O presidente da Câmara dos
Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já busca convencer líderes políticos de que
não será candidato à reeleição caso substitua Michel Temer no cargo. Tenta
assim diminuir a resistência de outros presidenciáveis a seu nome.
Ele chega a dizer que sua
prioridade será eleger o pai, Cesar Maia, ao governo do Rio -o que o impediria
até mesmo de assumir a Presidência de forma definitiva para não tornar o
parente inelegível. Quase ninguém acredita na conversa.
Se acabar eleito presidente da
República de forma indireta, Maia teria três opções: sair já em abril para
concorrer a outro cargo, como exige a lei; não concorrer a nada, como promete;
ou tentar se reeleger, o que todos consideram líquido e certo.
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