das avaliações e monitoramentos, criando sempre mecanismos de avaliações periódicas e monitoramento de indicadores de aprendizagem para medir a eficiência e eficácia das ações implementadas e identificar estudantes que necessitam de reforço.

Enfim, a política municipal visa criar um arcabouço legal e operacional para que a alfabetização seja tratada como prioridade, com metas claras e métodos definidos para garantir o direito à leitura e a escrita a todos os cidadãos.

https://www.wiltonlima.com.br/2025/11/prefeitura-de-acailandia-realiza-noite.html





 

CONVITE – 4ª EDIÇÃO DO SHOW DE TALENTOS

 


A Proteção Básica e o AEPETI juntamente com a Secretária de Assistência Social, convida você  para prestigiar a nossa 4ª Edição  do Show de Talentos 2025, um momento de alegria, expressão e muita criatividade!

 

Data: 13 de novembro de 2025

Local: Teatro Municipal

Categorias: Infantil, Juvenil e Idosos.

Horário: 14 hrs .

 

Venha se encantar com as apresentações e apoiar nossos talentos locais! Participe e celebre conosco o poder da arte e da inclusão!

Metanol: Dois homens morrem depois de consumirem bebidas alcoólicas em SP

 


Dois homens, de 29 e 38 anos, morreram após ingerirem bebidas alcoólicas no bairro Jardim Nova Jordanésia, em Cajamar, Região Metropolitana de São Paulo. As mortes ocorreram no domingo (9). Segundo à Polícia Civil do Estado de São Paulo, as vítimas teriam passado o sábado (8) consumindo bebidas alcoólicas em bares da região e, no dia seguinte, foram encontradas sem vida.

A SSP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo) informou que foram requisitados exames periciais ao Instituto Médico Legal (IML) para determinar a causa das mortes. Não há confirmação de que foram vítimas da adulteração com metanol.

O caso foi registrado como morte suspeita na Delegacia de Cajamar (SP), que realiza diligências para o total esclarecimento dos fatos. A CNN tenta contato com a Prefeitura de Cajamar, mas não obteve repostas até o momento. O espaço segue em aberto.

CNN Brasil

México mete tarifa de 210% no açúcar importado e Brasil entra na mira

 


O governo do México resolveu pesar a mão e anunciou tarifas de até 210% sobre o açúcar importado de países com os quais não tem acordos comerciais — o que inclui o Brasil. A medida, que entrou em vigor nesta terça-feira (11), é uma tentativa da presidente Claudia Sheinbaum de proteger os produtores locais e segurar o impacto da queda dos preços internacionais, segundo informações de O Antagonista.

A decisão faz parte do chamado “Plano México”, programa lançado para fortalecer a produção doméstica e estimular a economia nacional. As novas tarifas atingem vários tipos de açúcar, como o de cana, beterraba, xaropes e açúcar líquido refinado. Antes, a taxação era bem menor — cerca de US$ 0,36 por quilo.

Em nota publicada na rede X, o Ministério da Agricultura mexicano disse que o aumento serve para “proteger empregos e evitar distorções no comércio internacional”. Traduzindo: o governo quer frear a entrada de açúcar estrangeiro e dar fôlego à indústria local, que vinha sofrendo com o excesso de oferta no mercado global.

A nova taxação atinge em cheio o Brasil, um dos maiores exportadores de açúcar do mundo e fornecedor importante para o México. A decisão surge num momento em que o país latino negocia com os Estados Unidos ajustes no acordo comercial USMCA (o “Nafta 2.0”), previsto para revisão em 2026. Especialistas alertam que o movimento protecionista pode esfriar relações comerciais e aumentar o preço do produto nos mercados interno e externo.

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