Secretário Neto Evangelista
explica que o programa consiste em propiciar cada vez mais o consumo de leite
para evitar déficits nutricionais.
|
O Governo do Maranhão, por meio
da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedes), realizou nesta
sexta-feira (04), cerimônia de assinatura ao novo Termo de Adesão de 28
municípios maranhenses ao Programa de Aquisição de Alimentos na Modalidade de Incentivo
à Produção e ao Consumo de Leite (PAA – Leite).
O secretário Neto Evangelista
destacou que o Programa tem como principal objetivo propiciar o consumo do
leite pelas famílias que se encontram em situação de vulnerabilidade alimentar
e nutricional, além de estimular o fortalecimento da agricultura familiar e a
geração de renda no campo, incentivando o desenvolvimento econômico dos
municípios contemplados.
“Com este novo convênio firmado
com o Ministério do Desenvolvimento (MDS), o Programa do Leite vai beneficiar
mais de 32 mil famílias maranhenses, com a distribuição de 39,5 milhões de
litros de leite por ano e, assim, contribuir com o fortalecimento do setor
produtivo local, garantindo a compra e o escoamento do leite dos pequenos
agricultores a preços mais justos e promovendo mais desenvolvimento para os
maranhenses”, declarou Neto Evangelista.
O secretário acrescentou que, a
partir de janeiro de 2016, mais 72 municípios serão beneficiados com o Programa
do Leite, chegando ao total de 100 cidades maranhenses executando o programa.
Para o prefeito de Codó, Zito
Rolim, a importância do Programa do Leite abrange dois extremos: a produção e o
consumo. “É uma felicidade ver o Programa sendo retomado pelo Governo do
Estado, porque ele é importante ao atender a dois eixos fundamentais: a
produção, porque vai ajudar diretamente os pequenos produtores a melhorar sua
renda, e o do consumo, porque beneficia aquelas famílias que mais necessitam do
apoio do poder público”, enfatizou o prefeito.
Também participaram do evento
prefeitos e secretários municipais dos 28 municípios maranhenses beneficiados
com o programa, além de entidades da cadeia produtiva do leite.
Como funciona.
Por meio de parceria com o MDS,
os Estados contratam organizações da agricultura familiar ou laticínios
responsáveis por recepcionar, coletar, pasteurizar, embalar e transportar o
leite para os pontos de distribuição ou diretamente para as unidades
recebedoras. O leite, que pode ser de vaca ou de cabra, deve ser oriundo de
produção própria dos agricultores familiares e cumprir com os requisitos de
controle de qualidade dispostos nas normas vigentes.
Segundo o coordenador do Programa
do Leite, João Batista Fernandes, o apoio dos municípios é fundamental para que
o Programa do Leite seja executado corretamente e atendendo ao público
adequado. “Os municípios precisam modernizar suas estruturas de distribuição e
montar equipes de profissionais capacitados para a boa execução do Programa. É
fundamental, por exemplo, a permanência de um nutricionista para fins de
acompanhamento da evolução nutricional das famílias beneficiárias”, destacou.
Para receber o leite, a família
precisa estar inscrita no Cadastro Único e, de forma prioritária, estar dentro
dos critérios do perfil do Programa Bolsa Família. Além destes, são
beneficiários pessoas atendidas pelas unidades recebedoras, ou seja, por
entidades da rede sócioassistencial, equipamentos públicos de alimentação e
nutrição e unidades da rede pública e filantrópica de ensino, dentre outras
entidades públicas, que sirvam refeições regularmente.
Já para fornecer o leite para
compra, os produtores deve ser agricultores familiares individuais ou agrupados
em associações e cooperativas, ou ainda produtores orgânicos ou agroecológicos,
povos e comunidades tradicionais e assentados da reforma agrária, desde que
estejam inscritos no Cad Único.
Fotos/Honório Moreira.
FONTE: sedesimprensa@gmail.com
Sem comentários:
Enviar um comentário
obrigado pela sua participação grato
por sua visita!...e fique a vontade para opinar.