Um trabalho da Universidade de Missouri, nos Estados Unidos, comprovou que os vícios do celular e de redes sociais como Facebook e WhatsApp podem ser comparados ao vício da droga, com síndrome de abstinência e consequências físicas ao usuário, ainda com alterações dos batimentos cardíacos e o aumento da pressão arterial.
Segundo o psiquiatra Andre Brasil, a pesquisa comprova a gravidade das alterações comportamentais que a dependência do celular provoca. "A falta do aparelho causa estados parecidos com o viciado em cigarro e outras drogas. O usuário fica irritado e impaciente quando não tem o smartphone por perto", diz.
Para a psicóloga Sabrina Vasconcelos, a causa do problema está no espaço crescente que o ambiente virtual vem tendo na vida das pessoas, "Há quem prefira ter 600 amigos na rede social e dez no mundo real", explica. Já na opinião do psiquiatra, a origem do vício muitas vezes está em questões emocionais. "assim como bebida, cigarro e outras drogas, o celular é usado para se fugir de dificuldades pessoais", avalia o especialista.
A psicóloga Andreia Calçada explica que esse vício atrapalha as relações pessoais e profissionais. Ela afirma ainda que a falta de contato com a aparelho causa sensação de perda. "As pessoas acham que, por não estarem olhando a todo instante o celular, estão perdendo o que está acontecendo. Tem a sensação de estarem sendo deixadas de lado".
Grupos de apoio e clínicas de recuperação
Dentro deste contexto, começam a surgir em várias partes do mundo grupos de autoajuda e até mesmo clínicas de recuperação para os viciados em celular e nas suas redes sociais.
Pergunto: você conhece alguém capaz de estar falando com você e ao mesmo tempo estar consultando ou respondendo alguma mensagem, numa das maiores falta de respeito que um interlocutor ou amigo pode presenciar?
Hora de muitos repensarem seus conceitos.
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