Criadores de peixe tem recebido capacitação do Sebrae por meio do Projeto de Piscicultura. |
Tanques de piscicultura do criador Robson Carneiro em Grajaú. Além de redução nos gastos com ração, este ano a estimativa é que a produção triplique. |
Piscicultor Robson Carneiro tem experimentado diferenciais em seu negócio a partir das capacitações do Sebrae. |
Um grupo de 15 criadores de
peixes está sendo acompanhada pelo projeto de piscicultura, desenvolvido pelo
Sebrae, por meio de sua regional em Grajaú.
O Sebrae, por meio da regional de
Grajaú está realizando, desde março deste ano, consultorias de desenvolvimento
tecnológico para um grupo de 15 produtores de peixe em viveiros escavados na
cidade de Grajaú.
As espécies cultivadas são
principalmente tambatingas, que é um híbrido formado a partir do Tambaqui e da
Pirapitinga, que se desenvolve muito bem quando colocado em condições
favoráveis de qualidade da água. Baseado nisso, o trabalho consiste em três
vertentes: qualidade de água, manejo alimentar, controles e custos de produção.
O ciclo de produção está previsto
em três fases a partir do cultivo do alevino, culminando com uma engorda que
varia de 4 a 6 meses, onde o peixe pode chegar a 2 kg, com uma conversão
esperada entre 1,3 kg e 1,5 kg de ração para cada 1 kg de peixe produzido.
Um bom exemplo dos resultados
obtidos é Robson Carneiro, piscicultor incluído no grupo que está sendo
atendido pelo projeto de piscicultura do Sebrae desde março. Robson está com
seu primeiro ciclo de produção quase concluído, com peixes chegando a média de
1kg de peso, vivo. De acordo com Robson, a qualidade da água realmente faz
muita diferença e os custos de produção diminuíram em 50% neste ciclo de
produção orientado. Tudo graças á consultoria do Sebrae.
“Antes da consultoria do Sebrae
eu usava 150 sacos de ração e hoje, estou usando 70 sacos para a mesma
quantidade de peixe produzida, que é de 12 mil peixes em cada ciclo, reduzindo
assim para 50% o custo com ração. Sem falar que antes só conseguia produzir um
ciclo por ano e agora serão três ciclos.”, afirmou Robson.
Os produtores estão investindo
agora em espécies nobres, como o pintado, esperando melhorar ainda mais sua
competitividade. De acordo com o gestor de projetos do Sebrae em Grajaú, André
Veras, responsável pelo projeto de piscicultura na regional, o desafio agora
são as outorgas de uso de água junto à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e
Recursos Naturais (SEMA) e benefícios de programas, como “o horário do
aquicultor” , junto a Companhia Energética do Maranhão (CEMAR).
Para o gerente regional do Sebrae
em Grajaú, Wamberg Amaral, esse trabalho desenvolvido pela instituição é de
extrema importância para o desenvolvimento produtivo da piscicultura da região,
haja vista, que a produção antes era realizada de forma amadora e sem os
cuidados necessários para um bom resultado.
“O projeto está contribuindo
muito com a qualidade especifica do peixe, desde o manejo com a alimentação,
melhorando o sabor do peixe na mesa, até aos custos com a produção. Sendo que a
quantidade de ciclo triplicou e os custos diminuíram. Esse é nosso objetivo ao
realizar trabalhos com empreendedores rurais da região, gerar o
desenvolvimento”, concluiu Amaral.
Ângela Barros,
Assessoria de Imprensa da
Regional de Grajaú.
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