O Movimento Reuniu Centenas de Pessoas
no Centro Comercial da Cidade.
Centenas de pessoas participaram
de um “CADEIRAÇO” em Açailândia na manhã desta terça-feira (25 de Outubro/2016).
Os manifestantes se reuniram na Rua Duque de Caxias, no Centro da cidade, para
cobrar melhores condições de acessibilidade.
A ação reuniu cadeirantes e
pessoas sem nenhum tipo de deficiência, como a instrutora do SENAC/Açailândia
Márcia Castelo entre outros atores da sociedade civil.
“Constantemente os nossos
direitos estão sendo violados e ninguém está fazendo nada. Então nós nos
reunimos para lutar para que as pessoas respeitem os direitos das pessoas com
deficiência”, disse WARDERSON, membro da ADEFIA - ASSOCIACAO DOS DEFICIENTES DE
ACAILANDIA e um dos participantes do ato.
Em nosso município existem
inúmeras Barreiras à acessibilidade que impedem as pessoas com alguma
deficiência física tenham autonomia no transporte e evoluam melhor, social e
economicamente.
A inclusão das pessoas com
deficiências na sociedade está ligada à inserção das mesmas na vida social,
econômica e política, assegurando o respeito aos seus direitos no âmbito da
Sociedade, do Estado e do Poder Público.
Quase todo mundo já se perguntou
um dia sobre o que é ser normal. Na sociedade em que a gente vive ser normal,
muitas vezes, é sinônimo de ser igual. Igual a um modelo padrão onde todos/as
devem se encaixar e quem não está dentro deste modelo “ideal de pessoa” é
excluído da sociedade. Talvez isso justifique tanto preconceito e tantas formas
de discriminação.
Deficiência é todo e qualquer
comprometimento que afeta a integridade física da pessoa e traz prejuízos para
a sua locomoção, coordenação de movimento, fala e compreensão de informações
afetando o relacionamento com as outras pessoas.
As pessoas com deficiência são
vistas, geralmente, como incapazes de ter vida social por si, mesmo dando
demonstrações cotidianas de suas capacidades e habilidades. São indivíduos
ativos que usam outros meios além das pernas para se movimentar, que decifram o
ambiente com outras partes do corpo e não simplesmente com os olhos e ouvidos,
são aqueles que lêem com os dedos ou que falam com os gestos e pensam por
imagens. Assim, podem namorar, estudar, trabalhar, enfim, fazer tudo que todas
as pessoas fazem, desde que garantidas as condições de acessibilidade que devem
ser assegurada para todos/as.
O ato contou com a participação
de pessoas com deficiência, dos Jovens Aprendizes do SENAC, Membros da
APAE/Açailândia, Professores de Educação Física do Município, Agentes de
Trânsito do DMT, Membros da ADEFIA, IMPRENSA local, gerentes de empresas e seus
funcionários além de lojistas do centro comercial de Açailândia.
Josinaldo Smille
Açailândia-Maranhão
Blog Folha de Cuxá
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