Com intuito de disputar as
eleições de 2018, a nova sigla pode ser apresentada até o fim do ano e terá
como principal bandeira será a defesa da “família tradicional”.
A Assembleia de Deus, maior
igreja evangélica do Brasil, com 30% dos 42 milhões de fiéis contabilizados
pelo Censo 2010, articula para criar um novo partido político, que seria o 36º
do Brasil, e já planeja participar das eleições de 2018. É o que registra
matéria do jornal Folha de S. Paulo do último sábado (18/03).
Para a formação de um novo
partido, o Tribunal Superior Eleitoral exige a coleta de no mínimo 486 mil
assinaturas, ou 0,5% dos votos válidos registrados na última eleição para a
Câmara dos Deputados. Neste quesito, o projeto assembleiano do Partido Republicano
Cristão (PRC) sai na frente das outras 56 novas siglas que aguardam aprovação
do TSE.
O presidente da nova legenda,
deputado federal Ronaldo Fonseca (PROS-DF) disse à reportagem que o pedido de
registro já reuniu cerca de 300 mil assinaturas e ainda estima que o partido
deve nascer já com uma bancada de 20 deputados na Câmara.
A ideia é protocolar o pedido de
criação do partido até o fim do ano para que os parlamentares aproveitem a
janela partidária no início de 2018 e apostar nos cargos do legislativo no
pleito de outubro.
Segundo matéria da Folha, das
diversas ramificações da Assembleia de Deus (AD), a Ministério de Belém, com
sede em São Paulo, é a ala que fomenta a criação do partido. O coordenador
político das convenções da AD, Lélis Marinho defendeu, em entrevista ao jornal,
que a igreja tenha representatividade política e adiantou que a principal
bandeira será a família, “aquela chamada tradicional, com o princípio básico
bíblico da família hétero.”
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