Nos dias 06, 07 e 08 de abril, a
Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) realizou a formação para
acessibilidade na educação a distância, ministrada por professores da
Universidade Estadual de São Paulo (UNESP). O objetivo foi dá continuidade ao
processo de acessibilidade nos cursos presenciais e implantá-la, também, no
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) - educação à distância - para que se
possa alcançar, também, os alunos com necessidades educativas especiais na
inclusão.
A formação, que teve como tema
Educação Inclusiva e Gestão de Equipes Visando a Acessibilidade, foi voltada
para os colaboradores do Núcleo de Tecnologias para Educação – UEMA net, setor
que trabalha a EaD e a produção de tecnologias educacionais dentro da UEMA.
Participaram, também, os colaboradores do Núcleo de Acessibilidade da
Universidade.
“A inclusão tem que partir de
dentro da Universidade, porque ela precisa acolher o aluno independente das
suas diferenças. E é por essa razão que a formação se faz necessária, para
ajustar as condicionantes que tornam os cursos acessíveis”, disse a
Coordenadora Geral do UEMA net, Profa. Ilka Serra.
Durante os três dias, os
professores da UNESP, Danielle Santos, Uilian Vigentin, Erik Ferreira, Fabiana
Rodrigues e Cícera Malheiro, falaram sobre a educação inclusiva; gestão de
cursos acessíveis; implementação de materiais didáticos no AVA, seguindo o
padrão de acessibilidade; planejamento do Design Educacional dentro desse
contexto, etc. “A inclusão é o processo de valorizar as diferenças das pessoas,
reconhecendo suas habilidades, reestruturando a sua organização. Inclusão é
valorizar as diferenças”, explicou a professora Danielle Santos.
Além disso, a equipe ofertou uma
formação dos tutores. Na ocasião, buscou-se problematizar de que formas os
sujeitos constroem o conhecimento, a partir de seu repertório individual,
influenciado pela comunicação e pela colaboração no AVA para a construção do
conhecimento. E, também, de que maneira o tutor online pode atuar na mediação
nesses processos de aprendizagem, atuando, sobretudo, na resolução de problemas
e na acessibilidade pedagógica.
O professor Uilian Vigentim
destacou que não tem sentido disponibilizar um conteúdo acessível e de
qualidade se o usuário não consegue chegar até ele. "A ideia da formação é
melhorar esse cenário, estudando os recursos e construindo uma plataforma
pensada para pessoas cegas como eu, ou com outros tipos de deficiências, para
que o deficiente possa chegar com mais autonomia e independência ao conteúdo
final", ressaltou ele.
A coordenadora Ilka Serra, ainda,
relatou, que esse é um grande passo para a Universidade no sentido de cumprir
seu papel social. "Esta iniciativa reforça o compromisso da UEMA em prol
de uma sociedade mais inclusiva e justa", finalizou ela.
A Universidade abraça mais essa
missão, entendendo que é necessário aspectos efetivos de acesso ao conhecimento
para que haja autonomia e independência nas diferentes atividades propostas na
EaD, e assim permitir que a cultura inclusiva adentre este espaço.
Paula Lima - Jornalista - SRTE
920/MA
Coordenadora de Jornalismo e
Editora do Jornal Cazumbá
Assessora de Comunicação do
Núcleo de Tecnologias para Educação da UEMA - UEMANet
Assessora de Comunicação da
Secretaria de Turismo de São Luís - Setur
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