Durante a Conferência Nacional
dos Legisladores e Legislativos Estaduais (CNLE), realizada anualmente pela
União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (UNALE) que aconteceu
em Foz do Iguaçu/PR, o deputado estadual Wellington do Curso (PP) foi eleito
vice-presidente do Parlamento Amazônico. A eleição foi realizada durante a
Assembleia Geral do Parlamento Amazônico e teve como destaque a discussão das
mudanças necessárias para o desenvolvimento do Brasil, a exemplo da ênfase na
educação pública. Para presidente, foi eleito o deputado Coronel Chagas
(PRTB/RR) em substituição ao deputado Sinésio Campos (PT/AM).
"O deputado Wellington
conquista esse importante cargo em consequência da sua forte atuação em defesa
do Maranhão e dos estados da região Amazônica. O Maranhão tem um grande
representante," destacou o deputado Sinésio Campos (PT/AM), ex-presidente
do Parlamento Amazônico.
De acordo com o deputado
Wellington, eleito vice-presidente do Parlamento Amazônico, esta é a
oportunidade de colocar o Maranhão no centro das discussões de preservação e
conservação da Amazônia maranhense, além de desenvolver políticas públicas
voltadas para a área de abrangência, bem como fomentar o desenvolvimento da
Região Norte do País. .
“A Amazônia maranhense é dona de
rica biodiversidade, pois ocupa 26% do bioma amazônico. Está em 62 municípios
do Maranhão e representa, em termos de bioma, 34% do território do Estado. No
entanto, ela corre o sério risco de desaparecer. Há anos vem sofrendo com
problemas como desmatamentos, retirada ilegal de madeira, mineração, produção
de carvão, caça excessiva e criação de gado, além de problemas de demarcação de
terras indígenas. Além disso, recebe pouca atenção do poder público estadual e
federal e sua importância é ignorada por grande parte dos maranhenses. Ao
assumir como Secretário de Direitos Humanos do Parlamento Amazônico, tenho a
oportunidade de colocar o Maranhão no centro das discussões de preservação e
conservação da Amazônia maranhense, além de desenvolver políticas públicas
voltadas para nossa área de abrangência. Mesmo com todas as dificuldades, há a
necessidade da percepção da sociedade maranhense, brasileira e internacional
sobre os problemas ambientais que ameaçam a Amazônia e a importância de sua
conservação certamente poderá salvar a última fronteira amazônica do Maranhão.
Quanto mais informações forem geradas e difundidas a respeito da região,
maiores as chances de conservação da nossa Amazônia para as futuras gerações.
Temos denunciado a redução de voos e o isolamento dos Estados que compõem o
Parlamento Amazônico, temos que fazer união de forças e reverter essa situação,
que com certeza será de suma importância para o turismo e desenvolvimento
econômico da região ”, afirmou Wellington.
O Parlamento Amazônico é formado
por deputados estaduais dos nove estados que compõem a Amazônia Legal
brasileira: Amazonas, Acre, Amapá, Roraima, Rondônia, Mato Grosso, Pará,
Maranhão e Tocantins. O grupo busca soluções para problemas vivenciados na
Amazônia, com alternativas que aliem desenvolvimento sustentável e crescimento
econômico.
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