O SIGNIFICADO DA VIDA

quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

Setor produtivo critica cautela do BC e cobra início do corte de juros

 


A manutenção da Taxa Selic – juros básicos da economia – em 15% ao ano recebeu críticas do setor produtivo. Apesar de a decisão ter sido amplamente esperada pelo mercado, entidades empresariais e sindicais veem na postura do Banco Central (BC) um entrave ao crescimento econômico num cenário de inflação em queda, desaceleração da economia e perda de fôlego do mercado de trabalho.

Em nota, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) avaliou que o BC desconsiderou “evidências robustas” de que a economia já permitiria iniciar um ciclo de redução da Selic. O presidente da entidade, Ricardo Alban, afirmou que a manutenção dos juros “é excessiva e prejudicial”, intensificando a perda de ritmo da atividade, encarecendo o crédito e inibindo investimentos. Para ele, há espaço para um ajuste gradual sem comprometer a convergência da inflação para a meta.

O economista-chefe da Associação Paulista de Supermercados (Apas), Felipe Queiroz, considerou que o BC mantém uma política desconectada da conjuntura nacional e internacional. Ele lembrou que países como os Estados Unidos iniciaram cortes enquanto o Brasil conserva uma das maiores taxas reais do mundo. Segundo Queiroz, a postura atual “prejudica investimentos, consumo e agrava entraves estruturais”, além de dificultar a condução da política fiscal.

Em tom mais moderado, a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) avaliou que a manutenção era esperada e reflete um ambiente ainda delicado. Para o economista Ulisses Ruiz de Gamboa, a inflação e as expectativas continuam acima da meta, e o contexto inclui expansão fiscal, resiliência do mercado de trabalho e incertezas internacionais. Ele afirmou que o comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) será decisivo para entender a sinalização dos próximos passos.

Em nota, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) classificou a decisão como um “descumprimento das necessidades da população e do setor produtivo”. A presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf-CUT) e vice-presidenta da CUT, Juvandia Moreira, disse que a Selic elevada desvia recursos do investimento produtivo para o “rentismo”. Economistas ligados à central afirmam que a inflação está controlada e que o aperto monetário já provoca queda no consumo, desaceleração do PIB e perda de dinamismo no mercado de trabalho.

A Força Sindical criticou de forma contundente a decisão, classificando-a como “vergonha nacional”. Para o presidente da entidade, Miguel Torres, o Copom favorece especuladores e estrangula a economia ao insistir em juros elevados. Ele afirma que a política atual prejudica campanhas salariais, limita o consumo e impõe obstáculos ao desenvolvimento. “Estamos vivendo a era dos juros extorsivos”, afirmou em comunicado.

Fonte: Agência Brasil

Senado aprova PL Antifacção com penas que podem chegar a 120 anos

 


O plenário do Senado aprovou nessa quarta-feira (10), por unanimidade, o projeto que cria um novo marco legal para o enfrentamento ao crime organizado no país. O texto reformula a proposta aprovada pela Câmara, em novembro. A versão do relator, senador Alessandro Vieira (MDB-SE), ao PL 5.582/2025, do Poder Executivo, retorna para análise dos deputados.

Conhecido como PL Antifacção, o texto, que passou também nessa quarta pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), aumenta as penas para integrantes de grupos criminosos: líderes podem receber condenações de até 60 anos, com previsão de aumento de penas em casos específicos para até 120 anos, segundo o relator. O projeto também torna mais rígidas as regras de progressão de regime e determina que chefes de facções e milícias privadas cumpram pena obrigatoriamente em presídios federais de segurança máxima.

Alessandro explicou que seu parecer buscou aprimorar o modelo de combate a facções e milícias que exercem controle armado sobre territórios, intimidam comunidades e limitam a presença do Estado. O relator afirmou ter sido pressionado pelo lobby de diversos setores como o de corporações, da academia, dos tribunais e dos ministérios públicos:

O lobby que não teve acesso a esta Casa, sob o ponto de vista estruturado, foi o das vítimas, foi o da população que fica diuturnamente à mercê do domínio de facções e milícias.  É em homenagem a essas, que não podem aqui acionar lobbies, que a gente faz o trabalho que faz aqui — disse. O relator removeu do projeto a tipificação do crime de “domínio social estruturado”, incluída pela Câmara para integrantes de facções, milícias ou paramilitares que controlam territórios. Vieira considerou que o conceito era amplo e pouco preciso, abrindo margem para distorções.

Durante a votação em plenário, senadores da oposição defenderam que o projeto equiparasse as ações de facções e milícias ao crime de terrorismo. Uma emenda apresentada pelo senador Eduardo Girão (Novo-CE) com esse objetivo, porém, foi rejeitada pela maioria dos senadores. O senador Carlos Portinho (PL-RJ) afirmou que esses grupos agem de forma a espalhar pânico e restringir o direito de ir e vir de toda a comunidade.

Bandidos e narcotraficantes que usam drones para jogar granadas a esmo, dentro de comunidades onde a polícia, está subindo. Esse ato é o quê? Bombas lançadas por drones, granadas. Isso é terrorismo puro, disse o senador, ao defender que facções e milícias que adotam esse tipo de conduta sejam enquadrados na legislação antiterrorismo.

O senador Jorge Seif (PL-SC) apoiou a mudança, dizendo que a intenção formal das organizações não muda o impacto de suas ações sobre a sociedade. “Mesmo que organizações criminosas não tenham esse objetivo, o efeito final é o mesmo”, declarou. O senador Eduardo Girão (Novo-CE) defendeu que o Congresso reconheça explicitamente a gravidade desses crimes. Terrorismo a gente tem que chamar pelo nome. O que está acontecendo no Brasil é terrorismo, disse.

Em resposta, Alessandro Vieira argumentou que a definição técnica de terrorismo não se aplica aos grupos que atuam no país, destacando que o terrorismo tem motivação política, ideológica ou religiosa. O relator afirmou que, apesar de produzir sensação de terror, a atuação dessas organizações visa apenas proteger atividades ilícitas e não pressionar governos ou populações por objetivos políticos. O senador lembrou que o enquadramento de um grupo como terrorista pode justificar ações militares e sanções externas contra o país.

Por mais que a sensação de terror seja uma consequência natural da ação das organizações criminosas, isso não as faz organizações terroristas. Não há nenhum benefício para o Brasil em reconhecer o Comando Vermelho, o PCC ou qualquer outra facção como terrorista, afirmou.  Uma das principais mudanças de Vieira foi a opção de atualizar a Lei das Organizações Criminosas, e não criar uma legislação paralela, abordagem que poderia gerar questionamentos e beneficiar condenados.

O relator também suprimiu dispositivos aprovados pelos deputados que, de acordo com sua avaliação técnica, violavam a Constituição, como: a extinção do auxílio-reclusão, a proibição de voto para presos provisórios, tipos penais considerados vagos e regras que enfraqueceriam garantias processuais. O parecer endurece penas para integrantes, financiadores e líderes de facções e milícias. Homicídios cometidos por membros desses grupos passam a ter pena de 20 a 40 anos.

O projeto define como facção criminosa qualquer organização que dispute ou controle territórios ou atue em mais de um estado. Integrar ou financiar esses grupos passa a ser punido com 15 a 30 anos de prisão. Para quem ocupa posição de comando, a pena pode ser dobrada e chegar a 60 anos. Além disso, o relator incluiu novas situações que permitem ampliar as punições, tanto para líderes quanto para membros de facções, milícias ou outras organizações criminosas, podendo elevar a condenação máxima para até 120 anos.

O Senado estabeleceu critérios mais severos para progressão: condenados por crimes hediondos devem cumprir o mínimo de 70% da pena no regime fechado; integrantes de facções ou milícias precisam cumprir 75% a 85%, dependendo das circunstâncias; reincidentes podem ter percentuais ainda maiores.

O texto atualiza instrumentos de investigação, permitindo: escutas ambientais e monitoramento por softwares especiais, com autorização judicial; acesso mais rápido a dados de investigados em hipóteses previstas em lei; pedidos emergenciais de informações, sem ordem judicial, quando houver risco à vida de alguém; interceptações telefônicas aceleradas, com autorização de até cinco dias e renovação possível.

O relator também restabeleceu a possibilidade de delatores atuarem como infiltrados — proposta original do governo que havia sido retirada no relatório da Câmara. O projeto formaliza as Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado (Ficcos), que reúnem polícias e órgãos de investigação. Além da Polícia Federal (PF) e das polícias estaduais, poderão participar o Ministério Público, Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Receita Federal e o Banco Central.

A proposta também cria um cadastro nacional de integrantes e empresas ligadas a organizações criminosas, que deverá ser replicado pelos estados.

O texto prevê o monitoramento de conversas e visitas a presos ligados a facções, mas mantém a inviolabilidade entre advogados e clientes, salvo em decisão judicial específica.

Pessoas condenadas por crimes previstos na Lei de Organizações Criminosas não terão direito à visita íntima.

O relator incluiu a criação de um tributo (Cide) sobre apostas online (bets), com alíquota de 15%, sobre transferências de pessoas físicas para as plataformas. Essa contribuição terá validade até a cobrança plena do Imposto Seletivo criado na reforma tributária e os recursos serão destinados ao Fundo Nacional de Segurança Pública. A arrecadação estimada é de R$ 30 bilhões por ano.

Alessandro também propõe uma regra temporária de regularização para bets que atuam sem licença, com previsão de arrecadação adicional de até R$ 7 bilhões. O relator eliminou as alterações feitas na Câmara sobre a destinação de recursos apreendidos para fundos de segurança. Em lugar disso, ele determinou que o governo apresente e regulamente, em até 180 dias após a sanção da lei, todos os fundos federais ligados à área de segurança.

O texto também fecha espaço para as bets que operam na clandestinidade, usadas para crimes, lavagem de dinheiro e concorrência desleal. Alessandro Vieira incluiu uma emenda de redação alinhada com a Receita e o Ministério da Fazenda que prevê medidas como a responsabilidade solidária de empresas de pagamento e instituições financeiras.  Uma bet ilegal só funciona porque alguém patrocina sua publicidade e porque alguma instituição permite o pagamento, afirmou.

A versão aprovada pelo Senado mantém o tribunal do júri para julgar homicídios ligados ao crime organizado e prevê medidas de segurança para jurados e testemunhas, como sigilo de dados e interrogatórios por videoconferência. O relator destacou que a proteção constitucional não pode ser retirada por lei comum.

Quem for condenado por integrar, apoiar ou liderar facções fica inelegível por oito anos, mesmo antes do trânsito em julgado. Servidores públicos que colaborarem com essas organizações ou se omitirem podem perder o cargo imediatamente.

Em razão da incidência do crime organizado no mercado de combustíveis, o senador incluiu regras mais rígidas de controle de formulação e venda de combustíveis na versão aprovada na CCJ, mas, no plenário, acatou emenda da senadora Tereza Cristina (PP-MS) para rever esse trecho da proposta. Ele também acatou parcialmente emenda do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) sobre o tema.

A formulação de combustíveis deve ser melhor debatida em outro momento e já se encontra na agenda regulatória da ANP, que tem enfrentado esse tema administrativamente, disse. O projeto exige que os postos de combustíveis e empresas da área façam o registro de operações de venda, transporte e armazenamento de petróleo, gás, biocombustíveis e combustíveis sintéticos.

Crime específico para recrutar crianças e adolescentes, com penas de 5 a 30 anos. Possibilidade de bloquear energia, internet e telefonia de investigados. Prazo de 90 dias para conclusão de inquéritos com investigados presos (270 dias para soltos), com possibilidade de prorrogação.

Com informações da Agência Senado

Fonte: Agência Brasil

Maranhão lança Campanha Dezembro Vermelho de prevenção ao HIV/Aids e outras ISTs

 






O Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), lançou nesta quarta-feira (10) a Campanha Dezembro Vermelho desre ano, voltada para a prevenção do HIV/Aids e de outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). A ação aconteceu durante café da manhã realizado no Rio Poty Hotel com a presença de representantes dos 33 municípios prioritários no Maranhão acompanhados pela SES.

 

Presente na solenidade, o superintendente de Atenção Primária à Saúde da SES, Willian Vieira, afirmou que o momento revela a importância da adoção das boas práticas. "O encontro foi uma oportunidade de dialogar com os municípios prioritários para reforçar a necessidade da ampliação das práticas efetivas de prevenção combinada contra o HIV, assim como de fortalecer o cuidado integral às pessoas, com atenção especial às ações voltadas à eliminação da transmissão vertical no estado", disse.

 

A campanha estadual reforça estratégias de prevenção combinada e estimula ações integradas em todos os 217 municípios, com ênfase nos territórios prioritários.  O objetivo é ampliar o acesso ao diagnóstico, tratamento e cuidados, alinhados aos princípios do SUS e articulados com entidades da sociedade civil.

 

O café da manhã teve como tema "Marcos e Conquistas, com Prevenção Combinada" e buscou ser um espaço de diálogo e de reconhecimento com os municípios prioritários que trabalham diretamente com as políticas de prevenção às ISTs no estado.  Durante o evento foi realizada a certificação do município de Imperatriz com o Selo Prata de Boas Práticas na Eliminação do HIV/Aids,1 por conseguir extinguir a transmissão vertical do HIV, ou seja, de mãe para filho, há mais de cinco anos.

 

De acordo com a coordenadora do Programa Municipal IST/Aids de Imperatriz, Kelma Costa, os impactos futuros no município são positivos. "Toda transmissão de HIV é completamente evitável. Só que, há muitos anos, era fato: se uma mãe estava grávida com HIV, você tinha um bebê com HIV. Não é um processo fácil, porque essas gestantes estão em um momento delicado. Elas descobrem uma gestação em que não vão amamentar o filho delas, descobrem um vírus que não tem cura. É nesse contexto que explicamos sobre o cuidado com a criança. Então, receber o certificado do selo tem impacto muito positivo para o nosso município", afirmou.

 

A certificação Prata do Selo de Boas Práticas na Eliminação do HIV/Aids é um reconhecimento do Ministério da Saúde para estados e municípios que se destacam nas ações de prevenção à transmissão vertical do HIV, exigindo indicadores fortes de testagem, tratamento qualificado para gestantes e acompanhamento de bebês expostos, como parte do programa Brasil Saudável, visando à eliminação da Aids como problema de saúde pública.

 

Para obter o Selo Prata é necessário comprovar bons resultados, entre os quais estão: ampliação da testagem, com acesso universal ao teste de HIV para gestantes; assistência qualificada, ofertando tratamento adequado para gestantes HIV positivas e acompanhamento dos recém-nascidos; indicadores, no alcance das metas em indicadores de impacto e processo, como a garantia de antirretrovirais e fórmula láctea; e possuir bases de dados destinadas à manutenção de sistemas de informação qualificados para monitorar os casos.

 

"O processo de trabalho em Imperatriz está focado em gestantes com HIV, pois uma atenção primária e pré-natal qualificados são cruciais para um acompanhamento da gravidez de qualidade. Nosso objetivo é garantir que o bebê não nasça com HIV, por isso o Governo do Estado não tem medido esforços para apoiar os municípios nesse processo, de forma que aqueles com mais de 100 mil habitantes repliquem a ação em seus territórios", enfatizou a chefe da Coordenação de Atenção às IST/Aids e Hepatites Virais da SES, Jocélia Frazão de Matos.

 

Presente no café da manhã, a secretária de Saúde de São Mateus do Maranhão, Lucélia Martins, compartilhou que o município também conta com um Serviço de Atendimento Especializado. "Desde 2019 não registramos o nascimento de crianças com HIV, e tudo isso graças a um serviço de qualidade, cujos pacientes recebem a medicação no município, não sendo necessário ter que ir até São Luís ou a Bacabal. É um incentivo do Estado, que faz parte dessa rede e que, diuturnamente, trabalha para que a gente possa ter um atendimento humanizado e preventivo".

 

Além da certificação com o Selo Prata concedida a Imperatriz, o momento também foi marcado pelo anúncio da implantação de três novos Serviços de Assistência Especializada (SAE) nos municípios de Zé Doca, Colinas e Paço do Lumiar.

 

Os novos serviços oferecerão cuidado ambulatorial integral e multidisciplinar, incluindo infecções associadas, como a tuberculose, garantindo acesso à saúde, fortalecimento da cidadania e melhores resultados clínicos e epidemiológicos.

 

A campanha

Este ano, a Campanha Dezembro Vermelho adotou o tema "Nascer sem HIV e Viver sem Aids" como forma de dar ênfase à redução das desigualdades e garantir o acesso das pessoas vulnerabilizadas às estratégias biomédicas e sociais disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

 

A estratégia visa democratizar o acesso à informação sobre a doença e suas formas de assistência para adolescentes, jovens, mulheres, pessoas idosas, gestantes e suas parcerias, gestores(as) públicos, bem como aos profissionais de saúde das diversas esferas da gestão pública e privada, sociedade civil, entre outros.

 

No Maranhão, 27.218 pessoas vivem com HIV e Aids, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES). O cenário epidemiológico de 2025, com registros até 30 de outubro, indica 2.060 notificações de HIV, 967 de Aids, 124 casos de gestantes vivendo com HIV e 265 óbitos.

 

Os dados são do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e do Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde do Brasil.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

Equatorial Maranhão promove mutirão de serviços em Imperatriz e Palmeirândia

 


Programação vai oferecer substituição de lâmpadas por LED, cadastro na Tarifa Social e regularização de débitos

A Equatorial Maranhão, por meio do Programa de Eficiência Energética, realiza, entre os dias 08 e 13 de dezembro, uma série de mutirões de atendimento em comunidades de Imperatriz e no município de Palmeirândia, com oferta de serviços gratuitos à população. As ações incluem troca de lâmpadas incandescentes e fluorescentes por LED, cadastro na Tarifa Social, negociação de débitos, além da distribuição de brindes. A iniciativa integra a Plataforma E+ e reforça o compromisso da Distribuidora em estar cada vez mais próxima dos clientes.

Em Imperatriz, o mutirão acontece no bairro Residencial Canto da Serra, neste sábado (13), das 8h30 às 11h30, na Rua Principal do bairro. Já no município de Palmeirândia, a Equatorial Maranhão também estará presente nos dias 10 e 11 de dezembro (quarta e quinta-feira) na Praça Santo Antônio, a partir das 08h às 16h, por meio do atendimento itinerante da Ação Carreta dos Direitos, que integra as ações do Projeto E+ Comunidade na região Noroeste do estado. Para participar das ações, os clientes devem levar RG, CPF, NIS (quando houver) e a conta de luz mais recente.

Serviço : Imperatriz

Residencial Canto da Serra

Data: 13 de dezembro (sábado)

Horário: 8h30 às 11h30

Local: Rua Principal – Bairro Residencial Canto da Serra.

Assessoria de Imprensa da Equatorial Maranhão

Terras indígenas: Senado aprova PEC do Marco Temporal

 


O senado aprovou nesta terça-feira (9) a proposta de Emenda à Constituição (PEC) 48/23 que estabelece a tese do marco temporal para a demarcação de terras indígenas.

A tese diz que os povos indígenas só teriam direito a áreas ocupadas ou sob disputa na data da promulgação da Constituição, em 5 de outubro de 1988.

Antes da votação, os senadores aprovaram um requerimento para estabelecer um calendário especial para análise da proposta, sem a necessidade de intervalo entre os dois turno de votação. Com isso, o texto foi aprovado por 52 votos favoráveis e 14 contrários no primeiro turno e com 52 favoráveis e 15 contrários no segundo. O projeto passará agora por análise da Câmara dos Deputados.

O texto diz que são terras tradicionalmente ocupadas pelos indígenas brasileiros aquelas que, na data da promulgação desta Constituição, eram, simultaneamente, por eles habitadas em caráter permanente, utilizadas para suas atividades produtivas, imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem-estar e necessárias a sua reprodução física e cultural segundo seus usos, costumes e tradições, vedada a ampliação além dos limites já demarcados.

Ainda de acordo com a proposta, ausente a ocupação tradicional indígena na data de promulgação da Constituição, ou o renitente esbulho comprovado, são válidos e eficazes os atos, os negócios jurídicos e a coisa julgada relativos a justo título ou a posse de boa-fé das áreas reivindicadas, por particular. O texto assegura o direito “à justa e prévia indenização”, pelo valor de mercado, da terra nua e das benfeitorias necessárias e úteis, pela União, em caso da desapropriação por interesse social. Além disso, abre a possibilidade de compensação à comunidade indígena com áreas equivalentes.

A PEC foi apresentada pelo senador Dr. Hiran (PP-RR) e recebeu relatório favorável do senador Esperidião Amin (PP-SC). A inclusão da proposta na pauta foi anunciada, na semana passada, pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP) como reação à decisão monocrática do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, de que apenas o chefe da Procuradoria-Geral da República (PGR) está apto a denunciar ministros da Corte ao Senado por crimes de responsabilidade.

Ao defender a proposta, Amin lembrou que o tema está na pauta do Supremo Tribunal Federal. A corte volta a debater o tema amanhã (10). Em 2023, o STF considerou que o marco temporal é inconstitucional. Antes de retomar o julgamento, o STF realizou diversas audiências de uma comissão de conciliação entre as partes envolvidas na questão. A conciliação foi convocada pelo ministro Gilmar Mendes, relator das ações.

“Creio que aprovando a presente Proposta de Emenda à Constituição, com a emenda que ora estamos apresentando a este Plenário, o Senado Federal cumpre inclusive o seu papel de estabelecer um saudável diálogo institucional com o próprio STF, sem afrontas de uma parte a outra, mas com respeito às visões diferentes para se criar uma legislação constitucional que equilibre o respeito às comunidades indígenas e o direito fundamental dos ocupantes de boa-fé à segurança jurídica”, justificou Amin.

Fonte: Agência Brasil

Site do governo visa chegar aos líderes do crime organizado

 


O secretário Nacional de Segurança Pública, Mario Luiz Sarrubbo, defendeu, nesta terça-feira (9), que o site Captura, lançado nesta semana pelo governo federal, tem como alvo principal chegar aos líderes do crime organizado. Em entrevista à TV Brasil, ele disse que o projeto ajudará a rede de segurança dos Estados e motivará denúncias por parte da população.

“A ideia é que se possa potencializar a possibilidade de captura. São criminosos que podem se dizer centrais para a estrutura do crime organizado”, afirmou. Sarrubbo destacou que se trata de um programa do Ministério da Justiça e Segurança Pública junto com as unidades federadas.

Para montar a lista de foragidos, cada unidade da federação deve elencar oito criminosos principais. Assim, a lista contará com 216 foragidos mais procurados do país. O site, segundo Sarrubbo, vai colaborar para que o ministério possa integrar ações de inteligência de forma que se possa chegar aos criminosos.

Ele explicou que, com a realização das capturas, a lista vai sendo atualizada. O secretário nacional contextualizou que o projeto se iniciou pelo Rio de Janeiro em vista de que “várias lideranças de organizações criminosas de todo o Brasil” estariam naquele Estado.

Sarrubbo acrescentou, também na entrevista, que o projeto contará com denúncias da população, mas que o Estado deve oferecer suporte de segurança a quem possa colaborar. “É muito importante que o Estado dê garantias de sigilo e de proteção a essas pessoas. E esses mecanismos estão sendo construídos.

Uma das possibilidades é que haja até pagamento de recompensas no futuro a quem puder colaborar. Segundo o Ministério da Justiça, está sendo montado um grupo de trabalho interno para discutir a viabilidade legal e prática dessa possibilidade a fim de ser implementada nas próximas etapas do programa.

“Isso está sendo construído com muita atenção para que isso possa estimular as pessoas a denunciarem”, disse o secretário.  O ministério informou que denúncias anônimas podem ser feitas pelos canais 190 e 197.

Fonte: Agência Brasil

https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2025-12/ministerio-da-justica-lanca-site-com-foragidos-mais-procurados-do-pais

 

Entidades condenam retirada da imprensa na Câmara

 


Entidades de defesa de jornalistas e associações de veículos de comunicação divulgaram notas de repúdio ao episódio de retirada e agressão a profissionais da imprensa na Câmara dos Deputados, na tarde desta terça-feira (9).

Nesta tarde, o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) ocupou a cadeira da presidência da Casa em protesto após o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos -PB), anunciar que levaria ao plenário o pedido de cassação do deputado. O parlamentar foi retirado à força por agentes da Polícia Legislativa Federal.

Neste momento, o sinal da TV Câmara, que transmitia ao vivo a sessão em plenário, foi imediatamente cortado e jornalistas, fotógrafos, cinegrafistas e assessores de imprensa foram retirados pela Polícia Legislativa do Plenário da Câmara

A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal (SJPDF) consideraram “extremamente grave o cerceamento ao trabalho da imprensa e à liberdade e ao direito de informação da população brasileira”. As entidades citam ainda graves episódios de agressões físicas a profissionais da imprensa e cobram explicações do presidente da Casa.

“Não podemos admitir que medidas autoritárias, que remontam às vividas em um período não tão distante durante a ditadura militar, sejam naturalizadas e se repitam em nosso Congresso Nacional – que deveria ser a Casa do povo e não de quem ataca os direitos da população. Seguimos atentos e acompanhando os desdobramentos desse lamentável e absurdo episódio”, criticaram.

Em outra manifestação conjunta, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), a Associação Nacional de Jornais (ANJ) e a Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner) também condenaram o cerceamento do trabalho da imprensa.

“O impedimento do trabalho de jornalistas e o corte de sinal da TV Câmara são incompatíveis com o exercício da liberdade de imprensa”, diz a nota. As entidades cobraram “apuração de responsabilidades para que tais práticas de intimidação não se repitam e que sejam preservados os princípios da Constituição Brasileira, que veda explicitamente a censura”.

Imagens e relatos mostram ação truculenta de policiais legislativos contra repórteres, cinegrafistas e fotógrafos que tentavam realizar seu trabalho. Alguns profissionais precisaram de atendimento médico por conta de agressões, que incluíram puxões, cotoveladas e fortes empurrões.

O Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) também criticou o episódio.

“De acordo com notícias veiculadas nos principais portais noticiosos, a TV Câmara teve seu sinal cortado às 17h34, mesmo horário em que os jornalistas começaram a ser retirados do plenário. As imagens da brutalidade, no entanto, foram registradas por outros parlamentares e outras pessoas que permaneceram no plenário e logo ganharam os principais portais noticiosos”, disse.

Em nota no X, o presidente Hugo Motta informou que determinou a “apuração de possíveis excessos em relação à cobertura da imprensa”. “Temos que proteger a democracia do grito, do gesto autoritário, da intimidação travestida de ato político. Extremismos testam a democracia todos os dias. E todos os dias a democracia precisa ser defendida. Determinei também a apuração de possíveis excessos em relação à cobertura da imprensa”, afirmou.

O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) ocupou a cadeira da presidência da Câmara dos Deputados, no plenário da Casa, na tarde desta terça-feira (9), e foi arrancado à força por agentes da Polícia Legislativa Federal.

A ocupação começou como protesto do parlamentar, após o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciar que levaria ao plenário o pedido de cassação do deputado, juntamente com os processos de Carla Zambelli (PL-SP) e Delegado Ramagem (PL-RJ), os dois últimos condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Os casos não tem relação entre si.

Além disso, Motta também pautou a votação do projeto para reduzir as penas dos envolvidos na trama golpista. “Que me arranquem desta cadeira e me tirem do plenário”, disse o deputado. Braga pode perder o mandato por ter agredido, com um chute, um militante do Movimento Brasil Livre (MBL), no ano passado, após ser provocado.

Colaborou Pedro Rafael Vilela

Fonte: Agência Brasil

FPM: municípios brasileiros recebem valor extra de R$7,6 bilhões no 1° decêndio de dezembro



Quantia será somada aos R$ 6,3 bilhões já previstos para os cofres municipais nesta parcela do mês

O primeiro decêndio de dezembro do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) contará com um valor extra de R$7,6 bilhões. Essa quantia se soma aos R$6,3 bilhões já previstos para esta parcela do mês.

O acréscimo corresponde à determinação prevista na Emenda Constitucional 55/2007. De acordo com a norma, 1% do total arrecadado com componentes do FPM entre dezembro do ano anterior e novembro do ano em curso serão transferidos aos municípios juntamente com o primeiro decêndio de dezembro do mesmo ano.

Na comparação com o mesmo período de 2024, o valor extra veio cerca de 16% menor. O especialista em orçamento público, Cesar Lima, aponta o fator arrecadatório como principal motivo para o resultado.

“Temos um resultado um pouco abaixo do que foi o resultado do ano passado, apesar do bom ano para o FPM. Isso pode ser muito devido ao mês de dezembro do ano de 2023, que foi muito bom, apesar do ano de 2024 ter tido um certo declínio nas contas do FPM.

Porém, Lima ressalta que qualquer valor extra contribui para o fortalecimento dos cofres municipais, pois auxilia no pagamento de contas previstas principalmente para o final do ano.

“Esses valores extras, apesar de serem um pouco menores do que o ano passado, com certeza ajuda muito os municípios a fecharem seus exercícios com pagamento de 13º de funcionalismo e outras despesas que possam haver nesse último mês do ano”, complementa.

Composição do FPM

Os recursos do FPM são formados por 22,5% do que a União arrecada com Imposto de Renda (IR) e com Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). A transferência dessa verba está prevista na Constituição Federal de 1988. O dinheiro do Fundo é considerado a principal fonte de receita de aproximadamente 80% dos municípios brasileiros.

Os percentuais de participação de cada município são calculados anualmente pelo Tribunal de Contas da União (TCU), levando em conta o número de habitantes de cada cidade e a renda per capita dos estados. Os municípios são divididos em três categorias: capitais, interior e reserva. As capitais dos estados e Brasília recebem 10% do FPM.

Os demais municípios brasileiros são considerados de interior, e embolsam 86,4% do fundo. Já os municípios de reserva são aqueles com população superior a 142.633 habitantes e recebem – além da participação como município de interior – uma cota adicional de 3,6%. 

FPM: aumento de 9% no valor convencional

Sem considerar o valor extra, mas apenas o valor habitual de cada decêndio, os municípios partilham nesta quarta um valor cerca de 9% maior do que o transferido na mesma parcela de 2024. Enquanto no ano passado as prefeituras receberam R$ 5,8 bilhões, este ano o montante foi de R$ 6,3 bilhões.

Fonte: Brasil61

terça-feira, 9 de dezembro de 2025

O IV CORRIDAÇO AVB BATE RECORDE DE PARTICIPANTES EM AÇAILÂNDIA ; CONFIRA O PÓDIO E AS IMAGENS DESTE GRANDE EVENTO!

 







O IV CORRIDAÇO AVB em Açailândia foi um grande sucesso de público, reunindo milhares de pessoas na manhã do último domingo (07/12). O evento contou com a realização da LASULMA por meio do Ministério do Esporte e da Lei de Incentivo ao Esporte com o patrocínio da AVB Aço Verde do Brasil, o grande evento esportivo teve uma novidade em 2025: foram 1400 inscritos de forma gratuita, sendo 800 através da lei de incentivo ao esporte e 600 vagas patrocinadas com recursos próprios da AVB.

A largada aconteceu às 06:30h, na Arena Cultural José Carlos Brandão, e contou com uma estrutura especial para os participantes, a programação foi desenvolvida com ; corrida, caminhada, percursos para crianças e percurso para cadeirantes. O evento teve duas categorias masculino e feminino geral, com percurso de 5 km.

No IV CORRIDAÇO AVB diversos atletas se destacaram em suas categorias, incluindo as modalidades gerais e categorias especiais. Os participantes venceram a chuva, as ladeiras, em um domingo especial cheio de energia e movimento!

SOBRE: A LEI nº 11.438/06 – Lei de Incentivo ao Esporte (LIE) –, como é mais conhecida, permite que recursos provenientes de incentivo fiscal sejam aplicados em projetos das diversas manifestações desportivas e paradesportivas distribuídos por todo o território nacional. Por meio de doações e patrocínios, os projetos executados via Lei de Incentivo ao Esporte atendem crianças, adolescentes, jovens, adultos, pessoas com deficiência e idosos. Mais do que um instrumento jurídico, trata-se de uma inovação e um avanço na consolidação do paradigma do esporte como um meio de inclusão social.



 IV CORRIDAÇO AVB : COLOCAÇÕES

 

- 5 KM GERAL MASCULINO ( GMS)

 

1) ANTONIO THIAGO 5074  -    TEMPO LÍQUIDO  0:16:34.609

2) FELIPE DUARTE COSTA 5201  - TEMPO LÍQUIDO 0:17:35:612

3) CARLOS ALBERTO 5689 – TEMPO LÍQUIDO  0:17:56.611

 

- 5 KM GERAL FEMININO ( GFS)

 

1) LUARA ROQUE TEIXEIRA  5856 – TEMPO LÍQUIDO  0:20:16.614

2) GEISLANE REIS LOPES 5778 – TEMPO LÍQUIDO 0:20:32.896

3) ANA PAULA SILVA SANTANA 5044 TEMPO 0:20:57.365

 

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Biotecnologia eleva o café mineiro a outro patamar de produtividade e sustentabilidade

 





Cafeicultura de Minas Gerais ganha reforço de microrganismos inteligentes, enquanto Superbac consolida presença em polos estratégicos do estado

A maior frente cafeeira do mundo está em Minas Gerais, estado que concentra cerca de 1,38 milhão de hectares de café e responde, sozinho, por mais de um terço da produção nacional, de acordo com a Conab.  Em um cenário de clima mais irregular, custos altos e pressão por sustentabilidade, a biotecnologia começa a redesenhar o manejo das lavouras, e empresas como a brasileira Superbac ganham espaço ao levar microrganismos benéficos para dentro do pellet de adubo, com reflexos diretos no enraizamento, na nutrição e na estabilidade de safra.

Segundo a Embrapa Café, a safra brasileira de 2024 somou 54,21 milhões de sacas de 60 kg, sendo 73% de café arábica, consolidando o país como maior produtor e exportador mundial. Em 2025, estimativas apontam que a cultura por aqui ocupa cerca de 1,85 milhão de hectares, reforçando a dimensão do desafio de produzir mais em uma área que aumenta devagar e sob estresse climático crescente. É nesse contexto que Minas Gerais, com 26,1 milhões de sacas estimadas para a safra atual, tornou-se um laboratório a céu aberto para soluções biotecnológicas.

Com mais de 20 anos de atuação em biotecnologia, a Superbac consolidou-se como referência em fertilizantes que combinam nutrientes minerais com um condicionador biológico de solo, baseado em bactérias selecionadas, a chamada tecnologia SMARTBAC. Tradicionalmente mais focada em cana-de-açúcar, cereais e hortifrúti, a empresa passou a olhar o café estrategicamente, especialmente em Minas Gerais, onde o cultivo é distribuído em polos como Cerrado, Sul, zonas de Matas e Noroeste do estado.

A companhia vem inclusive ampliando sua atuação em municípios como Monte Carmelo, Patrocínio, Patos de Minas, Ibiá, Araguari, Indianópolis e Coromandel, além de Unaí, Paracatu e Buritis, no Noroeste mineiro, área que reúne algo entre 250 e 300 mil hectares de café, segundo levantamento interno da empresa. “O café é hoje estratégico para a empresa por três razões principais: pelo peso econômico da cultura, pela necessidade de grandes volumes de fertilizantes e por uma classe produtora cada vez mais aberta a tecnologias que unam produtividade e sustentabilidade”, afirma Fabricio Avila Souza, gerente regional da Superbac.

Resultados no campo

Nas lavouras, o destaque é a linha de fertilizantes biotecnológicos Supergan, que leva microrganismos do gênero Bacillus para a zona radicular. Quando aplicado e encontra umidade e raízes ativas, as bactérias “acordam” e formam um biofilme, uma espécie de película viva capaz de liberar hormônios naturais, solubilizar fósforo retido, aumentar a eficiência de nitrogênio e potássio e melhorar a absorção de micronutrientes. Diferentemente dos adubos puramente minerais, essa combinação de fração orgânica altamente solúvel com microbiologia ativa reduz o efeito salino do potássio, diminui a lixiviação, melhora a estrutura física do solo e aumenta a retenção de água no perfil.

“Nas áreas tratadas, observa-se mais enraizamento, coloração mais intensa, folhas mais espessas e ramos com maior carga produtiva”, descreve o profissional da empresa, citando contrastes visíveis entre talhões que receberam o pacote biotecnológico e áreas conduzidas apenas com adubação química convencional. A empresa destaca ainda o efeito na recuperação pós-colheita, com redução da bianualidade, um dos problemas mais sensíveis do cafeicultor mineiro.

Os primeiros resultados mais consistentes vêm justamente de regiões de café de alta tecnologia, como o Cerrado Mineiro e a Campanha Sul de Minas, onde produtores já adotam manejo de precisão, irrigação em parte das áreas e nutrição baseada em análise de solo. Em áreas que passaram a utilizar a biotecnologia da Superbac, foram relatados incrementos produtivos já no primeiro ano de uso, ganhos em uniformidade das plantas e maior resiliência a períodos de veranico.

Em propriedades que adotaram essa tecnologia, houve relatados ganhos já no primeiro ano de uso, acompanhados de melhora na uniformidade das plantas, na qualidade da bebida e na redução de custos indiretos, graças à menor necessidade de correções nutricionais e intervenções emergenciais no campo.

Produtividade, solo vivo e café mais sustentável

Na prática, a biotecnologia tem sido apresentada aos produtores mineiros como um pacote tecnológico que atua simultaneamente em três frentes: planta, solo e resultado econômico. Ao melhorar o aproveitamento de nutrientes, a empresa afirma ser possível ajustar doses de fertilizantes sem perda de produtividade, o que, em um ambiente de insumos caros, se traduz em redução de custo por saca produzida. Ao mesmo tempo, plantas mais equilibradas nutricionalmente tendem a registrar menor pressão de doenças como ferrugem e cercospora, permitindo, em alguns casos, racionalizar o uso de defensivos.

Os ganhos ambientais também começam a ser medidos. Souza cita análises biológicas que indicam maior atividade microbiana e aumento de matéria orgânica em áreas tratadas, com potencial de maior retenção de carbono no solo. Isso é indicador que interessa tanto a programas de sustentabilidade quanto a projetos futuros de crédito de carbono ligados à cafeicultura. Para o produtor, porém, o que pesa primeiro é o resultado no talhão: raízes mais profundas, plantas mais vigorosas e ramos produtivos cheios, mesmo em anos de clima mais desafiador.

A aposta da empresa é que a biotecnologia deve se tornar um dos pilares da cafeicultura brasileira no médio prazo, especialmente à medida que aumentam os plantios sobre áreas antigas, com presença de nematoides e fungos de solo, e crescem as exigências de mercado por cafés produzidos com protocolos sustentáveis. Estudos citados por entidades do setor já apontam que compradores internacionais começam a pagar mais por cafés certificados e com práticas de menor impacto ambiental, tendência que tende a valorizar projetos que combinem produtividade e conservação de recursos naturais.

A biotecnologia deixou de ser “acessório” para assumir papel de eixo no manejo moderno desse grão O recado ao produtor é claro: quem busca mais produtividade, vigor, sanidade das plantas, menor bienalidade e melhor qualidade de solo tende a encontrar na biotecnologia um aliado decisivo. “Se o produtor quer uma lavoura mais equilibrada, produtiva e preparada para o futuro, precisa experimentar o potencial da biotecnologia”, afirma o especialista da Superbac.

Governo do Maranhão inicia pré-matrícula 2026 para Rede Pública Estadual

 


A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) deu início nesta terça-feira (9) ao período de pré-matrícula para o ano letivo de 2026 na Rede Pública Estadual de Ensino. Até o dia 9 de dezembro, os estudantes de outras redes que desejam ingressar na Rede Estadual poderão acessar o sistema de pré-matrícula on-line.

A Rede Pública Estadual oferece Ensino Fundamental, Ensino Médio Parcial, Ensino Médio Integral, Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema) Bilíngue São Luís e Santa Inês, além de vagas nas Creches do Centro e da Liberdade.

Agilidade e praticidade

Em 2026, a Seduc consolida o formato para o acesso de novos estudantes à Rede Estadual. Dividido em três etapas – Cadastro Antecipado, pré-matrícula on-line e etapa presencial (matrícula) –, o modelo segue aprimorado para trazer mais agilidade e organização ao processo.

A secretária de Educação, Jandira Dias, destacou o sucesso do formato e a expectativa para o novo ciclo. “A experiência do ano passado comprovou a eficiência do nosso novo sistema. Conseguimos eliminar as grandes filas e dar mais previsibilidade às famílias e às nossas escolas. Para 2026, mantemos esse modelo que prioriza a organização e a transparência, garantindo que todas as famílias tenham uma oportunidade justa e ágil de garantir uma vaga na nossa rede de ensino, que é referência no estado. Estamos preparados para receber nossos novos estudantes com toda a estrutura necessária para um aprendizado de qualidade.”

 

Pré-matrícula 2026

Para participar da pré-matrícula, é obrigatório que o estudante tenha realizado o Cadastro Antecipado, etapa inicial e essencial para habilitar o acesso ao sistema. Somente com o cadastro prévio é possível selecionar a unidade escolar de preferência no momento da pré-matrícula.

 

O sistema de pré-matrícula está disponível no site oficial da Seduc (educacao.ma.gov.br). Após essa etapa, os interessados deverão seguir as instruções detalhadas nos editais publicados no site e acompanhar o cronograma de matrículas.

 

Calendário e informações

A Seduc reforça que os pais, mães, responsáveis ou estudantes devem ler atentamente os editais publicados no site para compreender os critérios de ingresso, a documentação necessária e as orientações específicas de cada modalidade de ensino. O cumprimento dos prazos estipulados é fundamental para garantir a vaga desejada.

 

O período de pré-matrícula vai até 20 de dezembro de 2025. Em caso de dúvidas, a secretaria disponibiliza suporte por e-mail no endereço matricula2026@edu.ma.gov.br.

 

CRONOGRAMA DE PRÉ-MATRÍCULA 2026

Iema Bilíngue: a partir do dia 09 de dezembro, até o término do número de vagas.

Creche Liberdade e Centro: a partir do dia 10 de dezembro, até o término do número de vagas.

Ensino Fundamental: a partir do dia 11 e 12  de dezembro, até o término do número de vagas.

Ensino Médio (parcial e integral): 15 a 19 de dezembro.

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