Se a Justiça Eleitoral não cassar Michel Temer, é porque não quis. Os elementos técnicos para fazê-lo estão dados. Se o que vazou de delações premiadas e depoimentos sigilosos é digno de crédito, já está mais do que claro que a chapa Dilma-Temer nadou em recursos ilícitos, o que em tese basta para caracterizar o tal do abuso econômico.
A tese dos advogados de Michel Temer de que as contas da campanha presidencial e da vice-presidencial deveriam ser separadas é pueril. A racionalidade por trás de uma cassação por abuso de poder não é a incapacidade do candidato de manter o livro-caixa em ordem, mas o fato de que o dinheiro irregular confere uma vantagem indevida na obtenção de votos. E Temer, para o bem e para o mal, recebeu os mesmos 54,5 milhões de votos que Dilma.
Sem comentários:
Enviar um comentário
obrigado pela sua participação grato
por sua visita!...e fique a vontade para opinar.