PALAVRA VIVA

Assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas; mas aquele que Glórias gloriam-se nisto: que ele entende e me conhece, que eu sou o Senhor que exerço bondade, justiça e retidão na terra, porque nestas coisas me agrado, diz o Senhor. (Jeremias" 9: 22-23).

O SIGNIFICADO DA VIDA

quinta-feira, 30 de junho de 2022

Golpes por meio eletrônico crescem 74,5% em um ano

 


De acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, os crimes de estelionato dispararam no Brasil ao longo do último ano. Foram notificados 1.265.073 casos em 2021, alta de 36% na comparação com as 927.898 ocorrências do ano anterior. Quando é feito o recorte de golpes especificamente por meios eletrônicos, o aumento é ainda maior: de 74,5%. O número de ocorrências do tipo passou de 34.713 para 60.519. Em 2019, último ano pré-pandemia, haviam sido 14.677 casos.

Clonagem do aplicativo WhatsApp e perfis falsos nas redes sociais são algumas das estratégias articuladas por criminosos. O Pix, por exemplo, após adesão em massa dos brasileiros, os roubos e furtos de celular também subiram. Foram de 825.923, em 2020, para 847.313 no último ano, permitindo com que quadrilhas especializadas multipliquem o prejuízo das vítimas com o aparelho em mãos.

Segundo levantamento do Estadão, neste ano de 2022, pessoas que residem em São Paulo, adotaram a estratégia de utilizar um celular reserva só para usar aplicativos de banco. O sociólogo e Diretor-presidente do Fórum, Renato Sérgio de Lima destacou que, quando se faz o recorte de 2018 a 2021, o aumento dos crimes de estelionato foi de quase 200%. “O crescimento é muito grande e reforça a ideia de que o Brasil vive um cenário de medo e insegurança extremos”, disse.

Renato Sérgio ressalta que o aumento da sensação de insegurança não está relacionado somente a crimes que envolvem morte, os homicídios inclusive tiveram queda em 2021. “É também medo de sair de casa e perder tudo”.

O aumento do estelionato, nesse cenário, estaria diretamente associado à nova dinâmica do Pix. “Continua tendo o valor inerente do celular, mas tem muito a ver com os golpes cibernéticos, do WhatsApp…”, disse o diretor-presidente do Fórum. “São golpes que foram se modernizando de acordo com as novas tecnologias, até porque elas avançaram, e as pessoas começaram a ser vítimas disso. Na essência, são golpes muito antigos repaginados pelo uso da tecnologia.”

Apesar do avanço dos golpes virtuais, essa é uma modalidade ainda especialmente subnotificada, uma vez que não há padronização para registro das ocorrências. O diretor-presidente do Fórum, relatou que os roubos e furtos, por exemplo, por vezes são tipificados como estelionato, o que cria imprecisão. “Vários Estados reconheceram a dificuldade de notificar.”

Outro ponto levantado pelo especialista é que as estruturas policiais dos Estados ainda não estão capacitadas para investigar o volume, e variedade, de golpes e destacou que os crimes de estelionato têm se mostrado uma área fértil inclusive para o crime organizado, que tem feito movimentos de aproximação de quadrilhas especializadas em aplicar golpes.

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