PALAVRA VIVA

Assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas; mas aquele que Glórias gloriam-se nisto: que ele entende e me conhece, que eu sou o Senhor que exerço bondade, justiça e retidão na terra, porque nestas coisas me agrado, diz o Senhor. (Jeremias" 9: 22-23).

O SIGNIFICADO DA VIDA

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Ossadas são encontradas em terras do fazendeiro exibido pelo Fantástico

LIDIANE CORRÊA
ESPECIAL PARA O JP



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O fazendeiro Adelson Veras Araújo e seus dois filhos, evolvidos nas denúncias feitas pelo Fantástico, da Rede Globo, chegam a São Luís, na manhã de hoje e serão apresentados na Superintendência de Polícia Civil do Interior (SPCI). Eles foram presos na última sexta-feira, 28, em Açailândia, acusados de envolvimento em vários homicídios.


Na última segunda-feira, 31, delegados e agentes das delegacias regionais de Zé Doca e Açailândia, com o apoio do Instituto de Criminalística (Icrim), da Comissão de Direitos Humanos de Imperatriz e do Grupo Tático Aéreo (GTA), conseguiram localizar as ossadas de dois lavradores mortos, em 2008, a tiros, e golpes de foice. Um deles teria sido enterrado ainda vivo, em uma das fazendas de propriedade de Adelson Araújo, no município de Centro Novo.

De acordo com o delegado Jair Lima de Paiva, titular da Superintendência de Polícia Civil do Interior, as mortes dos lavradores foram motivadas por divergência entre empregados dessa fazenda em Centro Novo, que na época era de propriedade de Adelson. Há também a informação de que o fazendeiro teria ameaçado um dos lavradores, encontrado morto, porque a vítima cobrava dívidas trabalhistas.

Ao todo, já foram presos cinco dos oito envolvidos nas mortes em Centro Novo, que serão trazidos para a capital nos próximos dias, devido à falta de vagas nas penitenciárias.

Investigação – Há aproximadamente três anos, a SPCI, em apoio à Delegacia Regional de Zé Doca, investiga a participação do fazendeiro Adelson Araújo, filhos e funcionários, no desaparecimento dos dois funcionários. A identificação dos envolvidos, segundo o delegado Jair de Paiva, aconteceu em abril de 2009 e o pedido de prisão dos suspeitos foi decretado em julho do no mesmo ano. O delegado contou que as denúncias feitas pela Rede Globo só serviram para macular o trabalho feito pela polícia do Maranhão.

Indagado pela reportagem do Jornal Pequeno, por que os suspeitos ainda não estavam presos, o delegado informou que se tratava de uma estratégia da polícia, pois se tivessem efetuado a prisão, naquele momento, não seriam localizados os cadáveres dos lavradores. Ele acredita que os demais envolvidos se encarregariam de sumir com as ossadas, para que não se chegasse à prisão das demais pessoas envolvidas no caso.

Jair de Paiva destacou as dificuldades enfrentadas na investigação dos crimes, nas cidades de Centro Novo e Açailândia. Ele disse que as testemunhas, temendo represálias, se calavam diante dos interrogatórios nas delegacias.

O juiz Paulo Teles, da Comarca de Maracaçumé, decretou a prisão temporária por trinta dias de Adelson Veras Araújo e de seus dois filhos. Eles responderão por homicídio e ocultação de cadáver.

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