Um padre morreu ao ser degolado
nesta terça-feira, na tomada de reféns em uma igreja de
Saint-Étienne-du-Rouvray, na região da Normandia. Dois homens armados com
facas, que acabaram mortos pela polícia, sequestraram o padre, junto com duas
freiras e dois fiéis na igreja, pouco antes das 11 horas da manhã (6h no
horário de Brasília). O arcebispo da cidade que fica a 125 quilômetros de
Paris, Dominique Lebrun, indicou que a vítima se chamava Jacques Hamel e tinha
86 anos. Segundo fontes policiais, além do padre assassinado, um dos reféns
está “entre e a vida e a morte”.
O presidente socialista inútil,
incompetente, François Hollande, afirmou logo após o incidente que os dois
sequestradores “alegaram ter ligação com o Estado Islâmico”. Em seguida, a
agência Amaq, órgão de propaganda dos terroristas, confirmou que o ataque foi
executado por “dois de seus soldados”. “Os autores responderam aos chamados
para atacar os países da coalizão internacional que luta contra o EI”, divulgou
o grupo.
A seção antiterrorismo da
Procuradoria da França já assumiu a investigação, segundo informou o Ministério
do Interior, e prendeu uma pessoa relacionada ao caso. Falando do local do
ataque, Hollande também comentou que o grupo extremista “declarou guerra”
contra a França e que é preciso que o país “comande essa batalha”. Já o
primeiro-ministro, Manuel Valls, disse que os franceses “permanecerão unidos”
diante deste “ataque bárbaro”.
A França, que foi alvo de três ataques de
grande porte nos últimos 18 meses – 17 mortos em janeiro de 2015, 130 mortos em
13 de novembro daquele ano e mais 84 mortos no dia 14 de julho de 2016 – vive
afundada no medo de novos atentados terroristas. Depois do ataque em Nice, o
governo estendeu por seis meses o estado de emergência, em vigor desde o episódio
do final de 2015.
O padre degolado hoje por
terroristas chamava-se Père Jacques Hamel. Ele nasceu em 1930, em Darnétal, e
há mais de cinco décadas era sacerdote na igreja de Saint-Etienne-du-Rouvray,
onde foi brutalmente assassinado. Conhecido pelos fiéis como "Pai
Hamel", o religioso poderia ter se aposentado aos 75 anos, mas dizia se
sentir forte para continuar trabalhando.
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