Escolas destruídas, salas de aula
sem estrutura e abafadas, cadeiras quebradas e insegurança. É esse o triste
retrato da educação pública em São Luís, capital do Maranhão. Por saber disso,
o deputado estadual Wellington do Curso (PP) manifestou apoio aos professores
que, como forma de protesto pelas péssimas condições, começaram uma greve geral
nesse dia 01.
O deputado Wellington já havia
alertado para a possibilidade de greve, no dia 25 de maio, e já havia cobrado
um posicionamento da Prefeitura que, de forma omissa e negligente, ignorou a
problemática.
“Por meio do nosso projeto ‘De
olho nas escolas’, visitamos e conhecemos a realidade das escolas públicas. O
Prefeito desrespeita a educação em São Luís e maltrata os professores. São
salas precárias. Sem condições para funcionamento. Até agora, quantas escolas
foram reformadas? Onde está a parceria entre Governo do Estado e município?
Muito se fala em Escola Digna, que é uma ação do Governo do Estado. A UEB
Jackson lago, lá na Cidade Operária está em péssimas condições. A Escola
Nascimento de Moraes nem condição possui para funcionar. Por que não se faz a
parceria entre o Governo do Estado e Prefeitura também na educação? Foi apenas
uma parceria eleitoreira? Por que o Governo do Estado não faz uma parceria com
a Prefeitura e a auxilia na reforma das escolas municipais? Não se falou em
parceria na época da campanha? Quem tá mandando reformar não sou eu. É o
Ministério Público. Os professores, Sr.Prefeito, não estão querendo apenas
reajuste salarial. Eles querem melhorias que impliquem nas condições básicas de
funcionamento”, disse o professor Wellington.
Sobre a situação, o Sindicato dos
Professores do Magistério da Rede Municipal de São Luís (Sindeducação) destacou
a falta de compromisso por parte da Prefeitura.
"Não podemos nos calar
diante de tanto desrespeito por parte da Prefeitura de São Luís. Estamos mais
uma vez, lutando pela valorização dos profissionais do magistério e por uma
educação pública de qualidade. A categoria aderiu à greve e não vamos recuar",
enfatizou a professora Elisabeth Castelo Branco.
Ainda ao se pronunciar, o
deputado Wellington relembrou que essa não é a primeira vez em que a educação
pública é obrigada a parar por culpa exclusiva do Prefeito.
“Nessa gestão de Edivaldo,
infelizmente, já houve duas paralisações. Inclusive, uma que durou mais de 100
dias. Um prejuízo irreparável. Nós fizemos o alerta para essa greve desde maio.
Solicitamos que a Prefeitura adotasse uma providência para evitar e nada foi
feito. A Prefeitura preferiu se omitir e ignorar as demandas apresentadas. Em
uma gestão responsável, educação é prioridade, Prefeito. Por isso, deixo meu apoio incondicional aos
nossos guerreiros professores que, diariamente, sofrem com o descaso”, pontuou
o deputado.
De acordo com o Sindeducação,
entre as reivindicações dos professores, há o reajuste salarial de 7,64% nos
vencimentos, além de melhorias na infraestrutura das escolas e condições para
funcionamento, como salas de aula iluminadas, ventiladas e com materiais
básicos como pincéis e cadernetas. Até o presente momento, há escolas que, em
virtude da falta de estrutura, sequer começaram o ano letivo, a exemplo da UEB Leonel Brizola, no Turu; Escola Hortência Pinho, na Zona
Rural, entre outras.
Da Assessoria
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